segunda-feira, 30 de junho de 2008

O DIFÍCIL É COMEÇAR...
Neste Sábado conversei com uma amiga que acabou de terminar um namoro de 4 anos. Ela me contou toda empolgada que começou a correr... Lógico que recebeu prontamente o meu apoio moral. Já até tentei convencê-la a não só correr por prazer, mas também participar de algumas provas que além de fazer um bem danado de quebra ainda nos traz dezenas de amizades bacanas.
O engraçado é que ela me disse que só consegue correr 5 minutos, caminhar 5, correr 5, caminhar 5...que era exatamente o treino que eu estava fazendo quando voltei a correr após a gravidez. Isso não é vergonha não...pois o importante já foi feito, começar a correr.
Muita gente me pergunta por onde começar, que treino fazer, onde correr, que tênis usar, mas muita calma nessa hora...
O universo da corrida é muito amplo, e muito subjetivo também, já que cada pessoa é uma pessoa, e cada treino é individual.
Não me lembro bem qual a distãncia que eu comecei a correr, até porque, como toso sabem aqui, corro desde os 14, então, fica difícil. Mas tenho certeza, não saí correndo 10km logo de cara. E é justamente isso que as pessoas tem que entender.
Começar a correr não quer dizer correr mesmo... pode começar alternando trotinhos com caminhada. Isso não o fará menos corredor.. sim, voc~e pode espalhar por aí que é um corredor sim!
Como eu disse, o difícil é começar, e a partir daí, e só a partir daí, traçar uma meta. Por exemplo: Pra que sair correndo que nem louco, dar tiros intermináveis, fazer longões, se seu objetivo é somente manter a forma? Calma, pise no freio, vá devagar. Que tal correr 8km, no dia seguinte correr 5km, no outro descansar...
Agora se realmente quer começar a participar de competições a história é outra, aliás bem diferente, pois o cuidado deve ser dobrado. Não pense que irá começar a correr hoje e dali há 30 dias estará pronto para encarar uma competição de 10km...até porque 10km é chão viu? Comece devagar, alterne terrenos, faça tiros 200m, 300m, 500m, mas aumente gradualmente, senão a consequência será até previsível...irá ter que parar de correr antes mesmo de participar de uma prova, pois com certeza se lesionará.
Eu sei que quem começa a correr acha que tem que ver resultados rápidos, mas um corredor deve ter paciência, aliás todos os grandes corredores tem paciência e devem conhecer acima de tudo o limite do seu corpo. Quem nunca viu Marizete de Paula parar no meio de uma prova porque achou que devia? Quem nunca viu um queniano participar de uma maratona e não concluir a prova? É assim que funciona. Sempre procuro dar apoio a quem me diz que quer começar ou que começou a correr, mas meu apoio vai junto com um pacote de instruções.
Tenho uma conhecida que começou a participar das competições. Na verdade desde o início achei que ela estava exagerando um pouco, já que participava de muitas provas uma atrás da outra. E não eram só provas de 10km não, onde os músculos descansam com mais facilidade não, eram provas de 21, 25...e assim ia...Conclusão, no domingo que eu participei do Comapeonato Santista, não a vi, e perguntei a um amigo em comum onde ela estava. Recebi a notícia, mas não muito surpresa, de que ela foi obrigada a parar definitivamente com a corrida e inclsuive sofrerá uma complciada operação no joelho. Isso por que? Porque treinava, treinava, sem descanso, com dores nos joelhos, mas que a ãnsia de resultados a fizeram fechar os olhos para tais consequências.
Portanto, para aqueles que começaram agora, corram sim, mas com prudência, vá ao médico, faça um check up e divirtam-se acima de tudo com os treinos. O nosso corpo não precisa ser judiado para que tenhamos bons resultados na corrida, muito pelo contrário, ele tem que estar bem, saudável...
Amanhã, eu vou postar aqui um matéria para quem quer começar a participar d eprovas de 10km....

domingo, 29 de junho de 2008


Domingos da Silva e Marizete Moreira vencem Maratona no Rio


Com a participação de quase 14 mil corredores, aconteceu neste domingo a Maratona da Cidade do Rio de Janeiro. Na prova principal, a vitória foi de Domingos Nonato da Silva, com tempo de 2h17min20, e no feminino, de Marizete Moreira dos Santos, com 2h39min09. Já na Meia-Maratona, Luis Paulo da Silva (1h04min08) foi o vencedor, com Simone Alves da Silva (1h19min15) sendo a primeira entre as mulheres.
A maratona deixou grande expectativa até o final, só sendo decidida no último quilômetro da prova. Os primeiros trechos foram equilibrados, com destaque para Ivanildo Pereira dos Anjos, que abriu larga distância a partir dos 14 km, liderando até a subida da Avenida Niemeyer, em São Conrado, pouco depois da metade da prova. À partir desse momento, no entanto, o segundo pelotão o alcançou, com Domingo Nonato da Silva, aparecendo pela primeira vez entre o grupo de frente, para depois se sagrar campeão.
Foi uma prova muito boa de correr, mas não foi nada fácil. A torcida me ajudou bastante, me hidratei bem e consegui vencer. Eu esperava fazer uma boa maratona aqui no Rio, mas
vencer foi uma surpresa para mim”, afirmou Domingos.
Já Marizete Moreira dos Santos, de 33 anos, chegou com boa vantagem de Edielza Guimarães, cruzando a linha de chegada dois minutos a frente da adversária.
Hoje foi o meu dia. Estava tudo lindo e maravilhoso e a corrida foi excelente, foi tudo perfeito. Saí na frente, meu treinador pediu para eu ir para cima com tudo, e fiz o que ele pediu. Moro em Brasília e lá o clima é muito seco. Quando chego para correr no Rio de Janeiro é uma alegria só. A gente consegue respirar mais fácil. É ótimo correr aqui.”, comentou.

Ps.: A foto de Nonato foi da corrida copore 2006 e não da maratona...


Tyson bate recorde americano dos 100m e desbanca marca de Greene

Campeão mundial dos 100 metros, Tyson Gay bateu o recorde dos Estados Unidos da prova ao fazer 9s77 na seletiva do país para as Olimpíadas de Pequim, na cidade de Eugene.
Gay venceu a primeira série das quartas-de-final, e reduziu em dois centésimos a marca que Maurice Greene havia alcançado em 1999.
O segundo lugar foi para Jeffery Demps, com uma marca de 10s01, que virou o novo recorde americano júnior. A segunda eliminatória foi vencida por Travis Patton, com 9s89, à frente de Rodney Martin (9s95) e Mark Jelkss (9s96). Na terceira, vitória para Darvis Patten, com 9s89, com Ivory Williams em segundo (9s94).

Juliana é ouro e ainda acredita no índice


Mulher do fundista Marilson Gomes dos Santos, Juliana Paula dos Santos venceu os 1.500m no Troféu Brasil, em São Paulo, mas ainda não realizou o projeto de conquistar vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Juliana garantiu o ouro com a marca de 4min20s93, sendo o índice B de 4min08, exatamente a melhor marca que ela já fez na vida.
O prazo para obtenção da marca termina em 20 de julho e ela não desanima, descartando qualquer pressão pela limitação do tempo. "Isto não pressiona porque esta será minha primeira Olimpíada. É como para o meu primeiro Pan, quando comecei a sonhar e não consegui, mas fui no segundo. Estou sonhando, mas a trilha é difícil, sei que o caminho é duro e não é fácil".
O marido, já classificado para as provas de 10.000m e maratona serve de exemplo para a meio-fundista. "Para mim, ele é o melhor corredor do Brasil e também está indo para sua primeira Olimpíada".
A tentativa do índice será feita na Europa, para onde viaja na próxima semana, provavelmente em alguma prova da Espanha ou Alemanha. "Na Europa são provas fortes com bom clima e adversárias difíceis, mesmo que seja sétima provavelmente consigo".
A tentativa do índice neste final de semana foi atrapalhada por um problema estomacal. "Estou sem lesão, foi uma coisa que calhou de acontecer no Troféu, mas em uma semana estou de volta", promete.
Mesmo que não vá para a China para
competir, Juliana estará em Pequim torcendo para Marilson. "Se eu não for (classificada), a gente vai se encontrar lá".
Evelyn desbanca favoritas, faz índice e vence os 200m

A carioca Evelyn Carolina dos Santos chegou a ser dada como carta fora do baralho no atletismo, mas deu a volta por cima e surpreendeu as principais favoritas nos 200m do Troféu Brasil, em São Paulo, conquistando não apenas o título da prova, mas também o índice B para os Jogos Olímpicos de Pequim.
Evelyn venceu a disputa com o tempo de 23s08. Ela deixou para trás as duas atletas que já tinham o índice B nesta temporada, Vanda Gomes e Thaissa Presti. Vanda foi a terceira colocada (23s40) com Thaissa em quarto (23s57). O segundo lugar foi de Rosemar Maria Neto (23s24).
O desempenho desta manhã deu à velocista carioca a vaga temporária para a China. A confirmação sai apenas em 20 de julho, porque até outra
atleta, ou ela própria, pode conquistar o índice A. Evelyn é a legítima herdeira de uma tradição de velocistas. O pai, Nelson Rocha foi finalista olímpico com o 4x100m nos Jogos de Moscou e Los Angeles. Recordista mundial dos 100m (10s22), também conquistou o título com o revezamento no Mundial de 79. A mãe de Evelyn é Sheila de Oliveira, medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos de 87.
Mas as corridas não foram a primeira paixão de Evelyn, que começou no esporte pela patinação. Apenas aos 10 anos, pediu à mãe para praticar atletismo. A primeira reação materna não foi muito favorável, afirma o pai, mas a argumentação posterior, de que a mãe havia conhecido o mundo com o esporte, convenceu.
Apontada como uma das promessas da nova geração do atletismo, Evelyn, de 23 anos, sofreu um baque na carreira em 2005. No final do ano, precisou passar por uma cirurgia no joelho esquerdo e perdeu 80% da cartilagem na região.
Durante quase 2 anos, ela ficou afastada das pistas e a carreira foi posta em cheque. Por isso, hoje, ao conquistar o título do Troféu, o primeiro de sua carreira, ela "não sabia se gritava ou chorava".
Para o pai, que veio acompanhar a performance da filha, a sensação foi muito maior que a de seus tempos de competição. "É muito mais emocionante do que quando conquistei a vaga (olímpica). Ela é meu bem mais valioso", confessa emocionado. "Depois do problema (no joelho), deram ela como acabada, mas nós continuamos acreditando nela. Foi uma vitória dela, do sacrifício dela".
Além da conquista pessoal da filha, Nelson acredita que o resultado também ajuda o esporte carioca. "Foi uma vitória do Rio, que está tão por baixo em termos de investimento".

Marilson conquista segundo ouro antes de Pequim


O brasiliense Marilson Gomes dos Santos conquistou sua segunda medalha de ouro no Troféu Brasil ao vencer os 5.000m neste domingo, no Estádio Ícaro de Castro Mello, em São Paulo. Classificado para os Jogos Olímpicos de Pequim nos 10.000m e na maratona, ele não registrou índice para os 5.000m. Marilson venceu com 13min59s57, sendo o índice B 13min28, mas obter a marca também não era uma ambição do fundista.
Na verdade, ele participou da prova apenas para ajudar sua equipe, a BM&F Atletismo, na disputa pelo título geral do Troféu. "A equipe está aí brigando pela vitória e nada mais justo que contar com minha colaboração", afirmou o corredor. "O objetivo é marcar o maior número de pontos para a equipe", completa, descartando qualquer interesse em também correr a distância na China.
"É difícil treinar para provas curtas e longas", justifica, repetindo que o grande foco em Pequim é mesmo a maratona. "Onde há chances reais de medalhas. Os africanos vão dominar as provas de 5.000m e 10.000m", ressalta.
Mesmo com o foco, ele e seu técnico, Adauto Domingues, não descartam totalmente uma participação nos 10.000m na China. Quando venceu a prova, em São Paulo, na última quarta-feira, Marilson afirmou que esta seria uma possibilidade para quebrar a ansiedade da estréia antes da maratona, disputa que fecha o calendário olímpico.
A presença, contudo, só será confirmada já na China. "Temos de ver como ele vai chegar lá. Ver se ele não estará muito cansado", destaca o técnico Domingues.
A falta de pressão na luta pelo índice dos 5.000m foi um dos pontos a favor destacados pelo fundista para o resultado desta manhã. "Entro na prova com uma responsabilidade a menos".
QUE APOSENTADORIA, QUE NADA...


André Domingos tinha anunciado a sua aposentadoria após o Troféu Brasil de Atletismo, todavia mudou de idéia e promete que até 20 de julho ainda estará na briga por uma vaga em Pequim no revezamento 4x100. Atualmente a última vaga está com Rafael Ribeiro que deu algumas declarações ao Globo Esporte, que inclusive deixaram André Domingos um pouquinho revoltado...dá uma olhadinha aí no link que também fala de algumas provas femininas de atlestismo...



http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM847981-7824-POLEMICA+FAZ+ANDRE+DOMINGOS+ESQUECER+APOSENTADORIA,00.html

sexta-feira, 27 de junho de 2008

CORRENDO UMA MEIA-MARATONA...



Eu bem me lembro a minha 1a Meia Maratona... foi a 1a edição da prova na Praia Grande há uns 4 anos atrás mais ou menos...Como era a minha primeira vez, já que eu só estava acosumada a correr provas e 10km, fiquei um pouco receosa em não conseguir finalizar a prova, muito embora treinasse uma média de 17km diários pela areia, o que hoje considero um exagero.
Meu pai foi junto comigo e como sempre antes da prova, não parava de repetir que eu havia colocado-o numa roubada..rs... É sempre assim, e depois que termina, me diz para eu ficar ligada na próxima..rs...
Lembro que segurei muito na prova, tinha medo de forçar demais e acabei fazendo o percurso em 02:08min... o que foi um horror...
Já na 2a edição, conhecendo o percurso e não mais considerando uma prova tão difícil, melhorei meu tempo e terminei em 01:52min...Éclaro que esse tempo não é assim, uma BRASTEMP, mas foi um grande avanço, além disso, para mim, simples mortal, terinar abaixo de 2 horas já é uma grande vitória, aliás, terminar já é uma vitória, independente do tempo...
Pois bem... então o que devemos fazer para correr uma meia maratona, afinal de contas significa correr duas provas de 10km e mais 1 km de lambuja, só pra desaquecer os músculos..rs... ou lascá-los de vez...
O primeiro passo para realizar sua primeira meia maratona é ter participado de algumas provas com distâncias menores como a de 10 km, pois essas provas lhe dão além de experiência, estratégia de corrida, condições físicas e psicológicas necessárias para uma meia maratona.
Ter uma estratégia adequada e realista para sua primeira meia maratona é uma boa dica, pois essa distância exige do nosso corpo força e resistência, e é preciso saber dosar a intensidade da corrida ao longo da prova, caso contrário você irá quebrar.
Aliás foi o que aconteceu comigo nos 25km de Bertioga, onde eu sai forte, estava a mais ou menos 4:45 por quilômetro... moral da história... no 17, quebrei feio e perdi o 5º lugar no pódio...é.. vivendo e aprendendo minha gente!!!!
As provas de meia te testam o tempo todo...é prtaticamente duas batalhas... a primeira para chegar e a segunda para que seu cérebro o deixe acreditar que dá pra chegar... é uma loucura....o psicológico da gente entra em confronto direto com todo o corpo, independentemente se você se preparou ou não para correr.
Eu mesma estava preparada, mas confesso que depois que meu mp3 parou, perdi totalmente o pique...
Outra dica suuuuuuuuuper importante é a hidratação. Manter regulado a temperatura interna durante uma meia maratona é fator vital para completar essa distância, não só com água, mas também é necessário repor os sais minerais perdidos com o suor. O ideal é hidratar-se a cada 15 ou 20 minutos de prova...Eu tenho o hábito de pegar água em todo posto...nem se que seja pra guardar até chgar o outro...você não tem que esperar sentir sede para beber água, pois quando sente a sede é porque seu corpo já está desidratado...
Outro negócio bem bacana é o Controle dos treinos. Um diário de treino é uma excelente dica para você ter controle dos seus treinos. Relatar o tipo de treino realizada, à distância percorrida, tempo realizado e a freqüência cardíaca média. Eu tenho o meu controle na porta da geladeira... marco tudo, até o peso que eu estava naquele dia, se fiz outra atividade também, como musculação, spinning...essas coisas, assim, você consegue ter uma base se está melhorando, mantendo ou piorando oseu tempo naquela determinada distância ou tipo de solo...
Controlar essas variáveis, por exemplo, além de motivá-lo os resultados das suas melhoras ficam mais nítidos.
O importante é treinar bastante...todo mundo consegue correr uma meia maratona, basta querer...
Outra diquinha legal, é se inscrever para essa prova em dupla, aí você pode correr a metade sozinho e depois acompanhar o seu parceiro na outra até onde você aguentar, sabendo que pelo menos a sua parte você já correu...
E aí, deu para se animar?


CORRENDO 10KM...

Correr 10km não é fácil...seja para quem começou a correr agora, seja para quem corre faz tempo...verdade seja dita.. é chão pra dedéu...
Então que tal a gente falar um pouquinho de provas de 10km focando uma pessoa que está se iniciando nesse universo vicioso?
Para correr 10km ou qualquer outra prova precisamos de táticas... sim...traçar objetivos, e por que não dizer, armadilhas para nossos adversários. E qiando eu falo armadilhas, não estou pensando em esperar o moço atrás do poste e dar um rapa, ou chutar a canela do coitado..rs...pelo amor de Deus! Para exemplificar algumas das táticas, podemos dizer que o atleta corredor deve conseguir manter o ritmo entre 5 e 6 minutos por quilômetro, sendo que mais importante é seguir no seu ritmo, nunca o ritmo do adversário. Para que a estratégia funcione, é preciso lembrar que seu principal objetivo é completar a prova. Evitar cobranças exageradas é uma das formas de o corredor driblar a ansiedade e manter a concentração no plano de corrida. Tudo deve ser treinado antes. Uma dica valiosa, tanto para iniciantes, como para corredores mais avançados: conhecer o percurso em que será disputada a prova ajuda a visualizar o que foi proposto. Mas é preciso cuidado para não cair em uma armadilha comum na fase de preparação. A principal dificuldade do atleta em manter o ritmo é que nos treinos ele não sabe se dosar e faz um trabalho regressivo e não progressivo. Falta paciência. Atleta não se faz de um dia para o outro. Um dos erros mais comuns é a largada em velocidade, o que pode acabar com a prova de qualquer um. É preciso dar a idéia de ritmo. O ideal é que a pessoa faça uma corrida progressiva, começando a aumentar a velocidade após o quinto quilômetro. A idéia é largar bem no trote, para concluir com saúde. Se fizer mais forte, vai acumular lactato, a perna vai endurecer e vai complicar toda a programação. É preciso adaptar o corpo a um esforço que ele não está acostumado. É uma adaptação ao sofrimento da corrida. Quem vem só de fazer rodagem não consegue sair para buscar alguém na prova. Para aqueles que ainda não sabem dosar o ritmo, o ideal é Procurar alguém no grupo (de atletas) que tenha um ritmo parecido com o seu. A tática é se manter próximo desse corredor, mas não colado. Se colar pode haver disputa e tenha certeza, se você é um iniciante, pode até ganhar a guerra, mas batalha..... Durante as subidas, para manter o ritmo, o atleta deve erguer a cabeça, olhar para o horizonte e subir decidido, sem medo. Ajudar com o braço e trocar a passada longa por uma mais picada e mais rápida também é recomendado. Na decida, nada de só 'soltar'. Nessa hora é importante prestar atenção na respiração. O ideal é tentar manter o ritmo e respirar mais rápido. O movimento está acontecendo naturalmente e você precisa de mais oxigênio.
A principal diferença entre o iniciante e o atleta intermediário é a experiência, o que significa maior vivência na distância e o fato de ter competido algumas vezes. Tudo isso permite que saiba controlar melhor o ritmo. Ele consegue saber como é a reação do corpo na corrida.
Agora perguntem, quem é intermediário?
Quem faz os 10 mil metros entre 40 e 50 minutos, ou seja, eu não...rs...mas ainda chego lá.... .tô nos 55 minutinhos...sedenta para voltar aos 50....
Entre as opções de uma programação para os 10km, o bacana é dividir a prova em três trechos de três quilômetros, num sistema forte/fraco. O quilômetro final sempre deve ser o mais forte. Esses mil metros que faltam para completar uma prova têm de ser levados na raça, na emoção. O atleta dá um pouco mais de si.
Na verdade, essa estratégia pode ser utilizada por atletas de outros níveis e em outras distâncias.
A tática de correr em fartlek, alternando ritmo forte e fraco, ajuda até na recuperação do atleta dentro da prova, com a mudança de passada entre esses períodos.
Para definir qual a melhor estratégia,o ideal é traçá-las já durante os treinos, pois aí é que observamos se aquele ritmo está legal, em qual trecho podemos aumentar, em qual deemos correr na manha.... até para que no dia da competição possamos nos adaptar a situações inusiatadas, como clima, uma dorzinha aqui, outra lá e assim vai...
Você pode fazer 10 vezes a corrida no mesmo lugar e o aprendizado sempre vai ser diferente.
Outra coisa... se o nível é fraco, o atleta nunca dispara. Deve segurar pelo menos até o quinto ou sexto quilômetro e, se estiver percebendo que está bem, ir embora Nãoadianta o atleta se desgastar fazendo um ritmo intenso se os concorrentes não podem alcançá-lo. As reservas de energia e o desempenho mais agressivo devem ser preservados para eventos com concorrentes fortes, que possam puxar o ritmo. Por correrem dentro de uma faixa elevada de exigência física, devem tomar cuidado com o excesso de confiança. Concentração absoluta durante toda a competição é uma das chaves para o sucesso. A dica é Nunca deve-se terminar a prova em um ritmo fraco, por isso a importância de se polpar durante a prova, ou pelo menos aumentar o ritmo de forma gradativa, sem exageraos, para não correr o risco de ficar pelo caminho...
Ademais, vamos combinar... é uma delícia ultrapassar nem que seja um velhinho...rs...faltando alguns metros da chegada com aquele super sprint...rs...adoooooooooooooooro isso....
De toda forma, é o que eu sempre digo... o imporante é chegar, não importa como, mas ainda assim chegar.. isso já faz de você um grande corredor.
Amanhã eu vou falar das Meias Maratonas...

RETORNO À CALMA


Alguns corredores, pouco experientes, desconhecem as vantagens do retorno à calma no fim da atividade, parando, pura e simplesmente, no final do treino de corrida. Com esta atitude, as lesões e outras maleitas podem surgir com mais facilidade.
Vejamos agora as vantagens de um retorno à calma, bem conduzido. O retorno à calma, após o esforço, caracteriza-se por um regresso progressivo à normalidade tanto no plano cardio-vascular como respiratório. Os corredores que negligenciem a corrida calma após o esforço expõem-se a arritmias cardíacas e a uma má irrigação do músculo cardíaco. Estes fenómenos provêem da elevação importante de duas hormonas, a noradrenalina e a adrenalina logo após uma paragem brusca do esforço. Bem longe de um retorno à calma, faseado, em que a excitação nervosa e o "stress" da sessão ou da competição "disparam" suavemente para uma sensação de bem-estar e de serenidade. A tensão muscular desce, igualmente, ao seu nível mais baixo. É o período favorável para repor o débito de oxigénio. Desde a paragem do exercício, o músculo deverá fazer face ao débito de oxigénio do organismo, a degradação do ATP-ADP muscular aláctico e a produção de ácido láctico, que provocará a utilização anaeróbica do glicogénio. Este é o elemento mais utilizado, devido à necessidade de transportar ao organismo os açucares rápidos (frutos secos, mel, açucares brancos), desde o final do esforço. A perda de sais minerais através da sudação é, igualmente, considerável. A hidratação é, também, um factor impor­tante de recuperação. Atente-se no facto de, em treinos longos e intensos, em condições climatéricas desfavoráveis (calor e humidade) a perda hídrica pode chegar a um valor maximal que varia de 1,5 a 1,8 l/h, provocando muitas perturbações. A compensação destas perdas hídricas e em electrólitos, particularmente em cloreto de sódio, efectuam-se no fim do esforço, por bebidas ricas em sais minerais. Enfim, num plano psicológico, será um momento propício para analisar a sessão ou o resultado da competição.
Que retorno à calma após a competição?
Os benefícios de um retorno à calma bem conduzido são muito reais. Contudo, eles devem observar algumas regras ou preceitos que terão a ver com o nível de forma de cada um e com o esforço produzido.

1 — Após 5 km
Uma corrida de 5 km implica um aumento do ácido láctico (9 a 12 mnol), uma solicitação importante do sistema nervoso central e da função cardio-circulatória. A recuperação está, no entanto, condicionada pelo aumento de lactatos no sangue, que necessita de uma recuperação activa por um "jogging" de 10 a 15 minutos, efectuado a um ritmo perto de 65 a 75 por cento do seu VO2 máximo. Uma massagem terá menos efeito que esta recuperação activa para a eliminação dos lactatos. Este "jogging" efectua-se sobre terreno mole ou (melhor ainda...) sobre relva com os pés descalços. Ideal seria exe­cutá-lo nos instantes imediatamente seguintes à sessão. Por vezes, deverá incluir-se algumas acelerações num espaço de 100 metros corridos em estilo relaxante e fácil.Da mesma forma, poderão efectuar-se alguns estiramentos.

2 — Após 10 km
A distância de 10 km é excelente para quem tem em vista correr uma meia maratona ou uma mara­tona. De forma a preparar melhor as suas corridas mais longas, aconselhamos adoptar o seguinte retorno à calma: após a hidratação, consumidos alguns frutos secos e depois de "trincar" uma ou duas barras energéticas, tente correr de novo mais 20 a 30 minutos, já depois de ter vestido um equipamento seco. Esta quilometragem suplementar efectua-se noutro piso que não de novo o alcatrão, sempre traumatizante para as articulações e os tendões.
Assim se preparará psicológica e muscularmente para enfrentar uma distância maior. Não deverá, também, esquecer-se de efectuar alguns estiramentos.

3 - Após uma "meia" ou maratona
É um esforço quase exclusivamente aeróbico que não provoca um grande aumento de ácido láctico (quatro a sete mmol no máximo) mas que leva o organismo a utilizar mais glicogénio. A perda hídrica é um fator importante a ter em conta. As dores nos tendões e um "arrastar" da coxa recordará a necessidade de uma boa atitude após uma corrida. Assim, o retomo à calma será um pouco menos activo, mais à base de marcha, de massagem e de estiramentos. A menos que seja um campeão, é inútil punir o seu organismo com mais 15 a 20 minutos de "jogging", que, em vez de o ajudar no retorno à calma, após uma maratona, tem o risco de agravar as micro lesões. Os estiramentos e a ginástica são mais indicados.
Retorno à calma após o treino
Em função das distâncias percorridas e em função da intensidade do esforço, o retomo à calma será diferente:

1. Após uma sessão a 85% de FCM (Frequência Cardíaca Máxima)
Deverá correr dez a 12 minutos em ritmo lento na fase final. Por vezes poderá ensaiar algumas acelerações, corridas com algum "soupless" sem alcançar, no entanto, a velocidade máxima. Estas acelerações deverão ser feitas depois dos estiramentos que se seguem a corrida e aos exercícios de reforço muscular.

2. Após um treino muito longo
Deverá correr muito lentamente nos últimos cinco a dez minutos da sua sessão.

3. Após uma sessão de treino fraccionado
O retorno à calma é primordial quando se corre em VMA (Velocidade Máxima Aeróbica). Correr lentamente dez a 15 minutos sobre a relva é especialmente indicado para eliminar cansaço e ácido láctico. A recuperação será mais fácil. Depois, a assimilação da sessão será optimizada. Estiramentos e exercícios de reforço abdominal devem ser executados após esse "jogging".
Em alguns casos, sempre que a sessão não é muito difícil, os treinadores gostam de prolongar o retorno à calma com mais acelerações. Mas, atenção, não force demais.
Em conclusão, não procure "standardizar" o retorno à calma após o esforço. É necessário ser capaz de ajuizar o seu estado de saúde e de forma: uma dor no tendão ou outro qualquer sinal debilitante deverá condicioná-lo a executar o retorno à calma, especialmente a parte da corrida.
Correr deverá ser sempre um ato de prazer e de fazer o seu corpo funcionar sem esforço suplementar.
ATUALIZANDOOOOOOOOOOO....

Como eu disse, meu computador está uma m...., mas tudo bem...dei meu jeito...rs..Fui pra casa da sogra atualizar tuuuuudo. Aconteceu tanta coisa no mundo do atletismo... conquistas de índices para Pequim, aposentadoria, que vale a pena conferir aí embaixo algumas matérias.Bom em relação a ontem...treinei sim...com frio, com chuva, mas treinei sim e confesso, me senti muito bem.. estou bem animadinha para a próxima etapa do Campeonato e para as corridas que abrirão inscrições na semana que vem. Bom como prometido e promessa de corredor, é dívida, aí estão as fotos do Campeonato Santista de Domingo passado...minha graaaaaaaaaaaaande vitória...de superação, garra e perseverança...


Logo na chegada, eu e meu pai.. tem que registrar tudo....

Colocando o chip... e tem que amarrar bem. senão... olha o prejú de 50 pilas...



olha que bacana que eram os troféus....eram capacetes de bombeiros, já que etapa era da corporação...pena que eu não ganhei um desses....


Euzinha chegando no 3 º km...tempo para caretas e paz e amor....



A chegada de meu pai e do Marildo emparelhadinhos...meu pai apertou, Marildo apertou...ombro a ombro pra queniano nenhum botar defeito...Marildo terminou com 2 segundos na frente do meu pai...praticamente uma corrida de jockey....só que sem puro sangue, só Pangas....literalmente falando...

Minha chegada.... 1 minuto e 20 depois deles.... as pernas estão nos trinques, mas a barriga... haja 10km pra queimar a herança que João deixou pra mim...rs....


Porque corredor que é corredor, recebe a medalha já pensando na próxima corrida...que será os 10km subida Ilha Porchat...


Equipe dos Matungos Pangarés e Amigos. Alguns ainda estavam correndo, mas foram muito bem representados na foto...Pessoal bacana a beça...


Por fim, a melhor de todas as recompensas... chegar em casa e ser recebida pela razão da minha vida...e vale até tentar comer a minha medalha....
4x100 testa nível em turnê européia antes de Pequim

Com o grupo tecnicamente definido para os Jogos Olímpicos de Pequim, o revezamento masculino 4x100 embarca para a Europa logo após o Troféu Brasil, em São Paulo, abrindo a última fase de preparação olímpica. Após a final dos 100m na quinta-feira a equipe ficou delineada com Vicente Lenilson, Sandro Viana, José Carlos Moreira, Bruno Lins, Rafael Ribeiro e Nilson de Oliveira. O grupo só muda caso algum outro atleta obtenha índice A até 20 de julho.
Na Europa, o revezamento brasileiro medirá suas forças contra as melhores equipes do mundo. "Vamos competir em Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França, enfrentando outras equipes que querem testar seu nível", explica Viana, que também tem vaga garantida nos 200m.
Mas as
competições serão exclusivamente para o revezamento, destaca o técnico Jayme Netto. "Lá, já vou poder traçar a estratégia tática com as possibilidades para Pequim", explica o treinador. Até agora, toda a preparação do revezamento foi feita considerando as várias opções de formação do grupo, reunindo 12 ou 13 atletas em campings de treinamento.
Conhecida pela técnica de alto nível na passagem do bastão, a equipe do Brasil está confiante para um bom resultado na China, mas sabe que a concorrência será acirrada. "Esta vai ser a (disputa) mais difícil", aposta Netto, destacando o investimento que outros países fizeram em seus times.
"No Mundial do ano passado (em Osaka), a Jamaica correu com todos seus melhores atletas", lembra o treinador. Para ele, a briga em Pequim terá, além da tradição dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, França e equipes do Caribe e das Antilhas Holandesas.
Mas Viana não se intimida. "Os Estados Unidos têm a vantagem de vários corredores top, a Jamaica tem o atual recordista. Ou seja, eles têm um homem que faz a diferença, mas na técnica, o Brasil leva vantagem", garante.
O velocista recorre às estatísticas para justificar sua teoria. "Eles têm excelentes corredores, que não conseguem manter o rendimento no revezamento. Pela soma dos tempos (da prova de cada um), temos o recorde mundial".
A briga por uma medalha é uma possibilidade real para o grupo, acredita. "Tem estar na casa dos 37 segundos para sonhar com medalha em Olimpíada ou Mundiais. Mas a gente não depende de fatores externos. Só temos de voltar a correr nesta casa".
Em busca de tradição - Enquanto a equipe masculina trabalha para manter a tradição olímpica - foi bronze em Atlanta-96 e prata em Sydney-2000 -, as meninas querem escrever uma nova história. "Nosso objetivo é criar tradição no revezamento feminino", reconhece o técnico Katsuhiro Nakaya.
Para ele, o grupo brasileiro - que tem confirmados os nomes da veterana Lucimar Moura, 34 anos, e Rosângela Santos, 17 -, tem a possibilidade real de ser finalista na China. E a partir daí, tudo pode acontecer.
"Estados Unidos e Jamaica são hors concours. Depois, tudo igual, estão França, Bélgica, Brasil e Bahamas", compara. Assim como o masculino, o Brasil tem investido na técnica como diferencial. "A gente tem vantagem sobre as outras porque treina a passagem do bastão", ressalta Rosângela.
Agora, é definir a equipe para poder aperfeiçoar a preparação. Enquanto o masculino viaja para a Europa para competir, as meninas da velocidade ainda encaram duas seletivas em São Paulo e mais um meeting em Bogotá, dia 19 de julho, para tentar confirmar seus nomes no grupo.
A
competição colombiana é a última chance de obtenção do índice. A seu favor, as atletas terão a altitude de 2.640m para baixar suas marcas.
Após a definição do grupo olímpico (cinco atletas) a equipe viaja para Macau onde fará dez dias de treinamento.

Lenílson vence e equipe do 4x100m é definida


Com vitória de Vice nte Lenilson nos 100m do Troféu Brasil de atletismo, a equipe brasileira do revezamento 4x100m ficou praticamente definida para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. Lenilson conquistou o título com o tempo de 10s26, a segunda colocação foi de José Carlos Moreira, o Codó, com 10s34, seguido por Bruno Lins com 10s36.
Detentor do atual quinto melhor tempo do mundo no revezamento, o Brasil pode levar seis
atletas para a China. As outras três vagas serão de Sandro Viana, Rafael da Silva Ribeiro e Nilson de Oliveira André, respectivamente, quarto, quinto e sexto colocados em São Paulo, nesta tarde.
Lenilson, Codó e Sandro já possuem o índice A da prova. Lins tem o A nos 200m, mas é o terceiro do ranking brasileiro dos 100m. Ribeiro e Oliveira também carimbam o passaporte pelo ranqueamento. Na luta pela sexta vaga, eles levaram a melhor sobre o veterano André Domingos, que anunciou sua aposentadoria após não se classificar para a final da prova.
"Missão cumprida", comemorou Lenilson, que foi pai pela segunda vez na véspera do início das
competições em São Paulo. Para confirmar o nome de todo o grupo que treina com o técnico Jayme Netto, responsável também pelo revezamento na seleção, os velocistas trabalharam em conjunto. "Fizemos jogo de equipe", explica Lenilson. "A meta era levar os quatro que treinam com o Jayme".
Apesar do discurso seguro de classificação de toda a equipe, o revezamento brasileiro ainda pode sofrer mudanças. Isto porque pelos critérios de classificação estabelecidos pela comissão técnica o prazo para obtenção do índice termina em 20 de julho.
Ou seja, caso alguém atinja o índice A neste prazo, conquista uma vaga. Mas a possibilidade é considerada remota pelo próprio treinador.
"Agora é reunir a equipe para trabalhar", comemora Codó. "É um alívio para todo mundo. Chegamos tensos porque alguém podia passar a gente. Queríamos ficar entre os três primeiros para garantirmos nossas vagas".

Aos 17 anos, Rosângela garante vaga em Pequim


"Não é uma meta, mas se acontecer vai ser bom". Há pouco menos de um mês, era com esta frase que Rosângela Cristina Oliveira Santos respondia à questão sobre a tentativa de classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim. Nesta quinta-feira, o que era uma simples aspiração concretizou-se.
Aos 17 anos, esta 'carioca' nascida em Washington, nos Estados Unidos, e criada na Comunidade de Padre Miguel venceu os 100m no Troféu Brasil de atletismo, em São Paulo. A vitória, com o tempo de 11s52, afirma, garantiu sua classificação para Pequim na prova individual e no revezamento 4x100m.
"É uma emoção muito forte. Estou muito emocionada", disse entre lágrimas logo após encerrar a prova. A segunda colocação ficou com Lucimar Aparecida de Moura (11s57), seguida por Evelyn Carolina de Oliveira dos Santos (11s64). Única com índice A, Lucimar, que fez questão de parabenizar a companheira, também é nome confirmado nos 100m e no 4x100m.
Rosângela considera ter assegurado sua vaga porque além do título do Troféu havia registrado o índice B duas vezes este ano. "Eles levam uma com o índice B", explica, apesar de o site oficial da IAAF estabelecer que o país só leva mais de um atleta caso todos tenham índice A.
Apesar de ser apontada no atletismo como um dos destaques da nova geração, ela confessa que não se sentia tão segura assim e chegou a ter pesadelos antes da final, sonhou que caía, errava na saída e não completava a prova.
"Sou um pouco pessimista", admite. "Nunca penso em mim, penso nas outras. Não estava prevendo (o título). Não sou uma atleta de vitórias, ficava sempre em segundo, terceiro...", lembra.
Para completar, a conquista de hoje foi uma prova de superação. Há dois meses, competindo na Bolívia, sofreu um estiramento na coxa direita. "Fiquei duas semanas parada", lembra.
Em São Paulo, ela conseguiu acertar seu principal ponto falho na temporada. "Vinha pecando na saída e hoje foi uma das melhores na minha vida", comemora.

Fora de Pequim, André Domingos anuncia aposentadoria

O sonho era disputar a quinta Olimpíada da carreira, mas a chance de confirmar seu nome na equipe de revezamento 4x100m terminou para o velocista André Domingos nesta quinta-feira e ele achou melhor aposentar a sapatilha definitivamente. "O grande adversário da minha vida era este momento, a hora de parar", desabafou entre lágrimas após a final dos 100m do Troféu Brasil, que definiu o revezamento brasileiro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto.
"Queria muito ir a Pequim, mas não adianta ficar dando murro em ponta de faca", lamentou o velocista de 36 anos. Duas vezes medalhista olímpico, bronze em Atlanta-96 e prata em Sydney-2000, sempre com o revezamento, André nem chegou à final da disputa desta tarde.
Voltando de uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo, ele parou na semifinal da disputa. Emocionado, acompanhou a decisão e foi abraçar o companheiro de Olimpíadas, Vicente Lenílson, que venceu a prova com 10s26.
André machucou o pé no início de maio, quando disputava o Grande Prêmio de Uberlândia e teve 30% do tendão rompido. Na tentativa de garantir sua vaga olímpica, recorreu a um tratamento alternativo usando plaquetas do seu próprio sangue para acelerar a recuperação.
O tratamento, que demoraria pelo menos um mês pela técnica tradicional passou para uma semana e meia, mas não foi o suficiente para vencer a disputa da classificação. "Vim e lutei como guerreiro. Perdi a batalha, mas não a guerra".
Apesar do anúncio surpreendente, André garante que a decisão não foi impensada. "Conversei muito com o Robson Caetano. Já estava pensando em encerrar a carreira com chave de ouro em Pequim, mas não deu".
Para André, o tempo definiu seu destino. "Aos 36 anos, as lesões são maiores, o tempo de recuperação também. Não adianta brigar contra o tempo", resigna-se. "Tive uma carreira brilhante, ganhei tudo que poderia e fiz o que fiz pelo Brasil".
O futuro, porém, permanece indefinido. Formado em Educação Física, Design de Ambiente e estudando Arquitetura, ele confessa não saber o fará daqui por diante, mas tem uma certeza: não quer se afastar completamente do atletismo. "Isto aqui é a minha vida. Não sei fazer mais nada".
Com convite para trabalhar como comentarista por uma emissora de televisão, ele ainda estuda a proposta. Fora isto também deverá entrar no programa Heróis Olímpicos, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), mas descarta uma carreira como treinador.
Quanto à Olimpíada de Pequim, André promete torcer pelos ex-companheiros. "Vou estar em alma, vou rezar e torcer para que tudo dê certo, porque o que fica são os amigos. O que fica é a lembrança do que o André Domingos fez".


Dá uma olhada no vídeo do André explicando seus motivos...


Pistorius tenta índice olímpico para os 400m

O atleta Oscar Pistorius, que usa próteses nas duas pernas, recebeu ajuda financeira da Federação Sul-africana de Atletismo para tentar fazer o índice olímpico. O atleta tentará vaga nos 400m em 16 de julho, na Golden League, em Lucerna, na Suíça.
Tive uma reunião com membros da Confederação,q eu foram muito compreensivos comigo e estiveram de acordo quanto ao fato de que tenho condições de adquirir o índice na Suíça”, disse o atleta. ,p> Quanto à disputa olímpica, o corredor mostra-se confiante. “Minhas opções são mais realistas para o revezamento. Tenho a consciência de que sou um dos melhores atletas dos 400m em meu país e a Confederação deve escolher cinco ou seis atletas para a seleção”, afirmou.
Pistorius conseguiu o direito de participar das Jogos depois que levou seu caso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que decidiu a favor do atleta. Os sul-africano usa próteses de carbono nas duas pernas, fato que a Federação Internacional da modalidade alegou causar vantagem sobre os demais competidores. Entretanto, Pistorius conseguiu provas ao TAS que correrá em iguais condições aos outros atletas.
Dá uma olhadinha no link aí de baixo.. o cara é mesmo um exemplo...

terça-feira, 24 de junho de 2008

A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS...

Bom, para minha revolta, devo dizer que meu computador ainda não está carregando fotos...que ódiooooooooooo... tenho tantas fotos do campeonato para postar, sem contar a foto da medalha, mas vou dar o meu jeito...
Bom ontem, não treinei, não que eu estivesse dolorida ou coisa parecida, mas é que preferi descansar um pouco para recomeçar com ãnimo total...
Hoje o dia amanheceu nublado, feio, um friiiiiiiiiiiiioooooooo... que só amando muito a corrida faria alguém levantar da cama logo cedo.
A praia estava praticamente deserta, somente alguns jogadores de futebol e os garis me faziam companhia...ah, algumas gaivotinhas também, mas acho que não conta né/
Com a areia um pouco pesada, preferi correr só 7km, e ainda assim, corri bastante, pois o esforço físico foi grande. Pra piorar meu mp3 se desconfigurou todo e logo no 1º quilômetro ele parou...tava complicado viu! Mas corri, fiz um treininho leve, 41minutinhos, só pra soltar os músculos e partir para um treinamento mis pesado para a próxima etapa do Campeonato Santista que será no dia 27 de julho. Para essa etapa, vou me preparar melhor, tentar baixar o meu tempo de 0:55:40 para pelo menos 0:53:30...assim já consigo pegar meu pai, o Marildo..rs...e quem sabe tirar um sarrinho deles, por que não?
Hpje também liguei para pedir informações sobre os 10km subida da ilha Porchat. Essa prova eu não chegueia correr no ano passado, pois já estava grávida, mas meu pai correu. Não elogiou em nada a prova tanto pela organização, quanto pela medalha. Aliás, acho que comentei algo por aqui que houve a maior confusão porque no final da prova, o organizador não tinha prêmios suficientes e daí teve que passar cheques para a galera que ameaçou chamar a polícia. Coisa de louco!
Outra coisa que já não gostei, perguntei s eos aposentados pagariam meia inscrição, e o homem que me atendeu disse que estariam vendo sobre isso. Como assim vendo? As isncrições abrem no próximo dia 01 de julho e ainda não viram isso? Só viram que será R$ 35,00? Ah tá... Só tem um detalhe, como eu disse no ano passado não fui e portanto não pude dar qualquer tipo d echabú, já que meu pai, mesmo sendo aposentado pagou inteira. Nesse ano vai ser diferemte, ah, mas vai... Vou jogar minha carteira de advogada na mesa e nem que eu tenha que ler o estatuto do idoso inteiro para eles em javanês, meu pai vai pagar meia...meu pai e qualquer idoso que esteja por perto...Tem que parar com esse zona de organizar corrida só pra ter lucros...não é assim que funciona não...
De toda forma, eu vou participar dessa corrida, e vou iniciar um treinamento no morro da nova cintra para adquirir um certa resistência...
e vamos que vamos....
NOTÍCIAS DO ATLETISMO...

* O atleta norte-americano Justin Gatlin, que foi suspenso por quatro anos devido a doping, poderá participar das seletivas de seu país para as Olimpíadas de Pequim. O evento acontecerá em 27 de junho, em Eugene. A permissão foi concedida depois que um juiz federal suspendeu temporariamente a sanção que pesava contra o atleta.
Dessa forma, Gatlin poderá competir até que se encerre a audiência de seu caso, em que o atleta acusa a Agência Americana Antidoping, o Comitê Olímpico Norte-americano e a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) de ‘discriminação’.
A alegação do juiz que julgou o caso do velocista foi que a punição pelo consumo de anfetamina foi injusta, já que Gatlin sofria de um ‘transtorno de déficit de atençã’


* Após ter se afastado das competições devido a uma lesão no ombro direito, sofrida em abril, o jamaicano Asafa Powell reapareceu no cenário do atletismo com grande destaque. Neste domingo, o velocista ganhou as semifinais dos 100m no Nacional de Trinidad e Tobago, com o tempo de 9.96s, mostrando que está no caminho certo para subir ao pódio nas Olimpíadas.
Após a vitória nas semis, Powell, que é recordista mundial na prova, com 9,72s, optou por preservar-se e não correr a final, que teve como vencedor o local Marc Burns, com o tempo de 10.01s.


* Quatro anos depois de o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima surpreender a concorrência chegando ao pódio da maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, o mineiro Franck Caldeira prepara-se para sua estréia olímpica sem pressão pelo passado. “Nenhum de nós três leva alguma carga de peso pela medalha”, afirma.
Nos Jogos de Pequim, o Brasil será representado na maratona por ele, Marilson Gomes dos Santos e José Teles de Sousa. Mesmo sem se considerar pressionado pela medalha, Caldeira reconhece que o trio será vigiado de perto pela concorrência.


* O Troféu Brasil de Atletismo, a ser realizado entre quarta e domingo, em São Paulo, será mais uma oportunidade para que atletas busquem índices para as Olimpíadas. Além disso, a competição servirá, também, como preparação para os que já estão classificados para os Jogos.
O evento contará com 44 provas do programa olímpico e reunirá 674 atletas de 17 estados do Brasil. Além dos brasileiros, a Confederação Brasileira de Atletismo convidou cinco atletas estrangeiros para as disputas.
Entre os atletas que já estão qualificados para Pequim, destacam-se Jadel Gregório (salto triplo), Maurren Maggi (salto em distância), Fabiana Murer (salto com vara), Marilson dos Santos (5.000m, 10.000m), Sandro Viana (100m, 200m), Vicente Lenilson e José Carlos Moreira (100m) além de Bruno Lins de Barros (200m).
Por sua vez, Cisiane Lopes (20km marcha), Sabine Heitling (3.000m com obstáculos), Rosângela Santos (100m e 200m), Mahau Suguimati (400m com barreiras) e Rafael Duarte (20km marcha) estarão na competição paulista em busca de índices para os Jogos.
*

domingo, 22 de junho de 2008

ORGULHO DE SER EU MESMA....
Primeiramente, quero manifestar minha indignação com meu computador, que resolveu dá chilique e não adicionar fotos...pronto...agora sim, posso falar da minha volta.. aliás grande volta aos 10km e ao Campeonato Santista de Pedestrianismo.
Tudo deu certo. Tudo mesmo. João foi dormir às 23:30 sem reclamar. Acho que por causa da ansiedade acordei às 04:54 e não consegui dormir mais direto.. acordava de tempo em tempo, mas tudo bem...Às 06:45 acordei para alimentar João, que voltou a dormir em seguida sem esboçar qualquer manifestação de chororô.
Meu pai passou aqui pra me pegar. Ai gente tenho que abrir um parêntese para contar uma cena que vi antes de ir para a corrida... Estava eu aqui no portão do meu p´redio, quando avistei um enoooooooorme urubu na rua. Eu morro de medo de urubu. Nã que eu não tome banho eu sofro de algum problema de glândulas cebáceas, mas é que não gosto dessa ave mesmo...me apavoro só de olhar. Pois bem. Avistei o urubu. No prédio ao lado, sai um homem montado numa bicicleta pedalando devagar. Ai aconteceu a cena dantesca...O urubu simplesmente partiu correndo atrás do tal homem dando pulos enormes como se quisesse arrastá-lo para uma toca ou sei lá como se chama a casa do urubu...rs...Fiquei passada. O bom, é que antes mesmo do urubu voltar à porta do meu prédio, meu chegou..ufa..
Eu estava empolgada, meu pai também. Chegamos lá e logo na esquina avistei alguns corredores da Matungos, Pangarés e Amigos. Fiquei meio sem graça de chegar e me apresentar, mas pela camisa todos nós nos cumprimentamos. Um deles ainda disse: "Opa, estréia feminina!"...rs...
Pelo caminho fui encontrando muita gente bacana, muitos amigos que antes mesmo de perguntarem como eu ia, já queriam saber do João...rs..O guri tá mais conhecido do que o Fenômeno...rs...
Estavam servindo um suquinho lá da Bioleve, que apesar de uma amiga minha discursar sobre a qualidade do suco, preferi não tomar, já que como eu já postei aqui antes, nunca, eu disse, nunca mesmo, tomo qualquer coisa diferente no dia da corrida.
Peguei o meu chip, e minha mãe lá fotografando tuuuuuuudo...absolutamente tudo. Baixou um espírito corredor elite nela que a mulher resolveu até tirar foto em cima do pódio... e digo mais.. no 1º lugar! rs...
Fiz um aquecimento básico, conferi o mp3..tudo certo. Daí, encontrei o Marild do blog 4corredores. Ele é muito gente fina. As filhas dele também estavam lá prontinhas para correr, quer dizer, chegar até o final.
Na verdade esse também era o meu lema.. chegar até o final. O engraçado é que muita gente lá estava falando a mesma coisa.. um porque estava com o joelho machucado, o outro porque estava sem treinar, a outra porque estava cuidando da neta..e assim vai...
Fomos para a largada. Liguei meu mp3 e de repente a surpresa...a bateria acabou! Ah não..meu psicológico na hora alertou que tentaria acabar comigo ali mesmo antes da largada. Falei para o meu pai: "Já era, não vou conseguir correr..." Ele até tentou me empolgar, mas fiquei com medo, o que nã durou muito pois menos de 1 minuto após a minha desilusão, escutei o fuóóóóó....e lá fomos nós.
Antes de largar eu tinha todo um esquema na minha cabeça. Largar devagar e se aguentar no final, falatando uns 2km, aperto, caso contrário vou no 6 por quilômetro e honro os Pangarés...literalmente falando...claro...
Todavia, fui acometida por algum queniano maldito que simplesmente fez com que eu saisse que nem boi doido...Eu sabia que era atirar contra a própria cabeça, porque eu quebraria dali há uns 3 quilômetros, mas já era tarde demis. A adrenalina de estar de volta numa competição me fazia correr como se realmente eu tivesse chances de um pódio.
Via muitas pessoas me passarem,mas também passei muita gente. Dava para eu ter essa noção, quando fazíamos a volta e podíamos ver as pessoas que ainda estavam indo...eram várias, inclusive muitas das antigas, que chegavam na minha frente...Consegui avistar as filhas do Marildo e até dei uma força: "Vamo lá, vamo lá"... Mas ainda era cedo cedo. No quilômetro 3, emparelhei com o Marildo...mas o deixei passar pois ainda temia forçar demais, muito embora, eu estava a 5,3 por quilômetro.
O percurso este ano mudou um pouco, devido às obras no centro de Santos, assim, eu não tinha a noçã exata d eonde eu estava e se falatava muito para eu chegar. De vez enquando reconhecida uma rua ou outra que a gente passava, mas era bem raro. Melhor assim, corria sem medo de ser feliz, porque de repente logo ali já era a chegada. Bebi água em todos os postos...e não me arrependi, pois cada vez que bebeia, parecia que eu me recuperava e forçava mais um poquinho. No quilômetro 5, olhei no relógio... 27min...O que????????? Eu tava muito bem...e sem cansaço...Então entramos numa avenida em que o vento estava um pouco forte. Isso me fez diminuir um pouquinho o ritmo e depois que eu olhei para o meu tênis e achei que eu tivesse perdido o chip, diminui um pouco mais para conseguir ver se o danado estava ainda no meu cadarço...graças a Deus estava...senão... R$ 50,00 pro saco!
No km8 comecei a sentir o cansaço, mas faltava pouco, eu precisava continuar e não diminuir mais, muito pelo contrário...tinha que tentar romper o limite. Acelerei no pensamento... "seja o que Deus quiser" Caramba, como 2km é chão hen??? No entanto, quando virei a última esquina e vi bem lá longe a linha de chegada...fui que fui...e até cruzei a linha ultrapssando 3 pessoas. 0:55:21...bruto...Quanta felicidade!!!! Fiquei extasiada com o meu tempo, principalmente se levar em consideração os 7km do dia do desafio que corri há menos de 1 mês atrás, onde fiz 6 por km...e hoje...fiz 5,5...Recebei os parabéns da equipe, fomos apresentados aos novos coleguinhas...rs...Meu pai e o Marildo travarm uma disputa eletrizante e quando meu pai disse para ele: "Vou dar um sprint", Marildo prontamente respondeu: "Ah, nã vai não, a gente vai chegar junto"...rs... e não é que chegaram mesmo? Deve ter dado alguma diferençazinha no tempo líquido, mas isso só vamos ver quando sair o tempo oficial no site.
Depois reunimos todo o pessoal e tiramos uma foto com toda equipe.. bem bacana...
Só sei dizer que eu estou muito feliz e muito orgulhosa de mim mesma. Consegui fazer o que muita gente de repente tinha certeza que eu não fosse conseguir. Mas consegui....consegui, cinsegui. A medalha é uma graça, de metal, com um carrinho de bombeiros, mas a do ano passado foi mais bonitinha.
Quero ver se consigo colocar as fotos aqui no blog, se essa joça aqui deixar...
Cheguei em casa e João tinha acordaod fazia só 15 minutinhos...Corri, abracei meu pimpolho e coloquei a medalha nele que logo fez o favor de tentar abocanhá-la...rs...Essa foi pra ele...Aliás todas as que virão também serão e tenho certeza que mais cedo do que se possa imaginar, ele estará comigo no pódio, se bem que pra mim...João já o n.º 1 .... em tuuuuuuuuuuudooooooooo!!!!!!!
Vlw por todo apoio que vcs tem me dado por aqui, pelos e-mails que tenho recebido....e mulherada grávida....voltem a correr depois que o herdeiro nascer! Vcs podem...vcs conseguem....!!!!!!

sexta-feira, 20 de junho de 2008



CRIANCICE DE CORREDORA....

Hoje pela manhã fui correr. Confesso que estava meio sem vontade, sentindo as pernas pesadas, muito embora ontem, resolvi descansar. No entanto, precisava treinar, já que domingo está aí e é uma questão de honra voltar a participar de provas de 10km bem preparada, sem fazer feio...


O sol resolveu aparecer, depois de uma frente muito fria que baixou aqui em Santos. Assim que pisei na areia, decidi que faria o mesmo treino de 2 dias atrás... ia sair do canal 2, ir até o 6, voltar até o 1 e novamente até o 2. Tudo certo até eu chegar no canal 6, quando avistei na minha frente, já na volta, uma menina, correndo até que devagar. Pensei: Vou chegar junto, acompanhar o ritmo...Confesso que depois percebi que ela não estava assim tão devagar quanto parecia, pois demorei alguns minutos até emparelharmos.


O problema é que a mocinha aqui resolveu passar a guria, que por sua vez, também não estava gostando de ser ultrapassada. A partir de então travou-se uma disputa pessoal entre eu e menina que por alguns instantes, tenho certeza, pensou que aquele duelo valeria uma medalha, nem que fosse só fnisher..rs...
Fato é que ultrapassei a menina no maior estilo bip bip...e achei que teria deixado a mesma bem para trás, o que não aconteceu...já que todo canal que eu subia, lá estava ela, praticamente baforando o meu pescoço...Eu sentia que aquele ritmo nem de longe era o dela e pra falar a verdade nem o meu. Não era mais uma luta de quem chgaria na frente de quem, mas sim, de quem não desistiria na frente da outra...deu pra entender? rs...
Aquilo foi me irritando tanto, que no canal 4, achei que estivesse no canal 3 e portanto faltaria pouco para eu acabar e saí que nem cavalo doido...dei um sprint federal, até olhar para o lado e perceber que eu não estava no canal 2 e sim no gonzaga...afffffffff....quase tive um treco, juro... e o pior não queria parar, porque sabia que a guria ia me passar e me achar uma juvenil nas corridas..rs...olhei pra trás e por sorte minha, a guria parou. Mas eu ainda não podia parar, pois daria empate..rs...Sim admito... odeeeeeeeeeeeio perder... e isso desde pequena...então sei que morrerei com esse probleminha..rs...
A única saída era continuar correndo, ainda que s pernas não obedecessem, ainda que os olhos estivessem ardendo de tanto suor, ainda que a música do mp3 não fosse uma das melhores...
Passei o canal 3... continuei, olhei pra trás... a guria desapareceu, acho que voltou, o que demonstrava que ela estava em vantagem... já que partiu do canal 6, e eu já vinha do 2, estava voltando...isso me aliviou...corri mais uns 500 metros.. não aguentei...parei....voltei caminhando. Não sei se fiz bom negócio em acompanhar, duelar e vencer a tal menina, pois acabei não concluindo o treino inteiro. Se bem que, no final das contas, corri num ritmo maior, dei sprint e os caramba...mas confesso, sim, e nem precisa ser mediante tortura...foi uma enooooorme criancice...rs...

Juiz autoriza Gatlin a disputar seletivas dos EUA

O velocista norte-americano Justin Gatlin obteve na Justiça uma autorização especial para disputar as seletivas de atletismo norte-americanas. O juiz Lacey A. Collier concedeu uma autorização temporária com efeito por dez dias, mas a seletiva começa apenas no próximo dia 27, em Eugene, no Oregon.
O juiz marcou para a próxima segunda-feira uma audiência, em Pensacola, na qual será discutida a abrangência da ordem judicial. Segundo o advogado do velocista, Joe Zarzur, Gatlin está "cautelosamente otimista" com a notícia.
Já a mãe do corredor foi mais enfática. "Nós estamos muito contentes. É tudo o que posso dizer".
Gatlin foi suspenso por 4 anos por reincidência em infração do código antidoping. No início de junho, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou apelo apresentado pelos advogados do atleta, solicitando a diminuição da pena.
A defesa do atleta embasou o apelo na alegação de que a infração anterior do atleta, pego no antidoping pela primeira vez em 2001, não teve como objetivo melhorar sua performance competitiva. Segundo eles, a substância estaria sendo usada para tratar de síndrome de déficit de atenção.
Campeão olímpico dos 100m, Gatlin estaria suspenso até 25 de julho de 2010.


Campeã da maratona paulista, Baldaia busca título em casa


A mineira Maria Zeferina Baldaia mata as saudades da terra natal neste final de semana, disputando a etapa de Uberlândia do Circuito de Corrida da Caixa de corridas de rua. Nascida em Nova Módica, ela chega motivada para a prova de domingo, a partir das 8 horas, após a vitória na Maratona Internacional de São Paulo, no início deste mês.
Espero não sentir o cansaço e conseguir fazer uma boa prova. É difícil prever o resultado, pois correrei ao lado de ótimas atletas, mas sempre quero brigar pelo pódio”, afirma a corredora, terceira colocada na Corrida Internacional de São Silvestre de 2007. A diferença entre a Maratona, de 42,195 km, e o percurso de 10Km do Circuito não será problema para a corredora, que tem realizado treinos específicos para provas mais curtas. ”Nos últimos dias trabalhei com foco em
competições de velocidade e estou preparada. Vou tentar permanecer no pelotão da frente no início da prova e arrancar no final”.
Sua principal adversária promete ser a alagoana Marily dos Santos, única brasileira classificada para a maratona nas Olimpíadas de Pequim e líder do ranking da Confederação Brasileira de Atletismo em 2007. “Quero buscar mais um bom resultado. Estarei pensando apenas no Circuito e quero fazer uma boa apresentação para melhorar minha colocação no ranking”.
Josiane da Silva, que ficou entre as duas primeiras colocadas em todas as etapas realizadas até agora, espera surpreender as favoritas. ”Vou me preparar para brigar pela vitória. A etapa terá muitas adversárias de alto nível, mas vou me dedicar muito para conquistar o primeiro lugar”.
Inscrições para a São Silvestre começam em agosto
Mais tradicional e importante prova de Rua do Brasil, a Corrida Internacional de São Silvestre abrirá as inscrições para sua edição 2008 no início de agosto, em data a ser definida. Trata-se de uma medida da organização para trazer maior comodidade aos atletas, que no ano passado começaram a garantir seu lugar na disputa no mês de setembro. As taxas e locais de inscrição serão posteriormente divulgados.
É certo que serão mantidas as novidades adotadas em 2007, como o aumento de número de participantes para 20 mil e a largada praticamente conjunta para homens e mulheres. E, apesar de ainda faltar mais de seis meses para a corrida, os trabalhos já começaram: nesta quinta-feira, foi feita a primeira reunião entre as principais partes envolvidas na organização, como a Subprefeitura da região da Sé, a Companhia de Engenharia de Tráfego, Secretaria Municipal de
Esportes, Fundação Cásper Líbero, Yescom, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.
Este ano estaremos realizando as reuniões setoriais da 84ª edição da São Silvestre a partir de agosto, com a finalidade de aprimorar cada vez mais o esquema operacional da prova. Nosso objetivo é fazer uma prova de rua com ainda mais qualidade”, explicou Júlio Deodoro, diretor-geral da São Silvestre.
A maior preocupação é garantir a segurança dos
atletas dado o grande número de obras na cidade, além da coincidência de data e local com outro evento que São Paulo recebe o Reveillon na Paulista”, comentou Valdir Orantes, da TV Globo que, juntamente, com a TV Gazeta faz a transmissão ao vivo da prova.
Presente também à reunião, Thadeus Kassabian, diretor de operações da São Silvestre, destacou que um dos motivos de antecipar as reuniões tem a ver com as obras em ruas e avenidas do percurso, além da definição do esquema para atender os atletas, tais como guarda volume, entrega das medalhas, lanches e devolução dos chips.
Estamos tentando começar cada vez mais cedo porque temos cada vez mais coisa a fazer. A São Silvestre ganhou uma dimensão muito maior com a igualdade de horários da prova masculina e feminina, então temos que nos preparar porque, caso contrário, não dá tempo de arrumar tudo”, comentou Manuel Garcia Arroyo, o Vasco, um dos organizadores da prova.

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Javornik está fora das Olimpíadas após ser pega em antidoping


A eslovena Helena Javornik não poderá disputar a maratona nas Olimpíadas de Pequim. A atleta foi suspensa depois de ter dado positivo para a substância proibida EPO em um exame antidoping realizado após sua vitória na meia maratona de Viena, em 9 de março.
Por sua vez, Jovarnik colocou em dúvida a veracidade e credibilidade do teste, pois negou que tenha consumido qualquer tipo de substância dopante.
A austríaca Susanne Pumper, que também deu positivo em exames na mesma prova da eslovena, também levantou a hipótese de não veracidade dos testes antidoping.


Marizete Moreira busca vitória na etapa de Uberlândia

Terceira colocada na Maratona de São Paulo, Marizete Moreira dos Santos é um dos destaques confirmados na disputa da etapa de Uberlândia (MG) do Circuito de Corridas de Rua da Caixa. A prova, neste domingo, tem largada às 8 horas, e percurso de 10km.
Tive um desempenho muito bom nas últimas competições em que participei. Meu objetivo em Uberlândia é fazer uma excelente prova e conseguir um lugar no pódio”, destaca a corredora, que terá adversárias de peslo na prova.
Uma das prováveis concorrentes é a alagoana Marily dos Santos, única brasileira classificada para a maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim. ”Minhas principais adversárias serão a Marily e a Josiane da Silva, que ficou entre as duas primeiras colocadas em todas as etapas do Circuito de Corridas deste ano”, avalia.
A lista de adversárias inclui mais um nome, mas este tem um significado especial para Marizete. Sua irmã Florizete também participa da etapa mineira e serve como incentivo à corredora. ”É muito legal competir ao lado de minha irmã. Uma apóia a outra e sempre conversamos para melhorarmos nosso desempenho. Espero que nós duas consigamos uma boa colocação”.
O prazo de inscrições para a etapa foi prorrogado até esta terça-feira. Mais informações no site www.circuitocaixa.com.br

terça-feira, 17 de junho de 2008

ROMPENDO LIMITES....

Hoje fui correr pela manhã. Apesar do frio que fez à noite, o sol apareceu e deu até pra dar uma esquentadinha. A praia não estava muito boa para correr, pois a areia estava um pouco fofa e com algumas saliências. No entanto, decidi que hoje tentaria fazer o percurso que fazia antes de engravidar.. ou seja, correr até o canal 6, voltar até o 1 e ir até 0 2 novamente. E não é que consegui? Isso dá mais ou menos 11km...mas pela areia...seria como se corresse pelo menos mais 3. No relógio cronometrei exatos 0:58:06...o que eu achei até um tempo ótimo.
O Valmir Nunes também estava lá na praia correndo, correndo, correndo...fala sério, o cara treina 40km diários...ninguém merece!!!!
Domingo está chegando e eu estou muito empolgada... quero muito fazer um bom tempo... terminar....e tenho certeza... vou conseguir...



È isso aí pessoal... quer quiser participar de uma Meia Maratona, mas ainda não tem certeza de que pode completar sozinho, vai uma ótima oportunidade agora.Dia 29 de junho, acontece em Riviera os 21km em trio...Bem bacana...Bom, talvez eu participe se eu encontrar mais uma pessoa, já que meu pai, já seria certeza...Para maiores informações entrem no site da th5eventos.

domingo, 15 de junho de 2008




ESSA NÃAAAAAAAAAAAAO.....
Hoje, como prometido, fui correr. Tentei fazer pela areia o mesmo percurso que fiz ontem pelo asfalto, mas não deu não...era muito esforço e o sol, também não ajudou muito não. Voltei pra casa como se estivesse ido para Receife....suuuuuuuuuuuper bronzeada...rs...


Mas, uma coisinha me assustou.. Durante a corrida, senti umas dores nos ombros, especialmente no ombro esquerdo que chegava até a doer dentro dos ouvidos... deve ter alguma ligação né???


Até pensei em parar, mas continuei e depois até melhorou. No entanto não gostei nadinha dessa dor, porque encomodou bastante... Isso foi o suficiente para eu pesquisar sobre o assunto...e não é que achei uma matéria legal na revista o2...? Então vamos lá...


Apesar de a corrida exigir um grande esforço das pernas, engana-se quem pensa que a parte superior não precisa de atenção. Fortalecer e alongar os músculos auxiliares é importante, não só para melhorar o desempenho, mas também para evitar dores ou lesões. A região dos ombros, trapézio e braços, que já é afetada pela freqüente descarga de estresse, complementa os movimentos das pernas durante a corrida propiciando um equilíbrio ao corpo. Por isso, é preciso cuidado!
Na avaliação de Róbson Maciel, educador físico especializado em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e técnico de corrida, as dores na região dos ombros são cada vez mais freqüentes porque o atleta se preocupa tanto com o treinamento de corrida, que, muitas vezes, esquece o trabalho de base - fortalecimento dos músculos auxiliares. “O movimento do braço faz o balanço com o das pernas, proporcionando o equilíbrio na execução”, diz o professor, frisando que, durante a corrida, o correto é alternar os movimentos da perna esquerda com o braço direito e da perna direita com o braço esquerdo.
Segundo, o vice-presidente do Comitê de Membro Superior da Sociedade Mundial de Traumatologia do Esporte e médico do Instituto Cohen de Ortopedia, Benno Ejnisman, as dores na cintura escapular são uma somatória de fatores:
:: má postura
:: pouco alongamento ou movimentos errados
:: estresse
:: overtraining

O lado bom, explica o médico, é que as dores mais comuns nessa parte do corpo são as musculares. “São menos graves para o corredor, quando comparadas às lesões dos membros inferiores.” Mas nem por isso o cuidado deve ser minimizado, alerta.
Para evitar as dores, o melhor é fazer exercícios de fortalecimento muscular e não fugir dos treinos técnicos – coisa que muitos corredores detestam! “Não é durante a prova que o corredor corrigirá seu movimento. Ele tem de fazer os exercícios técnicos e incorporar isso à rotina de corrida”, diz Maciel. Esse treino, inclusive, não precisa acontecer toda semana, e pode ser feito em cerca de 20 minutos.
Melhorar a postura também ajuda a diminuir as dores, afirma a fisioterapeuta especialista em dor do espaço Canto do Corpo no Rio de Janeiro Renata Maciel. “É comum as pessoas andarem com os ombros curvados, fechando o peito. Esse movimento contínuo de rotação dos ombros para dentro pode causar dores nas articulações e na região do trapézio”. Manter a coluna ereta e fazer exercícios para abrir o peitoral, além de aliviar as dores vai fortalecer a região.
Na hora de correr, depois de aprender a fazer os exercícios técnicos, é hora de incorporá-los às passadas. O técnico e preparador físico do clube de atletismo da BM&F Ricardo D’Ângelo, explica que, ao correr, o atleta deve movimentar os braços para frente e nunca para o lado. “O cotovelo deve estar sempre perto do tronco e o ombro deve fazer um movimento amplo com o braço de forma que a mão entre no campo de visão do corredor.”
O braço e o antebraço devem formar um ângulo igual de 90 graus. “Em determinados momentos o atleta pode esticar os braços e movimentá-los, soltando-os para aliviar a tensão da região do trapézio.”
Outra dica de D’Ângelo é traçar uma linha vertical imaginária no meio do corpo – chamada de eixo longitudinal. O movimento do braço deve ser paralelo a este eixo e nunca ultrapassar a linha em direção ao outro lado.
O alongamento dos membros superiores deve receber a mesma importância que o “estica e puxa” das pernas, avisa a treinadora Camila Hirsch. “A parte superior do corpo é responsável pela sustentação. O abdômen contraído e os braços relaxados, mas na posição correta, garantirão um movimento correto na corrida.”
E quanto mais alongado estiverem os 20 músculos que compõem a cintura escapular, melhor será o movimento do atleta. Durante a corrida, o músculo faz contínuos movimentos de contração e relaxamento, explica a treinadora. O alongamento permite que as enzimas responsáveis pelo deslizamento das fibras musculares atuem de forma mais efetiva, permitindo o trabalho do músculo. “Sem esse processo, o músculo fica apenas contraído. E submetido ao esforço, o resultado será a dor.”

Tratando a dor
Para tranqüilizar os enfermos, Ejnisman avisa que os problemas mais comuns na cintura escapular dos corredores são as dores musculares - e não lesões crônicas, que os impediriam de treinar. Assim, o cuidado é apenas em fazer um tratamento eficiente para curar a dor. “É importante que o atleta preste atenção se a região do ombro é uma zona de concentração de estresse ou se existe uma pré-disposição à tendinite. Se sim, é bom caprichar nos treinos técnicos, fisioterapia e alongamentos para não intensificar a dor e virar uma lesão.”
Renata ensina que uma bolinha de tênis pode fazer milagres na hora de aliviar as dores da região dos ombros. Basta colocar a bola entre as costas e uma parede e movimentar o corpo de um lado para o outro ou de cima para baixo, passando pelas regiões doloridas. “Esse exercício vai relaxar a musculatura escapular, aliviando a dor e pode ser feito quantas vezes a pessoa achar necessário.”
O banho quente, diz Renata, também é um santo remédio. Deixar que a água quente caia na região da cintura escapular, por uns 30 segundos ou mais, vai relaxar a musculatura. “Fazer o alongamento dos membros superiores no chuveiro é muito bom para soltar os músculos da região.”

O que causa dores na cintura escapular:
:: enfraquecimento muscular
:: aumento e progressão do exercício de forma excessiva
:: má execução técnica dos braços durante a corrida
:: falta de alongamento
:: estresse e pré-disposição para concentração de tensão na região




Bacana a matéria né? Vou tentar aproveitar as dicas....