quarta-feira, 9 de julho de 2008

SUPER 9KM ....Com grande vantagem, Nilzete Ribeiro é campeã do feminino
Primeira colocada da edição de estré ia da Super 9 km, Nilzete Ribeiro Martins não deu nem chance para as adversárias. Com uma marca de 38min14s, ela superou a segunda colocada Edeni Ferreira da Silva por uma vantagem de mais de três minutos: a rival deu as duas voltas no autódromo de Interlagos em 41min45s. Maria do Carmo Andrade ficou com a terceira colocação (42min42s), seguida por Laudicéia Carvalho Santos.
'Estou muito feliz. A prova foi ótima e eu gostei muito', comentou a atleta, que assegurou não ter sentido muitos problemas no complicado autódromo de Interlagos. 'Só tive um pouco de dificuldade na primeira volta, quando eu ainda senti muito frio. Depois que eu dei uma aquecida, foi muito bom', afirmou a campeã da competição. Nilzete explicou qual foi o seu diferencial na prova desta quarta-feira. 'As subidas de Interlagos cansaram um pouco, mas deu para superar. Acho que, para vencer, me destaquei mais na chegada, pois o meu estilo é de conseguir bons sprints', contou a atleta.
Nova opção no calendário brasileiro de atletismo, a Super 9 km também teve uma versão mais curta, de 4,5km, vencida por Marcos Lima. Além disto, a disputa abriu espaço para os competidores portadores de necessidades especiais: entre os cadeirantes, Marco Aurélio Silva não teve rivais, mas superou a sua própria meta ao terminar a disputa com 28min46s - ele esperava completar o percurso em 30 minutos.
'É a primeira vez que estou correndo com essa cadeira, que é nova', comentou Silva, mostrando o equipamento. 'Ela atinge uma velocidade maior que uma cadeira comum porque as rodas de trás são mais abertas e existe uma terceira roda na frente, de forma que a gente abaixa segurando o guidão em V', explicou Marco Aurélio, que ainda não completou seis meses no atletismo, mas já sonha alto.
'Comecei com uma prova em comemoração ao aniversário de São Paulo, realizada em 25 de janeiro deste ano. Desde então, disputei quatro provas e agora eu quero um patrocínio, pois sem isso não dá para se manter no esporte paraolímpico. O sonho de todo atleta é chegar a uma Paraolimpíada e poder representar o Brasil em provas fortes. É disso que eu vou atrás', ressaltou.

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