CAPÍTULO I - GUERRA DOS SEXOS - A NOVA FÓRMULA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Ok...Sabemos que a guerra dos sexos existe e sempre existirá. Acredito que a coisa piorou um pouco depois que as mulheres resolveram achar que são iguais aos homens...na minha singela opinião....acho isso uma tremenda besteira. Tenho que ser justa. Se queremos ser iguais aos homens então que sejamos iguais.. que arquemos com despesas do lar em conjunto, que não nos importemos em dividir ou até mesmo em pagar a conta do motel, que carreguemos sacos de cimento nas costas feito burro de carga desde os 14 anos como uma grande maioria masculina....Não acho que seja radicalismo de minha parte, apenas considero que ser igual é ser igual mesmo e não se igual apenas no que convém. Muita gente discorda disso...mas e daí?
Foi pensando nessa coisa de que homens e mulheres são iguais que resolvi fazer uma pesquisa sobre se isso também acontece na corrida. Inicialmente eu diria que não e ponto justificando a penas a força superior masculina. Mas será que é só isso? Será que o homens é sempre melhor na corrida? Será que essa desigualdade de força não pode ajudar em determinado momento? Ok, começa hoje a semana GUERRA DOS SEXOS, onde eu vou abordar diferentes aspectos trazendo semelhanças e diferenças entre vocês homens, e nós mulheres dentro da corrida, vamos lá???? E que tal começarmos falando sobre um assunto novinho em folha....
Ta.. vai dizer que vocês sabiam que a fórmula que calcula a freqüência cardíaca de homens e mulheres mudou? Mudou só para as mulheres....Se sabiam.. uma salva de palmas.. se não sabiam, ficam sabendo agora,porque Just Run! Também é cultura! Rs....
Segundo a Revista ISTO É, um estudo divulgado numa das últimas edições da publicação “Circulation”, jornal da Associação Americana do Coração, confirmou uma percepção que os especialistas em medicina do esporte alimentavam há alguns anos: a estratégia para a realização de exercícios físicos de homens e mulheres não pode ser a mesma.
EBAAAAAAAA, pronto, já terminamos a pesquisa...homens são mais fortes e por isso podem pegar mais peso e consequentemente ficam ainda mais fortes e nós continuamos correndo com corpinhos de barbie passeio porque não podemos usar as mesmas cargas de peso que a ala masculina....Calminha...a coisa não é tão simples, mas pode ser bem séria.
Realizado pelo Departamento de Cardiologia e Medician Preventiva da Northwestern University, de Chicago, o trabalho afirma que o índice de freqüência cardíaca máxima, usado para nortear a pratica esportiva, precisa ser diferenciado para as mulheres. Hoje tem-se como referência para ambos os sexos a seguinte equação: 220 menos a idade. Isso todo mundo sabe. Ta bom....Também sabemos que o resultado dessa conta dificílima é usado para calcular a frequência cardíaca na qual o indivíduo deve realizar o seu treino – entre 50% e 80% de sua capacidade máxima. Então, aí vem a chave do mistério descoberta pelo zelador do parque de diversões....rs...De acordo com os cientistas americanos, para as mulheres essa conta deve obedecer uma regra um pouco mais complexa: 206 menos 88% da idade (aí, realmente precisa de calculadora com raiz quadrada...fica difícil), o que resultará em um número menor em relação ao obtido com a fórmula antiga.
PÁRA TUDO....vamos fazer o seguinte....esclarecer algumas dúvidas sobre essa tal de freqüência cardíaca....eu to com tempo mesmo....rs....
Contar por 10 segundos e multiplicar por 6.
Contar por 15 segundos e multiplicar por 4.
Contar por 30 segundos e multiplicar por 2.
Contar por um minuto.
Esses valores devem ser usados por pessoas saudáveis, e apenas como um parâmetro para guiar a atividade. O ideal é que todas as pessoas que queiram fazer atividade física procurem um médico e realizem um exame chamado ergoespirometria ou tste ergométrico, também conhecido como teste de esforço. Dessa forma, é possível avaliar as freqüências cardíacas ideais para cada indivíduo, além de afastar a presença de doenças que restrinjam a prática de exercícios.
Antigamente a gente via muito mais homens com problemas cardíacos, hoje em dia, até por conta de todo o estress do cotidiano, a mulherada entrou na dança. Aliás, pesquisando sobre quem tem mais ataque cardíaco, constatei que houve um grande aumento de mulheres com esse problema justamente por conta das atividades físicas.
Pelo amor de Deus, não pensem que é só entrar na academia que você tem que comprar um plano da Memorial (empresa que cuida de enterros)...Não é bem assim...O que os cardiologistas estão percebendo é que as mulheres estão procurando mais as clínicas reclamando de problemas cardíacos que resultaram de exageros nos treinos, em especial na corrida, onde a freqüência cardíaca fica acima do ideal.
O bacana é que já tem academia que sabe desse lance e assim que o aluno chega, eles já fazem o cálculo de acordo com o sexo. O objetivo disso é justamente poder passar uma planilha respeitando as diferenças físicas entre homens e mulheres melhorando assim, o desempenho e a capacidade de recuperação do organismo após o treino.
O problema é que esses estudos são ainda muito novos, até porque não faz tanto tempo assim que as mulheres resolveram entrar no mundo das competições visando alcançar resultados que impressionam até mesmo os homens. Até 1970 as mulheres não podiam disputar maratonas oficialmente. Na opinião imbecial de um talzinho chamado Barão de Coubertin, as mulheres eram fisiologicamente inadequadas para atividades de resistência de longa duração. Ah, mas tenha certeza, que esse imbecil visse Lucélia Peres, Sirlene Pinho correndo na garra mesmo, morderia a língua e se evergonharia do que disse...
Aí sabe como é a coisa.. tudo que é proibido é melhor, tudo que é regra, dá vontade de quebrar, tudo que é a firmação vira questionamento....(nossa que frase de efeito essa minha)...E então, na Olipíada de 1984, acorredora Joan Benoit ganhou a medalha de ouro na primiera maratona olímpica feminina, com um tempo de 2h24min52s, tempo suficiente para vencer 11 das 20 maratonas olimpicas masculinas anteriores.
TÁ.. E FOI ASSIM QUE O IMBECIL DO BARÃO DE COUBERTAIN CAIU DE CARA NO CHÃO...
Pra se ter uma idéia de como a coisa evoluiu, nos jogos Olímpicos de 1912, as mulheres alcançaram 77% do desempenho dos homens, hoje, chegam a mais de90%....
Na São Silvestre elas começaram a participar junto com os homens, mas com premiação em separado, em 1975, por ocasião da ONU instituir o Ano Internacional da Mulher. Nas diversas alterações da prova, uma foi a separação das mulheres, mas num horário impróprio à luz da fisiologia para correr. Ou seja, às 15h15, enquanto os homens ficaram com o horário das 17h00. Hoje essa diferença é de 15minutinhos....elas às 16:45 e eles às 17:00....E aí trava-se aquela disputa e são feitas apostas se o homem conseguirá chegar na frente na primeira mulher...É bonito de se ver...
Mas voltando ao lance da freqüência cardíaca...Tem que ficar esperto...porque tem muita gente que não sabe dessa mudança e acaba aplicando a fórmula antiga...o que pode ser perigoso, como dito acima por cardiologistas. O que se sabe é que o teste foi relizado com cerca de5.500 mulheres. E cncluiu que a FMC da mulher é entre oito e dez batimentos/ minuto menor do que a do homem da mesma idade. Sabendo sua FCM de forma precisa, a mulher pode atingir os objetivos pretendidos com o treino...
Hoje, muitas esteiras têm no painel um quadro com as frequências cardíacas segundo a fórmula que não diferencia homens e mulheres.
Embora haja um desvio padrão, a frequência máxima obtida por fórmula é fixa para cada ano de vida. O condicionamento permite que a pessoa aumente a intensidade da atividade sem ultrapassar a "zona-alvo" do treino. São frequências entre 65% e 85% da máxima, que atendem a diferentes objetivos.
Estão vendo? Isso ésó o começo... tem tanta coisa pra gente saber....
Um comentário:
Passando para conferir o post´s e não perder o costume de visitar os amigos, eu aprendo muito com seus post´s...
\o/simbora treinar
\o/ simbora correr
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Twitter:@marlipalugan
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