Por que? Se não há medalhas, nem troféus; Se não tem torcida, aplausos, nem hino de vitória.. Só o silêncio. Por que então? Se não há dinheiro, nem contratos; Se não tem flashs, câmeras, nem pódio, nem glória... Talvez só uma luz. Onde estão as pistas, os campos, os estádios? Onde estão os adversários, os rivais? Onde está o tempo? E o limite, onde está o limite? JUST RUN! Porque correr é mais do que um esporte, é uma paixão"
sábado, 31 de janeiro de 2009

Nós, meros mortais nos perguntamos: Como um ser humano consegue chegar a este nível? Porque será que quase todos os recordes de provas de fundo pertencem a africanos (principalmente quenianos e etíopes)? Será que a gente consegue chegar num nível desses, por maior que seja o treinamento?
A maioria dos atletas quenianos nasce em áreas rurais e aldeias. Quando crianças são obrigadas a ir a escola correndo, às vezes percorrendo distâncias maiores que 10 km (ida e volta). Muitos já na adolescência ajudam os pais na pecuária, guiando e acompanhando o gado sem cavalos, fazendo todo o serviço a pé (e correndo).
Na região de Rift Valley, mais especificamente na tribo dos nandi reside a maior concentração de corredores do Quênia. É um povo conhecido pela competitividade e individualidade. Além de terem o costume de caçar, o homem da tribo que trouxesse mais animais tinha o direito de se casar com mais mulheres. Dessa forma, o gene do corredor ficava mantido e os membros da tribo sofreram uma adaptação ao meio, tornando-se mais magros e resistentes à fadiga, biomecanicamente adaptados a provas de média e longa distância.
Segundo estudo do Centro de Pesquisas do Músculo em Copenhague, Dinamarca, fora constatado que os atletas quenianos possuem vantagens genéticas significantes, entre elas o fato que durante exercício intenso os corredores quenianos não produzem amônia. Em exercício realizado em velocidade máxima, possuem a mesma concentração de amônia do que os corredores europeus em repouso. A amônia é um subproduto do metabolismo e assim como o lactato é uma das principais causas da fadiga muscular. Essa diferença metabólica é mais um fator que os torna tão especiais.
Apesar de toda essa "vantagem" genética, podemos ver que eles não são imbatíveis. Com o avanço da ciência, a capacitação de professores/treinadores e novas técnicas de treinamento temos demonstrado que com um trabalho sério podemos chegar ao patamar dos quenianos. Os maiores exemplos disso são corredores, como Wanderley Cordeiro de Lima, Franck Caldeira e Marílson Gomes dos Santos que têm vencido provas com a presença dos quenianos "tops", como Paul Tegart, Stephen Kiogora, Robert Cheruiyout e cia. Tudo bem...a coisa não anda lá essas coisas para os brasileiros, mas estão aí, se esforçando e muitas vezes sim, ganhando dos quenianos.
Eis abaixo alguns requisitos fisiológicos para que um indivíduo se torne um bom corredor fundista:
Maior Percentual de Fibras Tipo I: Fibras vermelhas, maior percentual de mitocôndrias, maior metabolismo aeróbico.
Maior quantidade de Hemoglobina: principal carreador de O² no sangue.
VO² Máximo elevado: Determina a captação máxima de oxigênio, a potência aeróbica máxima de um indivíduo. Atletas de elite possuem o VO² Máximo acima de 65 ml/kg/min.
Alto limiar de acidose: Ponto de acúmulo de lactato na musculatura (OBLA). Indivíduos com alto limiar de acidose conseguem correr sem "quebrar" tão cedo durante a prova. Para se ter uma idéia de sua importância, o próprio Paul Tergat possui o limiar de acidose na faixa de faixa de 93% do seu VO² máximo.
É lógico que os fatores genéticos irão influenciar diretamente na capacidade aeróbica de um indivíduo. No entanto, qualquer pessoa que realiza treinamento aeróbico sofrerá uma série de adaptações que farão com que ela melhore o seu condicionamento para tais atividades.
Dessa forma, é importante que haja investimento tanto do poder público quanto de empresas privadas no intuito de desenvolver e apoiar o atletismo em escolas, clubes, vilas olímpicas, ongs, centros de treinamento etc. Com o objetivo de formar não apenas atletas com potenciais de vitória, mas acima de tudo cidadãos e pessoas que utilizem a corrida com o intuito da melhoria da qualidade de vida.
MARTINS, M.V. Quênia: Pátria de Chuteiras. In: Revista O². ed Efera Br Mídia. Abril de 2003.
POWERS, S. K. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho humano. 5ª ed. Barueri: Manole, 2005.
SHARKEY, B.J. Condicionamento Físico e Saúde. Editora Artmed, 4ª edição, 1998

A primeiro aconteceu nos Jogos Olímpicos de Melbourne-1956, quando venceu a prova dos 400m com barreiras. As outras duas vitórias aconteceram em Roma-1960, com o ouro também nos 400m com barreiras e no revezamento 4x400.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


O campeão olímpico nos 100m rasos e no revezamento 4x100m dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, Maurice Greene, se rendeu à eficiência do Jamaicano e revelou que, se o corredor continuar desse jeito, não haverá mais adversários à sua altura.
"Se ele melhorar só um pouco (a largada), não há palavras para descrever o que aquele rapaz pode fazer. Ele está fazendo coisas que ninguém havia feito na História. É um grande talento", afirmou à agência Reuters.
Entretanto, apesar de todas as vitórias, Greene ressaltou que Bolt ainda precisa amadurecer muito. "Psicologicamente, ele ainda é um garoto. Além disso, ainda não tem o físico de um homem", confirmou.
Ele também comentou sobre a prova de 100m em Pequim, quando, nos 20m finais da corrida, Bolt abriu os braços para comemorar, perdendo velocidade e terminando com o tempo de 9s69. "Acho que ele poderia ter terminado em 9s50 se mantivesse a sua velocidade uniforme", revelou.
fonte: gazeta esportiva
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
3) Como surgiu a idéia de criar um blog e por que Diário de um futuro Ultramaratonista?

(Meia Maratona do Rio de Janeiro)
9) Como vc cuida de sua alimentação?
Desde que comecei a correr nunca me prendi a regras rígidas.Nunca fiz alongamentos,não faço musculação,nunca fiz treinos de tiros,nem nunca segui planilhas de treinamentos.Nos treinos e corridas acima de 20 km,só levo "rapadura" e me hidrato bastante.Já que sempre fui magro,hoje minha alimentação é a mesma.Só diminui uns 50% das cervejas.


18) Qual seu maior ídolo no atletismo?
É isso aí, obrigadaço Júlio...Espero que tenham gostado e fiquem atentos porque.. você pode ser o próximo a estar aqui no " O ESCOLHIDO FOI VOCÊ".
domingo, 25 de janeiro de 2009

Túnel construído em 1911 fica 12 metros abaixo do rio Elbe. (Foto: Reuters)
Cerca de 280 pessoas correram no evento, neste domingo. (Foto: Reuters)

Túnel servia para ligar o centro da cidade à região do porto. (Foto: Reuters)
Em entrevista à Gazeta Esportiva.Net, neste sábado, o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Mello, esclareceu o motivo das restrições. "A decisão foi aprovada pela Assembléia e ficou decidido que as corridas de nível A, que são de alto desempenho, terão a participação de somente três estrangeiros", afirmou.
Ele também explicou como será a nova regra em outras modalidades. "Nas corridas de nível B (de desempenho mediano), a limitação será de dois estrangeiros e nas outras corridas, como as organizadas pelos órgãos estaduais, teremos apenas um estrangeiro", confirmou.
Entretanto, o presidente revelou que esta não será uma regra geral para todas as corridas disputadas em território nacional. "Em casos especiais, nas competições maiores, como a São Silvestre, por exemplo, poderá ser solicitado um número maior de atletas de outros países nas competições", afirmou.
Roberto Gesta de Mello acredita que a decisão ajudará a desenvolver o atletismo nacional. "Treinadores e atletas de outros países já aprovaram a idéia (a restrição sobre estrangeiros). Isso ajudará no desenvolvimento dos atletas brasileiros, e para evitar a exploração dos atletas de outros continentes em nossas competições, portanto, acho que a limitação de três atletas não é nenhum exagero. As novas regras serão efetivadas a partir de 1º de fevereiro", confirmou.

'Espero que a Rede tenha vida longa. Quero que os meus filhos treinem aqui', declarou Lenílson. Na manhã da última terça-feira, a Rede Atletismo apresentou seu elenco para a disputa desta temporada. Em busca de investidores, a equipe convidou um grupo de cerca de 20 empresários para conhecer o Centro de Treinamento construído em Bragança Paulista.
A poucos anos da aposentadoria, Vicente Lenílson planeja ter seus filhos como sucessores. 'Tenho dois filhos geneticamente muito velozes. A mãe deles também foi velocista e saltadora. Quero que meus filhos também possam treinar neste centro', repetiu o medalhista de prata na prova do revezamento 4x100m dos Jogos de Sidney"
Uma das propostas da Rede Atletismo, comandada pelo empresário Jorge Queiroz de Moraes Junior, é descobrir novos talentos. 'Partimos do princípio que o Brasil tem muito talento escondido em seus 170 milhões de habitantes. Queremos achar esses talentos e desenvolvê-los', explicou o presidente do time.
Ele é proprietário da holding que controla indiretamente a Rede Energia, empresa responsável pelo fornecimento de energia em estados como Mato Grosso, Pará e Tocantins. Com a presença de Maurren Maggi, a equipe visitou os estados e promoveu testes junto a 9 mil crianças de 14 a 16 anos. Em março, a idéia é convidar os 60 com maior potencial para treinar com a equipe por um ano.
Durante as avaliações com as crianças, a equipe atribui pontos. Os jovens que passam dos 1,2 mil pontos são considerados de alto nível. Durante os cerca de 9 mil testes, já foram encontrados 140 casos promissores. 'Se no final descobrirmos seis atletas com chances de ser campeões, está ótimo', diz Moraes.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

and the winners are...
Diário de um futuro ultramaratonista 22%
Pernas para que te quero 11%
Correndo na chuva 9%
Blog do Jorge Maratonista 8%
Maratonista 6%
SASICO 6%
Just run! 4%
Blog do Roddy 4%
A minha corrida 3%
Tô correndo 3%
ps.: BRUNO e Jorge, parabéns pela iniciativa! E que venha o selo!!! rs...

A campeã mundial dos 200m rasos fará parte do Conselho de Esportes no governo de Obama, e ela comentou sobre o convite ao site da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
“Janeiro teve um início rápido, grande e muito ocupado para mim, já que fui nomeada para fazer parte do Conselho de Educação Física e Esportes, o que supõe um grande privilégio e algo que quero fazer. Colaborarei com um dos meus heróis pessoais, Barack Obama”, afirmou.
A atleta confirmou que incentivará a prática de esportes para a sociedade norte-americana. “Não vejo a hora de começar a ajudar o povo a viver de forma mais saudável”, comentou.
Na área esportiva, o maior feito de Allyson Felix foi a medalha de ouro nos 200m no Mundial de Atletismo de Osaka, no Japão, em 2007, com um tempo de 21s83.

Oscar Pistorius quer provar mais uma vez que é um atleta diferenciado. O sul-africano, que possui próteses nas duas pernas, conseguiu, no ano passado, o direito de competir com atletas sem deficiências. Ele chegou a participar das qualificatórias para as Olimpíadas de Pequim, mas não obteve o tempo necessário para garantir a sua participação na competição chinesa.
Agora, o seu desejo é disputar os 400m do Mundial de Atletismo, que acontecerá no mês de agosto, em Berlim, na Alemanha. Para isso, Pistorius já planeja os seus treinamentos. “Vou passar uma temporada na Europa e espero competir em diversos eventos como forma de preparação”, afirmou.
Além do Mundial em Berlim, o atleta também já mira os Jogos Olímpicos e as Paraolimpíadas, que acontecerão em Londres, em 2012, e a Copa do Mundo Paraolímpica, em Machester, no mês de maio. “A Copa do Mundo é um dos meus eventos favoritos, adoro vir para Manchester”, confirma.
Ela acredita que tem tudo para obter um resultado positivo no Mundial de Berlim. “Com a inclusão dos 400m, caso o piso esteja seco, estarei em ótima forma para quebrar um recorde mundial pela primeira vez”, afirmou.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
3) Vc tem algum ritual antes das corridas???
Bom eu tento me concentrar o máximo possível para que eu faço uma boa corrida
4) Qual o seu ídolo no atletismo?
Emil Zatopeck - A locomotiva humana
5) Vc tem noção de quantos quilômetros vc já rodou? Quantos pares de tênis vc gastou até hoje?
Noção exata eu não tenho mais que foram muitos Km foi. Quantos pares de tênis eu gastei nesses 8 anos de corridas eu acho que já foram uns mais de 20.
6) Qual sua marca de tênis preferida pra correr?
Nike, Asics e Fila
7) Além de correr, vc pratica algum esporte, qual?
Pratico musculação para fortalecer os músculos para não dar lesão.
8) Pra vc é mais importante participar ou subir no pódio?
Eu sempre digo para todos os corredores o seguinte: O IMPORTANTE É PARTICIPAR, CHEGAR INTEIRO E CASO CONSIGA PÓDIO ISSO É FRUTO DOS SEUS TREINAMENTOS.
9) Qual o maior mico que vc já presenciou durante uma corrida?
Foi no ano de 2007, quando teve uma corrida aqui no Barra Shopping (Rio de Janeiro) a Edição da Corrida Track Field a organização errou, chamou alguns corredores de elite para correr e teve as seguintes distâncias 5K e 10K e no feminino a organização cadastrou as corredoras de Elite umas nos 5K e outras nos 10K, sendo que uma das meninas disse assim para a organização bom vocês me cadastraram nos 10K mais eu não corro 10K, só corro 5k ai a organização em vez de trocar os dados não trocou, após a corrida teve a premiação no pódio e chamou as meninas e quando uma das meninas que chegou entre as 3 primeiras não foi chamada ela reclamou junto a organização e disse que ela chegou na frente de uma das meninas a qual a organização não trocou os dados e com isso, ouve um bla, bla, bla e sendo que uma das corredoras de elite que estava correndo nada mais do que era a TRIATLETA FERNANDA KELLER e a corredora que reclamou por não ir ao pódio se entrasse a FERNANDA KELLER iria ficar de fora do pódio ai simplesmente a FERNANDA KELLER, ficou p...da vida e disse assim EU NÃO MEREÇO UM TROFÉU, EU MEREÇO DOIS, pois sou uma atleta profissional, ai o pessoal começou a VAIAR ela, que mico que ela pagou ou seja ELA NÃO TEVE ESPIRITO ESPORTIVO, ALGUNS ATLETAS DE ELITE NÃO SABEM PERDER ai para acertar a premiação a Organização resolveu premiar as 4 primeiras.
10) E vc, já pagou algum?
Bom eu acho que paguei paguei, mais vamos lá: Em uma das edições da São Silvestre que eu corri quando estava subindo a passarela do MINHOCÃO uns dos corredores me empurrou, fiquei p...da vida, com isso e deixei para lá, só que por ironia do destino, na descida do MINHOCÃO tem uma curva e vi este corredor que tinha me empurrado mais atrás e empurrei ele também e o mesmo corredor disse que isso meu, ai eu respondi, se lembra do corredor que vc empurrou mais atrás era EU e disse mais ainda, olha só, nós estamos aqui para PARTICIPAR de uma festa, quem vai ganhar a SÃO SILVESTRE já está muito anos luz na nossa frente me desculpe mais vc mereceu...rsss...ele ficou com raiva e continuei a correr...

(Jorge antes de começar a correr)
11) Qual o pior defeito que um corredor pode ter?
Eu acho o seguinte é não ter UNIÃO, se todos tivessem as organizações de corridas não iria nos maltratar

Jorge depois que começou a correr
sábado, 17 de janeiro de 2009


“ O COB, o Governo do Estado do Rio e a Prefeitura do Rio de Janeiro acabam de confirmar que faremos o Troféu Brasil e o GP do Rio no Engenhão”, afirmou o presidente da confederação, Roberto Gesta de Melo.
A disputa do Troféu Brasil ocorrerá entre 3 e 7 de junho e contará com a presença dos melhores atletas da modalidade, inclusive a campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi. Entretanto, o Engenhão receberá outras competições da modalidade nesta temporada. Em 17 de maio, o estádio carioca sediará o Grande Prêmio do Rio de Janeiro.
Além do principal dirigente da Confederação, o evento de divulgação contou com a presença do gerente de esportes olímpicos do Botafogo (clube que administra o estádio), Miguel Ângelo da Luz.
Miguel, ex-treinador de basquete e que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta, 1996, com a seleção feminina, assumiu o cargo há duas semanas. Desde então, o dirigente acena com a possibilidade de ceder o espaço às práticas olímpicas. “Esta é uma notícia importante para o atletismo nacional. É um estádio maravilhoso com uma pista de alta qualidade. Tínhamos mesmo de utilizá-las”, declarou.
A competição serve de seletiva para o Campeonato Mundial de Atletismo, que será disputado no mês de agosto em Berlim, capital da Alemanha.

O atleta cravou o ótimo tempo de 2h05min29s, e recebeu o prêmio milionário de US$ 250 mil (cerca de R$ 590 mil), pelo primeiro lugar. Gebrlassie comentou sobre a sua vitória no site oficial da IAAF.
“Eu fiquei satisfeito com o meu desempenho. Eu não sou perfeito com chuva e, mesmo assim, esse foi o meu melhor tempo com este clima. Eu sabia que depois da metade da prova, quando passei a sentir o vento e perceber que iria chover, o recorde não era mais possível. Este clima é ruim para os maratonistas', confirmou.
No pódio, o domínio foi etíope também. Deressa Edae Chimsa foi a segunda colocada, cravando um tempo de 2h07min54s, e Eshetu Wendimu terminou no terceiro lugar, com 2h08min41s.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009
Logo nos primeiros quilômetros, Nicholas Koech e Marco Joseph conseguiram abrir vantagem para o restante do pelotão, que tinha Caldeira no comando. A alta temperatura (30ºC) e a forte umidade dificultavam a tarefa dos fundistas. Faltando poucos metros para o fim, a juventude de Marco Joseph fez a diferença. Aos 19 anos, o tanzaniano deu um sprint, deixando para trás Koech para garantir a sua primeira vitória na prova.
Na competição feminina, o Brasil chegou novamente na terceira colocação, com Fabiane Cristina. O título da prova ficou com a queniana Nancy Quipron, com a tanzaniana Sara Makera em segundo.
Resumo da ópera: África está com tudo e não está proza....
sábado, 10 de janeiro de 2009
Sempre fui assim...basta ficar sem correr, para o sono não vir, ficar rolando d elá pra cá na cama.. uma loucura. O engraçado, é que não sou a única louca com abstinência na corrida, muito pelo contrário, com todo mundo que converso a história é a mesma: " Pw, quando eu tive uma lesão e fiquei alguns meses sem correr, quase fiquei louco, fiquei em total abstinência" Coisa doida né???
Mas vocês sabem que esse assunto tem gerado muita discussão??? Embora todo mundo saiba, e inclusive os médicos prescrevam a prática regular de corrida por inúmeros benefícios nos últimos anos deu-se grande atenção ao fato de que a prática excessiva de corrida, bem como outros esportes poderia ser ou desencadear um comportamento compulsivo. Já de ante mão lhes garanto: Sou compulsiva assumidíssima e atire o primeiro par de tênis quem disser que não é!!!!
Assim, só para constar, vocês sabem quando surgiu essa coisa de estudo sobre a compulsão por corridas? Então, um tal de Baekeland ao estudar o padrão de sono em praticantes de corrida e outros exercícios, após um período de abstinência, constatou que alguns indivíduos se recusavam a suspender seus programas de exercícios, mesmo quando lhes era oferecido dinheiro para participação no estudo. Após esse relato, inúmeros termos foram aplicados para descrever tal fenômeno...que carinhosamente chamo de "psicopata por corrida". Eu sou uma psicopata...rs...
Segundo especilistas, os sintomas para compulsão são:
1) correr uma ou mais vezes ao dia, todos os dias. Agora não, mas eu cheguei a correr às 08:00 d amanhã, ia para o trabalho, e ás 19:00 corri novamente...rs...
2) deixar de fazer qualquer coisa, e priorizar a corrida. Na verdade eu sinto prazer em correr, e portanto, eu deixo fácil de fazer outra coisa para correr. È uma questão de escolha, vamos combinar!!!
3) aumento na tolerância à quantidade e freqüência dos exercícios com o decorrer dos anos. Também não é assim vai... Não é que a gente aumente a tolerância, é que as outras coisas vão ficando tão chatas e a corrida não... ela continua lá...atraente, com o mesmo pdoer de nos convencer a correr quilômetros e quil}ometros faça chuva ou faça sol...
4) sintomas de abstinência relacionados a transtornos de humor (irritabilidade, depressão, ansiedade, etc.), quando interrompida a prática de exercícios... Normal ué...que que tem???
5) consciência subjetiva da compulsão pela prática de exercícios...A minha consciência é objetiva mesmo. Eu assumo, já disse...sou compulsiva mesmo.
6) o indivíduo continua a prática de corrida, mesmo quando se apresenta doente, lesionado ou com qualquer outra contra-indicação médica, ou a prática de exercícios físicos interfere negativamente nos relacionamentos com o companheiro, familiares, amigos ou no trabalho. Bom, nesse quisito eu tenho que dizer: "Espera lá..." Eu estou aqui, paradinha há 9 dias...não corro, mas também não sou obrigada a fazer cara de simpática...
7) o indivíduo faz dieta alimentar para perda de peso como um meio de melhorar o desempenho. Ah tá bom...Eu aqui com meus 46kg (peso pena ou se preferirem peso barbie) e vou pensar em fazer dieta...ahã...
Bom, eu ainda continuo me achando compulsiva, mas acho isso subjetivo...rs...
Dando uma bizoiada daqui e outra acolá, achei uma pesquisa bem interessante. A pesquisa foi realizada em uma amostra de critério e conveniência composta por 59 maratonistas de ambos os sexos. Após assinarem um consentimento de participação do qual constavam os objetivos da pesquisa, era solicitado aos atletas que preenchessem o questionário e o entregassem ao coordenador do estudo, sendo garantido total sigilo de suas respostas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifesp.
RESULTADO:
A maioria da amostra (51%) apresentava nível superior completo de escolaridade, independentemente do sexo analisado e trabalhava e/ou estudava.
A tabela 2 apresenta as características da amostra de acordo com a freqüência semanal e tempo (horas diárias dedicadas à prática de corrida e anos de prática). Observa-se que a maioria dos atletas (52%) relatou no mínimo dois anos ininterruptos de prática de corrida. Nota-se também que 28,6% dos maratonistas do sexo masculino relataram de quatro a oito anos de prática de corrida. Cerca de 81% dos entrevistados dedicavam-se de uma a duas horas/dia às suas rotinas de treinos para a corrida. Quanto à freqüência semanal, 32,2% dos atletas relataram correr menos de quatro vezes por semana e, a grande maioria, em freqüência igual ou superior a quatro vezes por semana.
E olha, não tem essa de dizer que homem corre mais, mulher corre menos, aqui é tudo igual. A pontuação média na EDC apresentada pelo total da amostra foi de 5 ± 2,5 (média ± desvio padrão), não houve diferenças estatisticamente significativas na comparação entre os sexos, visto que os homens apresentaram pontuação média de 5,0 ± 2,6 pontos, enquanto que nas mulheres a média foi de 5,4 ± 2,0 pontos...ou seja, é tudo louco mesmo, independente do sexo.... Na tabela 3 são apresentadas as médias obtidas na EDC dos homens da amostra brasileira que relataram mais de quatro anos de corrida e as da amostra relatada por Hailey e Bailey (1982). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as médias obtidas na EDC pelos homens do estudo original e pelos da presente amostra (p <>
A correlação entre a pontuação total da EDC e cada uma das 23 questões revelou que 10 apresentaram níveis significativos de correlação, sendo mais sensíveis as respostas positivas às seguintes afirmativas: "Sinto que me falta algo quando não corro" (r = 0,61); "A corrida tem influenciado meu estilo de vida" (r = 0,58) e "Experimento grande prazer quando corro" (r = 0,56) (tabela 4).
Tá, tudo bem, e o que ficou constatado afinal de contas? Detectaram uma relação entre a média de pontos obtidos na escala de dependência e a quantidade de anos de prática regular de corrida. Elas observaram que corredores com menos de um ano de prática de corrida apresentavam menor pontuação total na escala de dependência de corrida do que aqueles com tempo de prática superior... Dá, mas que coisa, que grande descoberta. Eu explicaria fácil...antes de correr 100m...rs...è claro, quem começa a correr, ainda não obteve grandes resultados, não experiementou um pódio, não conheceu "gente psicopata", então é claro, que com o passar dos anos isso acaba acontecendo e influi diretamente na dependência da corrida. Mais uma vez, devo dizer..."Dããã...
No estudo, grande parte da amostra relatou praticar corrida por período não superior a dois anos, impossibilitando o estudo da relação entre tempo de envolvimento com a prática de corrida e intensidade de dependência. No entanto, foi observado valores médios de dependência de corrida discretamente maiores nos indivíduos que relataram estar envolvidos por período superior a quatro anos com a prática de corrida. Esses dados estão de acordo com outros estudos, como de Pierce , que demonstraram que atletas participantes de corridas de longas distâncias, que exigiam vários anos de dedicação, tais como maratona e ultramaratona, apresentavam maiores escores para dependência de corrida do que os participantes de provas com menores distâncias percorridas. Ah, não vou repetir o que eu disse acima...mas o dãããã, vai de novo....
Em relação à sensibilidade do questionário, pudemos observar que as questões mais sensíveis foram aquelas que se referem a percepção subjetiva do "compromisso" com a prática de corrida e, principalmente, com um possível sintoma de abstinência da prática de corrida.
A maior sensibilidade da questão "Sinto que me falta algo quando não corro" encontrada em nosso estudo corrobora estudos que consideram os sintomas de abstinência uma das principais características da dependência de exercício.
Uma limitação deste estudo é o reduzido tamanho da amostra, fazendo-se necessária sua ampliação para estudar mais profundamente a questão. Entretanto, esses dados são sugestivos da existência da dependência de exercício.
Na boa, essa pesquisa foi retirada da revista Brasileira de Medicina do esporte e ao meu ver, não precisavam de estudos e mais estudos sobre isso. Somos compulsivos mesmo e ponto final. Sou psicopata mesmo e ponto final. Sou doida, fico irritada, ansiosa e todas essas coisinhas aí em cima também sou e fico...mas e daí, o que muda isso em minha vida???? Meu vício é correr e vou morrer com esse vício. Espero conseguir viciar o máximo de pessoas possíveis até completar meus 90 anos com rostinho de 89. Espero chegar até lá totalmente apaixonada pela corrida... o que não é nada difícil. Difícil mesmo é entender o por quê dessas pesquisas...
VAI SABER.........
ps.: Amanhã, só de raiva, termina meu jejum nas corridas. Voltarei, aos poucos (prometo tentar, juro, sem cruzar os dedos), e aí, a psicopata vai rodar quilômetro e mais quilômetro voando baixo..rs... Compulsiva ou não, o negócio é correr, correr, sem saber pra onde, sem saber o por quê...rs....