Por que? Se não há medalhas, nem troféus; Se não tem torcida, aplausos, nem hino de vitória.. Só o silêncio. Por que então? Se não há dinheiro, nem contratos; Se não tem flashs, câmeras, nem pódio, nem glória... Talvez só uma luz. Onde estão as pistas, os campos, os estádios? Onde estão os adversários, os rivais? Onde está o tempo? E o limite, onde está o limite? JUST RUN! Porque correr é mais do que um esporte, é uma paixão"
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008

Com a participação de quase 14 mil corredores, aconteceu neste domingo a Maratona da Cidade do Rio de Janeiro. Na prova principal, a vitória foi de Domingos Nonato da Silva, com tempo de 2h17min20, e no feminino, de Marizete Moreira dos Santos, com 2h39min09. Já na Meia-Maratona, Luis Paulo da Silva (1h04min08) foi o vencedor, com Simone Alves da Silva (1h19min15) sendo a primeira entre as mulheres.
A maratona deixou grande expectativa até o final, só sendo decidida no último quilômetro da prova. Os primeiros trechos foram equilibrados, com destaque para Ivanildo Pereira dos Anjos, que abriu larga distância a partir dos 14 km, liderando até a subida da Avenida Niemeyer, em São Conrado, pouco depois da metade da prova. À partir desse momento, no entanto, o segundo pelotão o alcançou, com Domingo Nonato da Silva, aparecendo pela primeira vez entre o grupo de frente, para depois se sagrar campeão.
“Foi uma prova muito boa de correr, mas não foi nada fácil. A torcida me ajudou bastante, me hidratei bem e consegui vencer. Eu esperava fazer uma boa maratona aqui no Rio, mas vencer foi uma surpresa para mim”, afirmou Domingos.
Já Marizete Moreira dos Santos, de 33 anos, chegou com boa vantagem de Edielza Guimarães, cruzando a linha de chegada dois minutos a frente da adversária.
“Hoje foi o meu dia. Estava tudo lindo e maravilhoso e a corrida foi excelente, foi tudo perfeito. Saí na frente, meu treinador pediu para eu ir para cima com tudo, e fiz o que ele pediu. Moro em Brasília e lá o clima é muito seco. Quando chego para correr no Rio de Janeiro é uma alegria só. A gente consegue respirar mais fácil. É ótimo correr aqui.”, comentou.
Ps.: A foto de Nonato foi da corrida copore 2006 e não da maratona...

Gay venceu a primeira série das quartas-de-final, e reduziu em dois centésimos a marca que Maurice Greene havia alcançado em 1999.
O segundo lugar foi para Jeffery Demps, com uma marca de 10s01, que virou o novo recorde americano júnior. A segunda eliminatória foi vencida por Travis Patton, com 9s89, à frente de Rodney Martin (9s95) e Mark Jelkss (9s96). Na terceira, vitória para Darvis Patten, com 9s89, com Ivory Williams em segundo (9s94).

O prazo para obtenção da marca termina em 20 de julho e ela não desanima, descartando qualquer pressão pela limitação do tempo. "Isto não pressiona porque esta será minha primeira Olimpíada. É como para o meu primeiro Pan, quando comecei a sonhar e não consegui, mas fui no segundo. Estou sonhando, mas a trilha é difícil, sei que o caminho é duro e não é fácil".
O marido, já classificado para as provas de 10.000m e maratona serve de exemplo para a meio-fundista. "Para mim, ele é o melhor corredor do Brasil e também está indo para sua primeira Olimpíada".
A tentativa do índice será feita na Europa, para onde viaja na próxima semana, provavelmente em alguma prova da Espanha ou Alemanha. "Na Europa são provas fortes com bom clima e adversárias difíceis, mesmo que seja sétima provavelmente consigo".
A tentativa do índice neste final de semana foi atrapalhada por um problema estomacal. "Estou sem lesão, foi uma coisa que calhou de acontecer no Troféu, mas em uma semana estou de volta", promete.
Mesmo que não vá para a China para competir, Juliana estará em Pequim torcendo para Marilson. "Se eu não for (classificada), a gente vai se encontrar lá".
A carioca Evelyn Carolina dos Santos chegou a ser dada como carta fora do baralho no atletismo, mas deu a volta por cima e surpreendeu as principais favoritas nos 200m do Troféu Brasil, em São Paulo, conquistando não apenas o título da prova, mas também o índice B para os Jogos Olímpicos de Pequim.
Evelyn venceu a disputa com o tempo de 23s08. Ela deixou para trás as duas atletas que já tinham o índice B nesta temporada, Vanda Gomes e Thaissa Presti. Vanda foi a terceira colocada (23s40) com Thaissa em quarto (23s57). O segundo lugar foi de Rosemar Maria Neto (23s24).
O desempenho desta manhã deu à velocista carioca a vaga temporária para a China. A confirmação sai apenas em 20 de julho, porque até outra atleta, ou ela própria, pode conquistar o índice A. Evelyn é a legítima herdeira de uma tradição de velocistas. O pai, Nelson Rocha foi finalista olímpico com o 4x100m nos Jogos de Moscou e Los Angeles. Recordista mundial dos 100m (10s22), também conquistou o título com o revezamento no Mundial de 79. A mãe de Evelyn é Sheila de Oliveira, medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos de 87.
Mas as corridas não foram a primeira paixão de Evelyn, que começou no esporte pela patinação. Apenas aos 10 anos, pediu à mãe para praticar atletismo. A primeira reação materna não foi muito favorável, afirma o pai, mas a argumentação posterior, de que a mãe havia conhecido o mundo com o esporte, convenceu.
Apontada como uma das promessas da nova geração do atletismo, Evelyn, de 23 anos, sofreu um baque na carreira em 2005. No final do ano, precisou passar por uma cirurgia no joelho esquerdo e perdeu 80% da cartilagem na região.
Durante quase 2 anos, ela ficou afastada das pistas e a carreira foi posta em cheque. Por isso, hoje, ao conquistar o título do Troféu, o primeiro de sua carreira, ela "não sabia se gritava ou chorava".
Para o pai, que veio acompanhar a performance da filha, a sensação foi muito maior que a de seus tempos de competição. "É muito mais emocionante do que quando conquistei a vaga (olímpica). Ela é meu bem mais valioso", confessa emocionado. "Depois do problema (no joelho), deram ela como acabada, mas nós continuamos acreditando nela. Foi uma vitória dela, do sacrifício dela".
Além da conquista pessoal da filha, Nelson acredita que o resultado também ajuda o esporte carioca. "Foi uma vitória do Rio, que está tão por baixo em termos de investimento".

Na verdade, ele participou da prova apenas para ajudar sua equipe, a BM&F Atletismo, na disputa pelo título geral do Troféu. "A equipe está aí brigando pela vitória e nada mais justo que contar com minha colaboração", afirmou o corredor. "O objetivo é marcar o maior número de pontos para a equipe", completa, descartando qualquer interesse em também correr a distância na China.
"É difícil treinar para provas curtas e longas", justifica, repetindo que o grande foco em Pequim é mesmo a maratona. "Onde há chances reais de medalhas. Os africanos vão dominar as provas de 5.000m e 10.000m", ressalta.
Mesmo com o foco, ele e seu técnico, Adauto Domingues, não descartam totalmente uma participação nos 10.000m na China. Quando venceu a prova, em São Paulo, na última quarta-feira, Marilson afirmou que esta seria uma possibilidade para quebrar a ansiedade da estréia antes da maratona, disputa que fecha o calendário olímpico.
A presença, contudo, só será confirmada já na China. "Temos de ver como ele vai chegar lá. Ver se ele não estará muito cansado", destaca o técnico Domingues.
A falta de pressão na luta pelo índice dos 5.000m foi um dos pontos a favor destacados pelo fundista para o resultado desta manhã. "Entro na prova com uma responsabilidade a menos".
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM847981-7824-POLEMICA+FAZ+ANDRE+DOMINGOS+ESQUECER+APOSENTADORIA,00.html
sexta-feira, 27 de junho de 2008

Vejamos agora as vantagens de um retorno à calma, bem conduzido. O retorno à calma, após o esforço, caracteriza-se por um regresso progressivo à normalidade tanto no plano cardio-vascular como respiratório. Os corredores que negligenciem a corrida calma após o esforço expõem-se a arritmias cardíacas e a uma má irrigação do músculo cardíaco. Estes fenómenos provêem da elevação importante de duas hormonas, a noradrenalina e a adrenalina logo após uma paragem brusca do esforço. Bem longe de um retorno à calma, faseado, em que a excitação nervosa e o "stress" da sessão ou da competição "disparam" suavemente para uma sensação de bem-estar e de serenidade. A tensão muscular desce, igualmente, ao seu nível mais baixo. É o período favorável para repor o débito de oxigénio. Desde a paragem do exercício, o músculo deverá fazer face ao débito de oxigénio do organismo, a degradação do ATP-ADP muscular aláctico e a produção de ácido láctico, que provocará a utilização anaeróbica do glicogénio. Este é o elemento mais utilizado, devido à necessidade de transportar ao organismo os açucares rápidos (frutos secos, mel, açucares brancos), desde o final do esforço. A perda de sais minerais através da sudação é, igualmente, considerável. A hidratação é, também, um factor importante de recuperação. Atente-se no facto de, em treinos longos e intensos, em condições climatéricas desfavoráveis (calor e humidade) a perda hídrica pode chegar a um valor maximal que varia de 1,5 a 1,8 l/h, provocando muitas perturbações. A compensação destas perdas hídricas e em electrólitos, particularmente em cloreto de sódio, efectuam-se no fim do esforço, por bebidas ricas em sais minerais. Enfim, num plano psicológico, será um momento propício para analisar a sessão ou o resultado da competição.
Que retorno à calma após a competição?
Os benefícios de um retorno à calma bem conduzido são muito reais. Contudo, eles devem observar algumas regras ou preceitos que terão a ver com o nível de forma de cada um e com o esforço produzido.
Uma corrida de 5 km implica um aumento do ácido láctico (9 a 12 mnol), uma solicitação importante do sistema nervoso central e da função cardio-circulatória. A recuperação está, no entanto, condicionada pelo aumento de lactatos no sangue, que necessita de uma recuperação activa por um "jogging" de 10 a 15 minutos, efectuado a um ritmo perto de 65 a 75 por cento do seu VO2 máximo. Uma massagem terá menos efeito que esta recuperação activa para a eliminação dos lactatos. Este "jogging" efectua-se sobre terreno mole ou (melhor ainda...) sobre relva com os pés descalços. Ideal seria executá-lo nos instantes imediatamente seguintes à sessão. Por vezes, deverá incluir-se algumas acelerações num espaço de 100 metros corridos em estilo relaxante e fácil.Da mesma forma, poderão efectuar-se alguns estiramentos.
A distância de 10 km é excelente para quem tem em vista correr uma meia maratona ou uma maratona. De forma a preparar melhor as suas corridas mais longas, aconselhamos adoptar o seguinte retorno à calma: após a hidratação, consumidos alguns frutos secos e depois de "trincar" uma ou duas barras energéticas, tente correr de novo mais 20 a 30 minutos, já depois de ter vestido um equipamento seco. Esta quilometragem suplementar efectua-se noutro piso que não de novo o alcatrão, sempre traumatizante para as articulações e os tendões.
Assim se preparará psicológica e muscularmente para enfrentar uma distância maior. Não deverá, também, esquecer-se de efectuar alguns estiramentos.
É um esforço quase exclusivamente aeróbico que não provoca um grande aumento de ácido láctico (quatro a sete mmol no máximo) mas que leva o organismo a utilizar mais glicogénio. A perda hídrica é um fator importante a ter em conta. As dores nos tendões e um "arrastar" da coxa recordará a necessidade de uma boa atitude após uma corrida. Assim, o retomo à calma será um pouco menos activo, mais à base de marcha, de massagem e de estiramentos. A menos que seja um campeão, é inútil punir o seu organismo com mais 15 a 20 minutos de "jogging", que, em vez de o ajudar no retorno à calma, após uma maratona, tem o risco de agravar as micro lesões. Os estiramentos e a ginástica são mais indicados.
Retorno à calma após o treino
Em função das distâncias percorridas e em função da intensidade do esforço, o retomo à calma será diferente:
Deverá correr dez a 12 minutos em ritmo lento na fase final. Por vezes poderá ensaiar algumas acelerações, corridas com algum "soupless" sem alcançar, no entanto, a velocidade máxima. Estas acelerações deverão ser feitas depois dos estiramentos que se seguem a corrida e aos exercícios de reforço muscular.
Deverá correr muito lentamente nos últimos cinco a dez minutos da sua sessão.
O retorno à calma é primordial quando se corre em VMA (Velocidade Máxima Aeróbica). Correr lentamente dez a 15 minutos sobre a relva é especialmente indicado para eliminar cansaço e ácido láctico. A recuperação será mais fácil. Depois, a assimilação da sessão será optimizada. Estiramentos e exercícios de reforço abdominal devem ser executados após esse "jogging".
Em alguns casos, sempre que a sessão não é muito difícil, os treinadores gostam de prolongar o retorno à calma com mais acelerações. Mas, atenção, não force demais.
Em conclusão, não procure "standardizar" o retorno à calma após o esforço. É necessário ser capaz de ajuizar o seu estado de saúde e de forma: uma dor no tendão ou outro qualquer sinal debilitante deverá condicioná-lo a executar o retorno à calma, especialmente a parte da corrida.
Correr deverá ser sempre um ato de prazer e de fazer o seu corpo funcionar sem esforço suplementar.
Como eu disse, meu computador está uma m...., mas tudo bem...dei meu jeito...rs..Fui pra casa da sogra atualizar tuuuuudo. Aconteceu tanta coisa no mundo do atletismo... conquistas de índices para Pequim, aposentadoria, que vale a pena conferir aí embaixo algumas matérias.Bom em relação a ontem...treinei sim...com frio, com chuva, mas treinei sim e confesso, me senti muito bem.. estou bem animadinha para a próxima etapa do Campeonato e para as corridas que abrirão inscrições na semana que vem. Bom como prometido e promessa de corredor, é dívida, aí estão as fotos do Campeonato Santista de Domingo passado...minha graaaaaaaaaaaaande vitória...de superação, garra e perseverança...

Logo na chegada, eu e meu pai.. tem que registrar tudo....
Colocando o chip... e tem que amarrar bem. senão... olha o prejú de 50 pilas...

olha que bacana que eram os troféus....eram capacetes de bombeiros, já que etapa era da corporação...pena que eu não ganhei um desses....
Euzinha chegando no 3 º km...tempo para caretas e paz e amor....

A chegada de meu pai e do Marildo emparelhadinhos...meu pai apertou, Marildo apertou...ombro a ombro pra queniano nenhum botar defeito...Marildo terminou com 2 segundos na frente do meu pai...praticamente uma corrida de jockey....só que sem puro sangue, só Pangas....literalmente falando...

Porque corredor que é corredor, recebe a medalha já pensando na próxima corrida...que será os 10km subida Ilha Porchat...
Equipe dos Matungos Pangarés e Amigos. Alguns ainda estavam correndo, mas foram muito bem representados na foto...Pessoal bacana a beça...

Por fim, a melhor de todas as recompensas... chegar em casa e ser recebida pela razão da minha vida...e vale até tentar comer a minha medalha....
Com o grupo tecnicamente definido para os Jogos Olímpicos de Pequim, o revezamento masculino 4x100 embarca para a Europa logo após o Troféu Brasil, em São Paulo, abrindo a última fase de preparação olímpica. Após a final dos 100m na quinta-feira a equipe ficou delineada com Vicente Lenilson, Sandro Viana, José Carlos Moreira, Bruno Lins, Rafael Ribeiro e Nilson de Oliveira. O grupo só muda caso algum outro atleta obtenha índice A até 20 de julho.
Na Europa, o revezamento brasileiro medirá suas forças contra as melhores equipes do mundo. "Vamos competir em Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França, enfrentando outras equipes que querem testar seu nível", explica Viana, que também tem vaga garantida nos 200m.
Mas as competições serão exclusivamente para o revezamento, destaca o técnico Jayme Netto. "Lá, já vou poder traçar a estratégia tática com as possibilidades para Pequim", explica o treinador. Até agora, toda a preparação do revezamento foi feita considerando as várias opções de formação do grupo, reunindo 12 ou 13 atletas em campings de treinamento.
Conhecida pela técnica de alto nível na passagem do bastão, a equipe do Brasil está confiante para um bom resultado na China, mas sabe que a concorrência será acirrada. "Esta vai ser a (disputa) mais difícil", aposta Netto, destacando o investimento que outros países fizeram em seus times.
"No Mundial do ano passado (em Osaka), a Jamaica correu com todos seus melhores atletas", lembra o treinador. Para ele, a briga em Pequim terá, além da tradição dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, França e equipes do Caribe e das Antilhas Holandesas.
Mas Viana não se intimida. "Os Estados Unidos têm a vantagem de vários corredores top, a Jamaica tem o atual recordista. Ou seja, eles têm um homem que faz a diferença, mas na técnica, o Brasil leva vantagem", garante.
O velocista recorre às estatísticas para justificar sua teoria. "Eles têm excelentes corredores, que não conseguem manter o rendimento no revezamento. Pela soma dos tempos (da prova de cada um), temos o recorde mundial".
A briga por uma medalha é uma possibilidade real para o grupo, acredita. "Tem estar na casa dos 37 segundos para sonhar com medalha em Olimpíada ou Mundiais. Mas a gente não depende de fatores externos. Só temos de voltar a correr nesta casa".
Em busca de tradição - Enquanto a equipe masculina trabalha para manter a tradição olímpica - foi bronze em Atlanta-96 e prata em Sydney-2000 -, as meninas querem escrever uma nova história. "Nosso objetivo é criar tradição no revezamento feminino", reconhece o técnico Katsuhiro Nakaya.
Para ele, o grupo brasileiro - que tem confirmados os nomes da veterana Lucimar Moura, 34 anos, e Rosângela Santos, 17 -, tem a possibilidade real de ser finalista na China. E a partir daí, tudo pode acontecer.
"Estados Unidos e Jamaica são hors concours. Depois, tudo igual, estão França, Bélgica, Brasil e Bahamas", compara. Assim como o masculino, o Brasil tem investido na técnica como diferencial. "A gente tem vantagem sobre as outras porque treina a passagem do bastão", ressalta Rosângela.
Agora, é definir a equipe para poder aperfeiçoar a preparação. Enquanto o masculino viaja para a Europa para competir, as meninas da velocidade ainda encaram duas seletivas em São Paulo e mais um meeting em Bogotá, dia 19 de julho, para tentar confirmar seus nomes no grupo.
A competição colombiana é a última chance de obtenção do índice. A seu favor, as atletas terão a altitude de 2.640m para baixar suas marcas.
Após a definição do grupo olímpico (cinco atletas) a equipe viaja para Macau onde fará dez dias de treinamento.

Detentor do atual quinto melhor tempo do mundo no revezamento, o Brasil pode levar seis atletas para a China. As outras três vagas serão de Sandro Viana, Rafael da Silva Ribeiro e Nilson de Oliveira André, respectivamente, quarto, quinto e sexto colocados em São Paulo, nesta tarde.
Lenilson, Codó e Sandro já possuem o índice A da prova. Lins tem o A nos 200m, mas é o terceiro do ranking brasileiro dos 100m. Ribeiro e Oliveira também carimbam o passaporte pelo ranqueamento. Na luta pela sexta vaga, eles levaram a melhor sobre o veterano André Domingos, que anunciou sua aposentadoria após não se classificar para a final da prova.
"Missão cumprida", comemorou Lenilson, que foi pai pela segunda vez na véspera do início das competições em São Paulo. Para confirmar o nome de todo o grupo que treina com o técnico Jayme Netto, responsável também pelo revezamento na seleção, os velocistas trabalharam em conjunto. "Fizemos jogo de equipe", explica Lenilson. "A meta era levar os quatro que treinam com o Jayme".
Apesar do discurso seguro de classificação de toda a equipe, o revezamento brasileiro ainda pode sofrer mudanças. Isto porque pelos critérios de classificação estabelecidos pela comissão técnica o prazo para obtenção do índice termina em 20 de julho.
Ou seja, caso alguém atinja o índice A neste prazo, conquista uma vaga. Mas a possibilidade é considerada remota pelo próprio treinador.
"Agora é reunir a equipe para trabalhar", comemora Codó. "É um alívio para todo mundo. Chegamos tensos porque alguém podia passar a gente. Queríamos ficar entre os três primeiros para garantirmos nossas vagas".

Aos 17 anos, esta 'carioca' nascida em Washington, nos Estados Unidos, e criada na Comunidade de Padre Miguel venceu os 100m no Troféu Brasil de atletismo, em São Paulo. A vitória, com o tempo de 11s52, afirma, garantiu sua classificação para Pequim na prova individual e no revezamento 4x100m.
"É uma emoção muito forte. Estou muito emocionada", disse entre lágrimas logo após encerrar a prova. A segunda colocação ficou com Lucimar Aparecida de Moura (11s57), seguida por Evelyn Carolina de Oliveira dos Santos (11s64). Única com índice A, Lucimar, que fez questão de parabenizar a companheira, também é nome confirmado nos 100m e no 4x100m.
Rosângela considera ter assegurado sua vaga porque além do título do Troféu havia registrado o índice B duas vezes este ano. "Eles levam uma com o índice B", explica, apesar de o site oficial da IAAF estabelecer que o país só leva mais de um atleta caso todos tenham índice A.
Apesar de ser apontada no atletismo como um dos destaques da nova geração, ela confessa que não se sentia tão segura assim e chegou a ter pesadelos antes da final, sonhou que caía, errava na saída e não completava a prova.
"Sou um pouco pessimista", admite. "Nunca penso em mim, penso nas outras. Não estava prevendo (o título). Não sou uma atleta de vitórias, ficava sempre em segundo, terceiro...", lembra.
Para completar, a conquista de hoje foi uma prova de superação. Há dois meses, competindo na Bolívia, sofreu um estiramento na coxa direita. "Fiquei duas semanas parada", lembra.
Em São Paulo, ela conseguiu acertar seu principal ponto falho na temporada. "Vinha pecando na saída e hoje foi uma das melhores na minha vida", comemora.

"Queria muito ir a Pequim, mas não adianta ficar dando murro em ponta de faca", lamentou o velocista de 36 anos. Duas vezes medalhista olímpico, bronze em Atlanta-96 e prata em Sydney-2000, sempre com o revezamento, André nem chegou à final da disputa desta tarde.
Voltando de uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo, ele parou na semifinal da disputa. Emocionado, acompanhou a decisão e foi abraçar o companheiro de Olimpíadas, Vicente Lenílson, que venceu a prova com 10s26.
André machucou o pé no início de maio, quando disputava o Grande Prêmio de Uberlândia e teve 30% do tendão rompido. Na tentativa de garantir sua vaga olímpica, recorreu a um tratamento alternativo usando plaquetas do seu próprio sangue para acelerar a recuperação.
O tratamento, que demoraria pelo menos um mês pela técnica tradicional passou para uma semana e meia, mas não foi o suficiente para vencer a disputa da classificação. "Vim e lutei como guerreiro. Perdi a batalha, mas não a guerra".
Apesar do anúncio surpreendente, André garante que a decisão não foi impensada. "Conversei muito com o Robson Caetano. Já estava pensando em encerrar a carreira com chave de ouro em Pequim, mas não deu".
Para André, o tempo definiu seu destino. "Aos 36 anos, as lesões são maiores, o tempo de recuperação também. Não adianta brigar contra o tempo", resigna-se. "Tive uma carreira brilhante, ganhei tudo que poderia e fiz o que fiz pelo Brasil".
O futuro, porém, permanece indefinido. Formado em Educação Física, Design de Ambiente e estudando Arquitetura, ele confessa não saber o fará daqui por diante, mas tem uma certeza: não quer se afastar completamente do atletismo. "Isto aqui é a minha vida. Não sei fazer mais nada".
Com convite para trabalhar como comentarista por uma emissora de televisão, ele ainda estuda a proposta. Fora isto também deverá entrar no programa Heróis Olímpicos, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), mas descarta uma carreira como treinador.
Quanto à Olimpíada de Pequim, André promete torcer pelos ex-companheiros. "Vou estar em alma, vou rezar e torcer para que tudo dê certo, porque o que fica são os amigos. O que fica é a lembrança do que o André Domingos fez".
“Tive uma reunião com membros da Confederação,q eu foram muito compreensivos comigo e estiveram de acordo quanto ao fato de que tenho condições de adquirir o índice na Suíça”, disse o atleta. ,p> Quanto à disputa olímpica, o corredor mostra-se confiante. “Minhas opções são mais realistas para o revezamento. Tenho a consciência de que sou um dos melhores atletas dos 400m em meu país e a Confederação deve escolher cinco ou seis atletas para a seleção”, afirmou.
Pistorius conseguiu o direito de participar das Jogos depois que levou seu caso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que decidiu a favor do atleta. Os sul-africano usa próteses de carbono nas duas pernas, fato que a Federação Internacional da modalidade alegou causar vantagem sobre os demais competidores. Entretanto, Pistorius conseguiu provas ao TAS que correrá em iguais condições aos outros atletas.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Dessa forma, Gatlin poderá competir até que se encerre a audiência de seu caso, em que o atleta acusa a Agência Americana Antidoping, o Comitê Olímpico Norte-americano e a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) de ‘discriminação’.
A alegação do juiz que julgou o caso do velocista foi que a punição pelo consumo de anfetamina foi injusta, já que Gatlin sofria de um ‘transtorno de déficit de atençã’
* Após ter se afastado das competições devido a uma lesão no ombro direito, sofrida em abril, o jamaicano Asafa Powell reapareceu no cenário do atletismo com grande destaque. Neste domingo, o velocista ganhou as semifinais dos 100m no Nacional de Trinidad e Tobago, com o tempo de 9.96s, mostrando que está no caminho certo para subir ao pódio nas Olimpíadas.
Após a vitória nas semis, Powell, que é recordista mundial na prova, com 9,72s, optou por preservar-se e não correr a final, que teve como vencedor o local Marc Burns, com o tempo de 10.01s.
* Quatro anos depois de o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima surpreender a concorrência chegando ao pódio da maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, o mineiro Franck Caldeira prepara-se para sua estréia olímpica sem pressão pelo passado. “Nenhum de nós três leva alguma carga de peso pela medalha”, afirma.
Nos Jogos de Pequim, o Brasil será representado na maratona por ele, Marilson Gomes dos Santos e José Teles de Sousa. Mesmo sem se considerar pressionado pela medalha, Caldeira reconhece que o trio será vigiado de perto pela concorrência.
* O Troféu Brasil de Atletismo, a ser realizado entre quarta e domingo, em São Paulo, será mais uma oportunidade para que atletas busquem índices para as Olimpíadas. Além disso, a competição servirá, também, como preparação para os que já estão classificados para os Jogos.
O evento contará com 44 provas do programa olímpico e reunirá 674 atletas de 17 estados do Brasil. Além dos brasileiros, a Confederação Brasileira de Atletismo convidou cinco atletas estrangeiros para as disputas.
Entre os atletas que já estão qualificados para Pequim, destacam-se Jadel Gregório (salto triplo), Maurren Maggi (salto em distância), Fabiana Murer (salto com vara), Marilson dos Santos (5.000m, 10.000m), Sandro Viana (100m, 200m), Vicente Lenilson e José Carlos Moreira (100m) além de Bruno Lins de Barros (200m).
Por sua vez, Cisiane Lopes (20km marcha), Sabine Heitling (3.000m com obstáculos), Rosângela Santos (100m e 200m), Mahau Suguimati (400m com barreiras) e Rafael Duarte (20km marcha) estarão na competição paulista em busca de índices para os Jogos.
domingo, 22 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008

Juiz autoriza Gatlin a disputar seletivas dos EUA
O velocista norte-americano Justin Gatlin obteve na Justiça uma autorização especial para disputar as seletivas de atletismo norte-americanas. O juiz Lacey A. Collier concedeu uma autorização temporária com efeito por dez dias, mas a seletiva começa apenas no próximo dia 27, em Eugene, no Oregon.
O juiz marcou para a próxima segunda-feira uma audiência, em Pensacola, na qual será discutida a abrangência da ordem judicial. Segundo o advogado do velocista, Joe Zarzur, Gatlin está "cautelosamente otimista" com a notícia.
Já a mãe do corredor foi mais enfática. "Nós estamos muito contentes. É tudo o que posso dizer".
Gatlin foi suspenso por 4 anos por reincidência em infração do código antidoping. No início de junho, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou apelo apresentado pelos advogados do atleta, solicitando a diminuição da pena.
A defesa do atleta embasou o apelo na alegação de que a infração anterior do atleta, pego no antidoping pela primeira vez em 2001, não teve como objetivo melhorar sua performance competitiva. Segundo eles, a substância estaria sendo usada para tratar de síndrome de déficit de atenção.
Campeão olímpico dos 100m, Gatlin estaria suspenso até 25 de julho de 2010.

”Espero não sentir o cansaço e conseguir fazer uma boa prova. É difícil prever o resultado, pois correrei ao lado de ótimas atletas, mas sempre quero brigar pelo pódio”, afirma a corredora, terceira colocada na Corrida Internacional de São Silvestre de 2007. A diferença entre a Maratona, de 42,195 km, e o percurso de 10Km do Circuito não será problema para a corredora, que tem realizado treinos específicos para provas mais curtas. ”Nos últimos dias trabalhei com foco em competições de velocidade e estou preparada. Vou tentar permanecer no pelotão da frente no início da prova e arrancar no final”.
Sua principal adversária promete ser a alagoana Marily dos Santos, única brasileira classificada para a maratona nas Olimpíadas de Pequim e líder do ranking da Confederação Brasileira de Atletismo em 2007. “Quero buscar mais um bom resultado. Estarei pensando apenas no Circuito e quero fazer uma boa apresentação para melhorar minha colocação no ranking”.
Josiane da Silva, que ficou entre as duas primeiras colocadas em todas as etapas realizadas até agora, espera surpreender as favoritas. ”Vou me preparar para brigar pela vitória. A etapa terá muitas adversárias de alto nível, mas vou me dedicar muito para conquistar o primeiro lugar”.
É certo que serão mantidas as novidades adotadas em 2007, como o aumento de número de participantes para 20 mil e a largada praticamente conjunta para homens e mulheres. E, apesar de ainda faltar mais de seis meses para a corrida, os trabalhos já começaram: nesta quinta-feira, foi feita a primeira reunião entre as principais partes envolvidas na organização, como a Subprefeitura da região da Sé, a Companhia de Engenharia de Tráfego, Secretaria Municipal de Esportes, Fundação Cásper Líbero, Yescom, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.
“Este ano estaremos realizando as reuniões setoriais da 84ª edição da São Silvestre a partir de agosto, com a finalidade de aprimorar cada vez mais o esquema operacional da prova. Nosso objetivo é fazer uma prova de rua com ainda mais qualidade”, explicou Júlio Deodoro, diretor-geral da São Silvestre.
“A maior preocupação é garantir a segurança dos atletas dado o grande número de obras na cidade, além da coincidência de data e local com outro evento que São Paulo recebe o Reveillon na Paulista”, comentou Valdir Orantes, da TV Globo que, juntamente, com a TV Gazeta faz a transmissão ao vivo da prova.
Presente também à reunião, Thadeus Kassabian, diretor de operações da São Silvestre, destacou que um dos motivos de antecipar as reuniões tem a ver com as obras em ruas e avenidas do percurso, além da definição do esquema para atender os atletas, tais como guarda volume, entrega das medalhas, lanches e devolução dos chips.
“Estamos tentando começar cada vez mais cedo porque temos cada vez mais coisa a fazer. A São Silvestre ganhou uma dimensão muito maior com a igualdade de horários da prova masculina e feminina, então temos que nos preparar porque, caso contrário, não dá tempo de arrumar tudo”, comentou Manuel Garcia Arroyo, o Vasco, um dos organizadores da prova.
quarta-feira, 18 de junho de 2008

Por sua vez, Jovarnik colocou em dúvida a veracidade e credibilidade do teste, pois negou que tenha consumido qualquer tipo de substância dopante.
A austríaca Susanne Pumper, que também deu positivo em exames na mesma prova da eslovena, também levantou a hipótese de não veracidade dos testes antidoping.

”Tive um desempenho muito bom nas últimas competições em que participei. Meu objetivo em Uberlândia é fazer uma excelente prova e conseguir um lugar no pódio”, destaca a corredora, que terá adversárias de peslo na prova.
Uma das prováveis concorrentes é a alagoana Marily dos Santos, única brasileira classificada para a maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim. ”Minhas principais adversárias serão a Marily e a Josiane da Silva, que ficou entre as duas primeiras colocadas em todas as etapas do Circuito de Corridas deste ano”, avalia.
A lista de adversárias inclui mais um nome, mas este tem um significado especial para Marizete. Sua irmã Florizete também participa da etapa mineira e serve como incentivo à corredora. ”É muito legal competir ao lado de minha irmã. Uma apóia a outra e sempre conversamos para melhorarmos nosso desempenho. Espero que nós duas consigamos uma boa colocação”.
O prazo de inscrições para a etapa foi prorrogado até esta terça-feira. Mais informações no site www.circuitocaixa.com.br
terça-feira, 17 de junho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008

Na avaliação de Róbson Maciel, educador físico especializado em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e técnico de corrida, as dores na região dos ombros são cada vez mais freqüentes porque o atleta se preocupa tanto com o treinamento de corrida, que, muitas vezes, esquece o trabalho de base - fortalecimento dos músculos auxiliares. “O movimento do braço faz o balanço com o das pernas, proporcionando o equilíbrio na execução”, diz o professor, frisando que, durante a corrida, o correto é alternar os movimentos da perna esquerda com o braço direito e da perna direita com o braço esquerdo.
Segundo, o vice-presidente do Comitê de Membro Superior da Sociedade Mundial de Traumatologia do Esporte e médico do Instituto Cohen de Ortopedia, Benno Ejnisman, as dores na cintura escapular são uma somatória de fatores:
:: má postura
:: pouco alongamento ou movimentos errados
:: estresse
:: overtraining
O lado bom, explica o médico, é que as dores mais comuns nessa parte do corpo são as musculares. “São menos graves para o corredor, quando comparadas às lesões dos membros inferiores.” Mas nem por isso o cuidado deve ser minimizado, alerta.
Para evitar as dores, o melhor é fazer exercícios de fortalecimento muscular e não fugir dos treinos técnicos – coisa que muitos corredores detestam! “Não é durante a prova que o corredor corrigirá seu movimento. Ele tem de fazer os exercícios técnicos e incorporar isso à rotina de corrida”, diz Maciel. Esse treino, inclusive, não precisa acontecer toda semana, e pode ser feito em cerca de 20 minutos.
Melhorar a postura também ajuda a diminuir as dores, afirma a fisioterapeuta especialista em dor do espaço Canto do Corpo no Rio de Janeiro Renata Maciel. “É comum as pessoas andarem com os ombros curvados, fechando o peito. Esse movimento contínuo de rotação dos ombros para dentro pode causar dores nas articulações e na região do trapézio”. Manter a coluna ereta e fazer exercícios para abrir o peitoral, além de aliviar as dores vai fortalecer a região.
Na hora de correr, depois de aprender a fazer os exercícios técnicos, é hora de incorporá-los às passadas. O técnico e preparador físico do clube de atletismo da BM&F Ricardo D’Ângelo, explica que, ao correr, o atleta deve movimentar os braços para frente e nunca para o lado. “O cotovelo deve estar sempre perto do tronco e o ombro deve fazer um movimento amplo com o braço de forma que a mão entre no campo de visão do corredor.”
O braço e o antebraço devem formar um ângulo igual de 90 graus. “Em determinados momentos o atleta pode esticar os braços e movimentá-los, soltando-os para aliviar a tensão da região do trapézio.”
Outra dica de D’Ângelo é traçar uma linha vertical imaginária no meio do corpo – chamada de eixo longitudinal. O movimento do braço deve ser paralelo a este eixo e nunca ultrapassar a linha em direção ao outro lado.
O alongamento dos membros superiores deve receber a mesma importância que o “estica e puxa” das pernas, avisa a treinadora Camila Hirsch. “A parte superior do corpo é responsável pela sustentação. O abdômen contraído e os braços relaxados, mas na posição correta, garantirão um movimento correto na corrida.”
E quanto mais alongado estiverem os 20 músculos que compõem a cintura escapular, melhor será o movimento do atleta. Durante a corrida, o músculo faz contínuos movimentos de contração e relaxamento, explica a treinadora. O alongamento permite que as enzimas responsáveis pelo deslizamento das fibras musculares atuem de forma mais efetiva, permitindo o trabalho do músculo. “Sem esse processo, o músculo fica apenas contraído. E submetido ao esforço, o resultado será a dor.”
Tratando a dor
Para tranqüilizar os enfermos, Ejnisman avisa que os problemas mais comuns na cintura escapular dos corredores são as dores musculares - e não lesões crônicas, que os impediriam de treinar. Assim, o cuidado é apenas em fazer um tratamento eficiente para curar a dor. “É importante que o atleta preste atenção se a região do ombro é uma zona de concentração de estresse ou se existe uma pré-disposição à tendinite. Se sim, é bom caprichar nos treinos técnicos, fisioterapia e alongamentos para não intensificar a dor e virar uma lesão.”
Renata ensina que uma bolinha de tênis pode fazer milagres na hora de aliviar as dores da região dos ombros. Basta colocar a bola entre as costas e uma parede e movimentar o corpo de um lado para o outro ou de cima para baixo, passando pelas regiões doloridas. “Esse exercício vai relaxar a musculatura escapular, aliviando a dor e pode ser feito quantas vezes a pessoa achar necessário.”
O banho quente, diz Renata, também é um santo remédio. Deixar que a água quente caia na região da cintura escapular, por uns 30 segundos ou mais, vai relaxar a musculatura. “Fazer o alongamento dos membros superiores no chuveiro é muito bom para soltar os músculos da região.”
O que causa dores na cintura escapular:
:: enfraquecimento muscular
:: aumento e progressão do exercício de forma excessiva
:: má execução técnica dos braços durante a corrida
:: falta de alongamento
:: estresse e pré-disposição para concentração de tensão na região