Por que? Se não há medalhas, nem troféus; Se não tem torcida, aplausos, nem hino de vitória.. Só o silêncio. Por que então? Se não há dinheiro, nem contratos; Se não tem flashs, câmeras, nem pódio, nem glória... Talvez só uma luz. Onde estão as pistas, os campos, os estádios? Onde estão os adversários, os rivais? Onde está o tempo? E o limite, onde está o limite? JUST RUN! Porque correr é mais do que um esporte, é uma paixão"
sábado, 31 de maio de 2008

Korir garantiu o ouro com o tempo de 2h16min03. Em segundo ficou Bernard Mutai (2h17min57), seguido por Paul Kipkemoi Tangus. Phillip Bandawe, do Zimbábue, lutava pelo tricampeonato, mas teve de se contentar com a quarta colocação.
No feminino, vitória da sueca Isabellah Andersson com 2h34min14. Em segundo ficou Lena Gavelin, a mais de seis minutos de diferença. A medalha de bronze foi para Lilian Magnusson.
sexta-feira, 30 de maio de 2008

Neste ano, a competição será realizada em três categorias distintas, abrindo espaço para atletas profissionais e amadores interessados em uma atividade física. A Corrida Geral e a Corrida Especial são mais longas, com 10 km. Quem preferir uma disputa mais leve, pode optar pela caminhada de 5 km.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas on-line nos sites www.runnerbrasil.com.br e www.unifieo.br ou no Campus Vila Yara do UNIFIEO. A taxa para participar da competição é de R$ 20, mas idosos e estudantes, professores e funcionários do UNIFIEO pagam apenas R$ 10.
II Corrida de Santo Antônio - UNIFIEO15 de junho, às 9hLocal de largada e de chegada: Portão do UNIFIEO – Bloco Branco (Av. Franz Voegeli, 300 - Vl. Yara, Osasco)
Valor:- R$ 20,00
Gratuita - Corrida Especial* - Inscrição somente no campus Vila Yara do UNIFIEO** - Completos até 31 de dezembro de 2007 - vagas limitadas
Nesta quinta-feira, Trevor Graham, técnico de atletismo que já teve sob seu comando velocistas como Marion Jones, Tim Montgomery e Justin Gatlin, foi condenado por perjúrio em um caso de doping.
Graham garantiu a alguns investigadores federais que a última vez que manteve contato com técnico mexicano Angel Heredia, acusado de distribuir produtos dopantes, foi em uma ligação telefônica em 1997. Contudo, documentos e fotos apresentados desmentiram Graham.
A sentença definitiva do treinador ainda não foi revelada, mas Graham pode ser condenado a cinco anos de prisão, além de ter de pagar uma multa de US$ 250 mil.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
“Usamos plaquetas do meu próprio sangue para regenerar mais rápido que na fisioterapia normal”, explica animado. “Em duas semanas já estou zerado e com as fibras reorganizadas”.
A lesão ocorreu no Grande Prêmio de Uberlândia, no início de maio. “No meio da curva senti como se tivesse sido atingido por uma pedra”, lembra. O tratamento custou R$ 4 mil por aplicação, investimento bancado pelo Grupo Rede, que defende atualmente.
Recuperado, o velocista se prepara para brigar por uma vaga na equipe de revezamento apontada por ele e pelo ex- atleta e também medalhista olímpico Claudinei Quirino como a melhor que já representou o Brasil em Olimpíadas. “Tenho de ser racional. Não tenho pretensão do índice individual, mas quero sim estar no revezamento porque temos muitas chances de nos sairmos bem. Este grupo é mais forte que o pódio de Sydney”, garante. “É uma equipe nova e com muita vontade”.
O técnico Jayme Netto, responsável pelos velocistas, concorda. Para ele, tanto a equipe masculina quanto a feminina estarão na China onde competirão os 16 países com as médias mais altas em seus dois melhores resultados obtidos no período de janeiro de 2007 até 16 de julho de 2008.
Este ano, o Brasil ocupa a 15ª posição entre os homens empatado com o Japão com 38s94. À frente estão cinco equipes norte-americanas. No feminino, as brasileiras aparecem 18ª colocação, com 43s36, atrás apenas de equipes norte-americanas (15) e jamaicanas (2).
“O masculino dificilmente fica fora dos cinco melhores. Já o feminino ainda pode melhorar”, avalia Netto. Apesar de o grupo final ainda não estar fechado, os objetivos em Pequim já estão definidos.
“Temos uma meta de performance. O primeiro objetivo é chegar à final e aí vamos tentar correr o recorde sul-americano”, explica o técnico, para quem a briga por um lugar no time será acirrada. “Hoje, temos um grupo muito equilibrado com Vicente (Lenílson), Zé Carlos (Gomes Moreira, o Codó) e Sandro (Viana) um pouco à frente. Dificilmente, eles perdem a vaga”.
A briga, que inclui ainda Bruno Lins, Jorge Célio Sena, Nilson André, Basílio de Moraes, Cláudio Roberto de Souza e o próprio André, pode ser definida a 3.200m ou 2.700m acima do nível do mar, onde estão as cidades bolivianas de La Paz e Cochabamba. Na capital, os velocistas disputam nesta quinta-feira o Torneo Mario Paz, competindo sábado no Torneo Julia Iriarte, em Cochabamba, para melhorar suas marcas. Terror dos esportes de resistência, a altitude torna-se um trunfo para o esquadrão da velocidade.
“Cochabamba vai decidir porque a altitude ajuda muito e todo mundo está esperançoso. Qualquer um que fizer o índice A lá decide o Brasil”, aposta Quirino. Atualmente, apenas Sandro, Lenílson e Codó têm a marca principal. Na verdade, o manauara Sandro registrou o índice A duas vezes, uma em 2007 e outra este ano. Lenílson e Codó têm o A do ano passado e fizeram o B em 2008.
“O grupo está evoluindo bastante”, elogia Quirino, que não descarta completamente a possibilidade de uma marca continental na China. “O recorde não é tão fácil, mas também não é impossível. Estou muito confiante neste time”.
Para o veterano André Domingos, a equipe só precisa encontrar o ajuste perfeito para fazer bonito na pista do Ninho de Pássaro. “Só vamos vencer unidos”, diz, chamando para si e Lenílson a responsabilidade. “Temos de passar experiência para os mais jovens, para não se deslumbrarem com a Olimpíada e permanecerem concentrados. Vamos trabalhar bastante a cabeça destes meninos”, promete, sem medo da concorrência contra os Estados Unidos. “Os Estados Unidos são mais velozes, mas têm uma passagem (do bastão) de merda (sic). Nossa passagem é a melhor do mundo”, argumenta.
Ponto forte do revezamento nacional, a passagem já foi vilã no Mundial de Edmonton-2001 porque o bastão acabou no chão. Problema que foi exaustivamente combatido para Atenas-2004 e que nunca mais se repetiu.
Individual - Se as perspectivas são bastante otimistas com os revezamentos, nas provas individuais masculinas o técnico Netto prefere ser mais comedido. “Individualmente, Vicente e Zé Carlos têm chances (de final) nos 100m e Sandro, nos 200m”.
Para ficar entre os oito melhores do mundo, Lenílson e Codó precisariam correr na casa de 10s05 ou 10s10. “E eles podem fazer isto”, acredita o treinador.
A briga por medalhas é mais complicada. “As chances de medalhas estão com aqueles que correrem nos 9s90”, reconhece. “Mas a gente tem de sonhar e acreditar nisso (na possibilidade de surpreender)”.
Este ano, três atletas apenas correram abaixo dos 10s: Usain Bolt, da Jamaica, Richard Thompson, de Trinidad e Tobago, e Travis Padgett, dos Estados Unidos. O recordista mundial Asafa Powel teve como melhor marca da temporada 10s04.
Atualmente, Lenílson e Codó têm como melhor tempo, respectivamente, as marcas de 10s14 e 10s16, obtidas no ano passado. Lenílson na altitude de La Paz e Codó, em Cochabamba.
Sandro correu os 200m em 20s43, também em Cochabamba no ano passado. Mas há uma semana, no GP São Paulo, fez o nono melhor tempo de 2008, marcando 20s32.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Não querendo me gabar, mas tenho certeza qeu muitos de vocês entraram neste blog algumas vezes para saber se eu cumpri ou não o meu desafio...Pois bem, não polparei nenhum detalhe sequer, até porque esta foi uma priva muito especial para mim. Logo que acordei observei o tempo. Como os últimos dias foram de muito sol, esperava que pelo menos à noite não esfriasse tanto, pelo menos não como no ano passado onde fez 13º graus. Tudo indicava que o tempo ajudaria e algumas nuvens acinzentadas me provavam isso com o passar da tarde.
Estava pensando em dar uma descansada pois acordei cedo, mas tive que ir para um curso e na volta João, que ainda estava um pouco febril me requisitou até à noitinha.Quando o relógio bateu 22:00, dei a última mamada para João. Tinha que fazer tudo milimetricamente calculado. Comecei a sentir muita ansiedade e aquela famosa "dorzinha de barriga" me fazia sentir ao mesmo tempo medo de não consiguir e uma vontade imensa de chegar lá e mostrar que realmente eu estava preparada para voltar. Meu pai passou aqui e lá fomos nós.
A orla da praia estava impedida e chegamos quase em cima da hora. Quando vi aquela gente toda, fui tomada por uma alegria tão grande!!! Uma sensação tão boa, que só de pensar me dá até arrepio. Depois de 10 meses eu estava lá no meio de tanta gente...Pessoas que eu já conhecia de provas antigas, pessoas novatas, todas reunídas com um único intuito... correr e se divertir muuuuuuuuuito.... A temperatura estava bem amena, maracava no termômetro 20º graus.
Como de costume, abri minha garrafinha de água e tomei inteira. Estava muito entusiasmada. Havia uma banda lá bem legal e me senti um pouco mais calma, e esqueci por algum tempo que talvez não conseguisse terminar o percurso.Faltavam 5 minutos quando o povo começou a se dirigir para a largada. Liguei meu mp3, cujo som se misturava com o da banda.
Olhei para o lado, encontrei uma amiga minha, a Nete, que corre fotografando tuuuuuuuuudo. Fiquei orgulhosa quando ela disse para 2 moças ao lado: " Ela teve filho só há 2 meses e já está aqui". Só consegui agradecer ao elogio e em seguida pude ouvi o melhor som do mundo: Fuóóóóóóóó.... e lá fomos nós. Optei por não largar forte, tinha medo de forçar e não terminar... achei melhor ir na manha, mas confesso que me senti um pouco mau por observar tanta gente passando por mim.. alguns da época em que eu estava muito bem e que sempre chegavam atrás de mim. Mas tudo bem... sempre avante era meu lema... pelo menos naquele momento em que eu tinha perdido um pouco a noção do que exatamente era correr 7km. Nessa hora, meu pai já tinha voado...não conseguia mais vê-lo na minha frente (coisa impossível nos tempos remotos, onde ele sempre me via em sua frente...rs). Então pude ouvir atrás de mim, o pessoal da infantaria. Resolvi acompanhar e passei quase que o percurso inteiro ouvindo frases do tipo: "O pessoal pensa que é fácil...mas não é...o pessoal pensa que mole, mas não é... somos da infantaria e não vamos desistir..." Uma árvore, um passarinho...uma árvore, um passarinho no ninho, um girassol, uma ávore, um passarinho no ninho, um girassol, uma nuvem" e eu lá.. praticamente um membro do exército. Me lembrei do Jorge do blog...rs...Foi tratamento MILITAR...rs....

Não em sentia cansada e tão pouco desconfortável com o ritmo que eu escolhi. Na segunda volta de 3,5, pudia ver as pessoas que estavam atrás de mim e me senti um pouco aliviada por saber que nem d elonge eu era uma das últimas. Quando olhei para o relógio, já no quilômetro 5, estava com 30 minutos cravados, o que queria izer que eu estava a 6 por quilômetro. Continuei no mesmo ritmo e ainda me dei ao luxo de dar apoio a alguns atletas que pararam... " Não pára não, tá chegando"... quem diria hen??? Para quem chegou a entrar em pânico por saber que correria 1 quilômetro a mais, naquela altura estava dando apoio moral....rs...
Quando vi uma faixa de 8km no chão pintada para a última corrida dos 10km "a Tribuna" sabia que faltava 2km para chegar ao final, já que a chegada também era no Gonzaga. Então continuei e passei o pessoal do exército. Também deu para passar 3 gurias que estavam o tempo todo na minha frente.
Então, já podia avistar a faixa de chegada...eita sensação difícil de explicar....Minha mãe estava a postos para tirar a foto...ainda deu tempo para eu dar uma sambadinha na frente dela comemorando a minha chegada e como diria minha avó: " Não passou com louvro, ams ainda assim, passou..." Olhei no relógio e marquei...42,02... ou seja consegui manter os 6 por quilômetro que não é lá essas coisas, mas ainda assim...já é um começo...
Pude fazer um aquecimento para Domingo e esse será mais um desafio, pois não estarei mais correndo 7km, mas sim 10km....Confesso que o medo passou, mas ainda tenho um certo receio de não conseguir...de toda forma..."longe de mim pensamento ruim".
Só sei dizer que estou muito, mas muito feliz mesmo em voltar a correr...Ah.. ia me esquecendo.. assim que peguei minha medalha, quis voar para a minha casa pra ver o João, afinal d econtas já tinha se passado 2 horas e ele esatria berrando no ouvido do meu marido. Abri a porta e me deparei com a seguinte cena: meu marido dormindo no nosso quarto e João no bercinho no 15º sono. Preferi não acordá-lo na esperança d epoder dormir uns 30 minutinhos, só para descansar o esqueleto e para minha surpresa o guri só acordou ás 07:45 de hoje....rs...Isso é que é apoio moral!!!!!!!
ps.: Agradeço a todos que torceram por mim e acreditaram que eu poderia recomeçar... e agradeço principalmente o jorge do Rio de Janeiro que sempr eme envio palavras de apoio através do blog e por e-mail....

A equipe de atletismo do Cruzeiro promete comparecer em peso. Entre os destaques estão João Ferreira de Lima, o João da Bota, atual campeão do ranking de provas de rua da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e de Ivanildo Pereira dos Anjos, o Gomes, vencedor da etapa de Campo Grande.
”O Circuito de Corridas é famoso e muito bem organizado. Isso motiva não só os atletas da elite, mas também os corredores anônimos, que devem participar em peso desta etapa”, avalia o técnico cruzeirense, Alexandre Minardi.
Uma grande infra-estrutura também foi montada para auxiliar os atletas durante o percurso. Serão distribuídos aos corredores 20 mil copos de água mineral, 2.300 garrafas de isotônico e 6.000 barras de cereal.
O trânsito nas ruas ao redor da Lagoa da Pampulha será interrompido durante o período da manhã até o término da prova.
A prova masculina terá 11 quenianos: Charles Korir, Rotich Philemon, Joseph Ngetich, Charles Maina, Willy Kimutai, Nahashon Mwaniki, Mutai Kipkemei, Mutai Kiprop, Kenneth Kimaru Tum, Elisha Tanui, Shadrak Tanui e a solitária Leah Kipchumba no feminino. Um dos destaques entre os homens é Willy Kangogo Kimutai.
Aos 27 anos, ele tem registrou marcas bastante expressivas nesta temporada como 27min27 em 10 km e 1h02min42 em meia maratona (21.097m). Outro candidato à vitória é Charles Maina, dois anos mais jovem, que correu a Maratona de Mombasa no ano passado em 2h13min0.
Em 13 edições da maratona paulista, os quenianos venceram seis no masculino e três no feminino. Os atuais campeões são Reuben Chepkwek (2h16min05), e Jacqueline Chebor (2h40min12).
A entidade puniu o atleta com quatro anos de suspensão, a partir de 25 de maio de 2006, terminando apenas em 24 de maio de 2010. Com isso, Gatlin ficaria impossibilitado de disputar as seletivas norte-americanas olímpicas de atletismo.
A suspensão foi de quatro anos porque a Associação considerou o velocista reincidente na infração. Em 2001, ele já havia sido punido por uso de substância proibida.
No apelo, a defesa de Gatlin argumenta que o produto utilizado sete anos atrás era uma medicação necessária para tratar o atleta de distúrbio de déficit de atenção. Em janeiro deste ano, a Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF) havia apresentado um apelo contra a mesma decisão do painel norte-americano, mas solicitando que o velocista foi definitivamente banido do esporte.
A decisão do julgamento de Gatlin só deverá ser anunciada na quinta-feira.

Agora, ela tenta confirmar seu nome na seleção grega para os Jogos de Pequim, em agosto. "Gostaria de ajudar no revezamento 4x100m, mas ainda não estabeleci nenhum objetivo de tempo nos 100m", disse nesta quarta-feira. Aos 33 anos, ela diz que seu objetivo é desfrutar do esporte. "O importante para mim é desfrutar as competições sem nenhum estresse ou ansiedade".
Apesar de confiante em mais um Olimpíada na carreira, Thanou acredita já ter passado de seu auge competitivo. "Faz seis ou sete anos desde que atingi meu topo de performance... assim, faz sentido que eu não consiga atingir este nível novamente, especialmente após dois anos de ausência".

A goiana Marizete venceu em 2001 e disputa sua primeira competição no ano. Durante dois meses, janeiro e fevereiro, ela precisou fazer tratamento por causa de uma fratura por estresse no quadril. Recuperada, ela está entre as favoritas à conquista deste final de semana.
“Foi a contusão mais complicada de minha carreira. Tenho uma perna menor do que a outra e estou me adaptando ao uso de uma palmilha especial para compensar o problema”, explica. “Mesmo sem parâmetro, quero ver se consigo fazer uma boa prova'.
Além do título da maratona paulista, ela também foi campeã da Corrida Internacional de São Silvestre, em 2002. Quatro anos depois, ela foi vice-campeã das mesmas duas provas.
Maria Zeferina conquistou seu título na Maratona de São Paulo um ano depois de Marizete. No ano anterior, ela havia vencido a São Silvestre.
Este ano, ela chega para a maratona paulista motivada pelo título na Meia-maratona de Milão, conquistado em abril, com a marca de 1h13min50.
“Meu sonho era ir para a Olimpíada e infelizmente não consegui a marca exigida na maratona por muito pouco', lamenta a mineira, que conseguiu o índice B. Contudo, como Marily dos Santos alcançou o índice A na maratona de Florianópolis, somente ela representará o Brasil em Pequim.
Apesar da decepção pela não classificação olímpica, Marizete segue confiante. 'Estou me sentindo muito bem e por isso faço questão de correr em São Paulo”, disse a atleta, recordista da prova paulistana com 2h36min07. Ela teve uma recuperação muito boa da prova alemã, disputada dia 28 de abril, segundo o técnico Cláudio Castilho. “Ela está muito confiante e tenho certeza de que fará uma boa competição”, avalia seu treinador.
A entrega dos kits, juntamente com o chip de cronometragem, será feita na quinta e na sexta-feira das 13 às 21 horas, e no sábado, das 8 às 16 horas, no Ginásio Poliesportivo do Ibirapuera (Abílio Soares, 1.300).
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Na prova dos 3.000m com barreiras, Hinds foi a grande vencedora, com direito a novo recorde da competição. Com o tempo de 9min36s12, ela baixou em mais de cinco segundos a antiga marca (9min41s55), que pertencia à norte-americana Carrie Messne desde 2006. 'Este resultado me dá mais forças para tentar melhorar a minha marca nas seletivas (olímpicas) da Jamaica', comentou Korene.
O pódio desta prova foi completado pela etíope Zemzem Ahmed (9min38s65) e pela norte-americana Delilah DiCrescenzo (9min41s68). A brasileira melhor classificada nos 3.000m com barreiras foi Zenaide Vieira, que terminou em sétimo lugar.
Já nas provas de velocidade, Brooks foi o grande nome da competição. Ela levou a medalha de ouro nos 100m e 200m. Brooks sagrou-se bicampeã nos 100m, cravando 11.18s, deixando para trás Laverne Jones, das Ilhas Virgens, com 11.24s, e a também jamaicana Shelly-Ann Frazier, com o tempo de 11.28s.
O segundo triunfo de Brooks veio nos 200m, prova em que cruzou a linha de chegada em 22.70s, conquistando o tricampeonato da prova e seu melhor tempo pessoal. 'Fiquei muito feliz com os resultados. O evento de Belém foi muito bom', afiemou a atleta.
Por sua vez, o velocista Nesta Carter foi o grande vencedor dos 100m, com o tempo de 10.19s. Na semana passada, o jamaicano já havia conquistado o ouro no GP de Atletismo de São Paulo.
'Foi muito bom vencer as duas competições aqui no Brasil. Mas, apesar do primeiro lugar, esperava um tempo melhor hoje, pois acho que posso fazer a prova em 10.00', garantiu. Na capital paraense, Carter foi dois centésimos de segundo mais lento do que no meeting paulistano.
A medalha de prata ficou com o norte-americano Chris Hargrett, com 10.24, enquanto o bronze foi para o brasileiro José Carlos Gomes Moreira, que marcou 10.30s
domingo, 25 de maio de 2008

"Ele tem o título de recordista mundial e eu o de ser campeão mundial. Acho que isto é realmente bom para o esporte", destacou Gay. Da última vez que os dois se enfrentaram, o norte-americano levou a melhor sobre o adversário, justamente no Mundial.
Gay venceu com 9s85, enquanto Powell terminou na terceira colocação. Derrick Atkins, das Bahamas, foi o segundo colocado.
"Quando percebi que não estava na disputa pela medalha de ouro, eu desisti", confessou Powell. "Simplesmente parei de correr", declarou na época. Segundo ele, o norte-americano assumiu a dianteira a 20m da linha de chegada e pouco depois Atkins também o ultrapassou.
"Londres será crucial para mim", afirma Gay. "É um dos maiores meetings do ano e onde acontecerá o confronto entre eu e Asafa".

Neste sábado, Hudson percorreu os 1.609m no entorno da instalação em 4min03, batendo o compatriota Leandro Prates Oliveira e o equatoriano Byron Piedra, respectivamente segundo e terceiro colocados com 4min05 e 4min06.
Ainda em busca de índice para os Jogos Olímpicos de Pequim, o meio-fundista não participa do GP paraense porque não haverá disputas na distância. Mesmo assim, Hudson destacou a importância da competição deste sábado para adquirir ritmo de prova.
"Toda corrida é importante na preparação", afirmou.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
RAPIDINHAS DO ATLETISMO........
* O norte-americano campeão mundial nos 100m, Tyson Gay, e o jamaicano recordista mundial na mesma prova, Asafa Powell, medirão forças no Grande Prêmio de Londres de atletismo, que acontecerá entre 25 e 26 de julho. O encontro será uma prévia do que acontecerá nas Olimpíadas.
“Londres será um encontro muito importante para mim, é uma das melhores competições do ano da atualidade e é aonde me encontrarei com Asafa”, falou Gay, que acredita que o duelo será proveitoso. “Acredito que será realmente bom para o esporte”, continuou o norte-americano.
Já Powell, cujo redorde mundial é de 9.74s, afirmou que sempre “deseja” estar no meeting de Londres. “Sempre é excitante e especial”, resumiu o jamaicano, que em fevereiro sofreu uma queda na escada de sua casa, quando se contundiu.
* Após já ter garantido que não participará da prova da maratona nas Olimpíadas de Pequim, o fundista etíope Haile Gebrselassie, recordista mundial na maratona, não desistiu de estar em Pequim. Ele ainda sonha em conquistar uma vaga na equipe de seu país para disputar os 10.000m, prova que foi campeão olímpico em Atlanta-96 e Sydney-2000.
Neste sábado, o etíope participará do Meeting de Hengelo, na Holanda, e espera já garantir seu lugar nos Jogos. “É uma Olimpíada. Eu preciso estar lá”, falou Gebrselassie.
Embora seja campeão olímpico na prova, Gebreselassie terá forte concorrência para conquistar uma vaga na seleção da Etiópia, país que tem um alto nível de atletas para a modalidade. Dentre os principais adversários do recordista estão Adebe Dinkesa e Sileshi Sihine (prata em Atenas-2004).
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Lucimar correu abaixo do índice B (11s42) e, como já tinha o índice A desde a temporada passada assegurou seu nome para os Jogos chineses. "Sempre consigo bons resultados em São Paulo", lembrou animada. A chave para o bom resultado, explica, foi a concentração.
Recordista sul-americana da prova, Lucimar agora foca sua meta em repetir o índice A ainda este ano, para chegar bem em Pequim. Ela marcou o índice A (11s32) pela primeira vez em junho de 2007, fazendo 11s20 também em São Paulo, no Campeonato Sul-americano.
A atleta britânica Paula Radcliffe, recordista mundial na maratona, afirmou nessa quinta-feira que está com uma fratura em seu fêmur esquerdo, mas isso não quer dizer que está desistindo das Olimpíadas.
Com 34 anos, Radcliffe, que foi até a Holanda para se consultar com um especialista, continua com esperanças de prosseguir com sua preparação para os Jogos de Pequim.
Entretanto, alguns médicos lhe disseram que seria difícil ela conseguir competir em agosto. “A notícia não é o que eu queria ter ouvido, mas me darei todas as chances possíveis”, garantiu a atleta.
Atualmente, Radcliffe está tendo que se movimentar com o auxílio de muletas. No mês passado, a britânica teve que desistir de participar da Maratona de Londres devido a uma lesão no pé.
Foram quase quatro horas de espera, mas valeu a pena. O amazonense Sandro Viana não apenas venceu como incluiu seu nome entre os Top 10 das performances deste ano nos 200m. No GP de São Paulo, nesta quinta-feira, no Estádio Ícaro de Castro Mello, ele completou a prova com 20s32, a nona marca da temporada. Prata para Brendan Christian, de Antígua e Barbuda, com 20s48 e bronze para o norte-americano Greg Nixon (20s59).
"É o melhor tempo da minha vida", comemora o velocista, que vendeu o que tinha em 2005 para treinar em São Paulo. Os frutos hoje são mais que compensadores, garante. "Sabia que se fizesse com dedicação, Deus ia devolver tudo. Mas ele está me dando mais 30%, 50%".
Sandro já tem índice nos 100m e 200m livre para os Jogos Olímpicos de Pequim. O bom resultado na capital paulista, contudo, não o satisfaz. "Hoje, não estava me sentindo perfeito. Vi que estava errando na inclinação, ainda tenho coisas para melhorar".
A exemplo de Lucimar Aparecida de Moura, nos 100m, o fundista Kléberson Davide atingiu o índice B nos 800m do Grande Prêmio de São Paulo de atletismo, nesta quinta-feira, e confirmou sua vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Kléberson já tinha registrado o índice A na temporada passada e só precisava da marca B para assegurar sua classificação na equipe.
Ex-jogador de futebol, ex-catador de laranjas, ele terminou a corrida na terceira colocação com 1min46s49, mas foi o suficiente para carimbar seu passaporte. O título ficou com o queniano Ismael Kombich (1min44s90), seguido pelo compatriota Gilbert Kipchoge (1min45s88).

É importante que nós nos conheçamos, e mais importante, que saibamos lutar contra o psicológico que muitas vezes é poderosíssimo.
Manter o foco no objetivo, o tempo todo, não é uma tarefa fácil, pois existem muitas coisas que interferem no nosso processo de preparação, desde a vontade de estar bem para uma competição, até termos dúvidas se estamos realmente bem preparados para a tal competição. Tudo isto faz parte do cotidiano do atleta, e saber lidar com elas é importante, pois pode fazer a diferença entre um bom, e um mau resultado.
quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aliás, a falta de competições válidas para obtenção de índice em sua prova principal é um dos motivos apontados pelo corredor para não ter ainda a confirmação da vaga. Na temporada passada, Hudson atingiu o índice A exigido para Pequim, em julho. Mas pelas regras de classificação estabelecidas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) todo atleta que obteve o índice em 2007 precisa fazer pelo menos uma vez o índice B este ano para carimbar o passaporte definitivamente.
"O que faltou mesmo até agora foram provas para eu conseguir a marca", diz tranqüilo. "Quando terminarem os meetings no Brasil (o último será o de Belém, neste domingo) viajo para a Europa e com certeza consigo fazer a marca porque estou treinando bem e muito confiante".
Até o momento, sua única oportunidade de conseguir o índice nos 1.500m foi no GP de Uberlândia, no início deste mês. Como era sua primeira disputa na distância nesta temporada, ele ficou longe do tempo necessário (fez 3min45s71 quando o índice B é 3min39). "Corri só para quebrar o gelo".
Desde então, apenas os 5.000m têm feito parte do programa. Tudo bem, garante Hudson. "Estou querendo as duas para Pequim e, para falar a verdade, estou correndo mais atrás dos 5.000m porque já tenho o A nos 1.500m. Toda minha pré-base nesta temporada foi voltada para isto".
Apesar do foco definido, Hudson acha pouco provável que consiga o tempo necessário já na capital paulista. "Na quinta-feira vai ser complicado. Esta pista está horrível", entrega. "Está muito ressecada. Isto é bom para os velocistas, mas não para as provas de longa distância porque vai travando, endurecendo (a passada)".
Como só tinha sapatilhas para outra condição de pista, Hudson preferiu fazer o treinamento desta terça-feira correndo de tênis. "Fiz meu treino de tênis porque não quis colocar a sapatilha e amanhã faço só quatro retinhas de 100m (sprint). Vou ter de pedir para trazerem pregos (para o solado) menores".
Especialista nos 1.500m, Hudson confessa que a atração pelos 5.000m surgiu apenas após os Jogos Pan-americanos de Santo Domingo-2003. "Entrei como azarão e conquistei o título", lembra. "Além disso, também tem a questão da idade. Vai ficando mais difícil disputar as provas de velocidade. Mas não quero saber de maratona, não", diz sorridente.
A estréia olímpica de Hudson foi nos Jogos de Sydney-2000, após bater o recorde sul-americano dos 1.500m. "Mas era muito novo", lembra, para explicar a ausência de resultado expressivo. Quatro anos depois, chegou otimista em Atenas, mas uma hérnia ignal (na região da virilha) uma semana antes das competições atrapalhou seu desempenho e ele ficou apenas em 14ª nas eliminatórias.
"Estava tão bem. Meu psicológico foi lá em baixo", recorda, garantindo que agora tudo ficou no passado. "Estou buscando o índice A para ir a uma final", promete o brasiliense de 31 anos com 14 deles no atletismo.
terça-feira, 20 de maio de 2008

“Os últimos cinco meses têm sido bastante cansativos”, falou o atleta, referindo-se ao processo que julgou seu caso sobre a participação olímpica. “Mas agora que tenho a oportunidade, tenho que agarrá-la coma s duas mãos”, continuou o recordista paraolímpico dos 400m.
Embora esteja otimista, Pistorius mantém-se realista quanto à classificação para Pequim. “Falando honestamente, tenho mais chances de classificar para Londres, porque não tive a oportunidade de treinar (para esses jogos)”, admitiu o atleta.
Para classificar para a prova dos 400m , por exemplo, o sul-africano teria que abaixar o seu tempo de 46,56s para 45,55s, marca que é considerada o índice para os Jogos.
Na semana passada o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) decidiu que as próteses que Pistorius usa nas pernas não proporcionam vantagem em relação aos demais atletas. Desse modo, ele conseguiu o direito de participar das Olimpíadas.

Uma lesão na coxa impediu a fundista de completar com sucesso sua preparação e a atleta não poderá participar da última seletiva nacional para os Jogos. A informação foi confirmada por Ren Wuyong, diretor de atletismo da equipe de Shandong.
Em entrevista ao Guangzhou Daily, Ren explicou que o Aberto da China, programado para esta semana, seria sua última oportunidade de obter a vaga. Aos 24 anos, Xing enfrentou uma maré de pouca sorte desde que foi campeã em Atenas-2004.
Um ano depois, ela perdeu a medalha de ouro do Campeonato Chinês por ter acertado uma cotovelada em outra atleta. Em 2006, ela não participou dos Jogos Asiáticos.
segunda-feira, 19 de maio de 2008

domingo, 18 de maio de 2008
O desequilíbrio das forças entre os grupos musculares flexores e extensores do tronco.
*Vícios de postura durante a corrida e predomínio do padrão de extensão do tronco.
*Flexibilidade diminuída nos grupos musculares do tronco e membros inferiores
*Intervalos de descanso entre treinos insuficiente, fadiga muscular.
*Aumento não programado ou desproporcional do volume e intensidade de treinamento.
*Treinamentos em pisos rígidos, tênis inadequados.
*Controle da dor e inflamação após avaliação médica
*Repouso relativo e modificação das atividades para a diminuição da dor
*Fisioterapia (exercícios de alongamento dos membros inferiores e tronco, *fortalecimento e condicionamento muscular do tronco e músculos abdominais).
*Correções biomecânicas (troca de tênis, modificação de treinamento, correção de postura).
*Condicionamento aeróbico progressivo
Entre as mulheres, Fabiana, Anne, Márcia e outra queniana, Salina Jebet ditaram o ritmo desde o começo. No KM 4, Salina não conseguiu acompanhar as três. Depois, próximo ao KM 6, Márcia ficou um pouco para trás. Nesse momento, prevaleceu a estratégia de Fabiana, que aguardou até o final para sprintar, chegando tranquila, com os braços abertos. "Quando ficamos eu e a Anne, o Daniel (Lopes, marido) gritou para ficar atrás e deixar para os últimos 500 metros. Fiz isso e deu certo", revelou Fabiana, que além do bicampeonato, não escondeu a emoção o seu retorno, após um ano parada por uma cirurgia. "Foi superação. Estou voltando bem e essa vitória não tem palavras. Foi gratificante. Pena que o meu treinador, o Marcão (Marco Oliveira) está morando na China e não viu essa conquista linda. Vencer os 10 KM Tribuna FM pela segunda vez é sensacional", argumentou, chorando, a atleta de 30 anos, pentacampeã do Troféu Brasil de Atletismo. A queniana Anne Bererwe contou que tentou "escapar" de Fabiana diversas vezes e não aguentou o ritmo imposto pela campeã no final. "Mas estou bem feliz, porque em 2006 corri aqui e fui a sétima. Agora quase levei", brincou a sempre sorridente Anne. "Tentei deixá-la para trás no KM 3, mas não deu. A Fabiana estava muito bem", comentou.Também muito festejada, Márcia Narloch manteve-se entre as tops por mais um ano. Desde que venceu em 96, ela sempre está entre as primeiras na prova. "Estou muito feliz, porque é muito difícil um resultado tão bom numa prova difícil com essa. Fiquei feliz em dar uma brasileira", relatou Márcia.Aos 38 anos de idade, a medalha de prata na maratona do Pan Rio e com duas participações olímpicas não esconde a vontade de se aposentar. "No ano que vem, com certeza, estarei aqui, não sei se correndo, ou para ver a prova. O que me faz sempre voltar aqui é esse carinho do povo e da organização. Isso faz com que eu queira voltar sempre nessa prova grandiosa", afirmou.
sábado, 17 de maio de 2008

Isso tem sido demonstrado na disputa com outras cidades do mundo no Dia do Desafio (Challenge Day), desde 1995, quando pela primeira vez o Brasil participou da competição, com 35 cidades (1.968.150 pessoas). A matéria a seguir, publicada no jornal santista A Tribuna em 1º de junho de 1995, registra a primeira disputa (e também primeira vitória) nesse concurso internacional onde O Challenge Day, Dia Internacional do Desafio, conseguiu reunir milhares de pessoas no porto...
sexta-feira, 16 de maio de 2008

Para atingir sua meta, Rosângela contará com o apoio da comunidade de Padre Miguel na torcida do Estádio Célio de Barros, no Complexo do Maracanã. As disputas começam às 8h30.
Campeã da prova nos GPs de Uberlândia e Fortaleza, Rosângela está confiante e promete comemorar com samba e feijoada. "Estou focada na vitória e, principalmente, em obter o índice olímpico. Acho que vai dar samba. Ainda mais com o apoio da família e em uma pista que conheço bem", destaca a corredora.
Neta de um dos fundadores da Escola de Samba Mocidade Independente, Orozimbo de Oliveira, a velocista é sobrinha do mestre da bateria, Jonas.
Responsável pela introdução da garota no atletismo, a tia Graça de Oliveira garante o apoio da família na arquibancada. "Somos 13 irmãos, sem contar os sobrinhos, os amigos e admiradores da comunidade dando aquela força para nossa menina", diz a tia. Até a mãe, Bárbara de Oliveira, que vem dos Estados Unidos, onde mora, especialmente para apoiar a filha.
Na busca por um bom desempenho nas Olimpíadas de Pequim-2008, a Federação Queniana de Atletismo afirmou que irá exigir a presença de todos os atletas convocados para a competição nos treinamentos a partir de 20 de maio, em Eldoret.
Segundo o porta-voz da entidade, Isaiah Kiplagat, o objetivo é fazer com que os atletas coloquem foco total nos jogos olímpicos, a fim de se recuperar da má campanha de quatro anos atrás em Atenas (uma medalha de ouro, quatro de prata e duas de bronze), quando o Quênia teve o pior desempenho desde Los Angeles-1984 (uma medalha de ouro e duas de bronze).
E Kiplagat promete medidas rigorosas para punir atletas que não estiverem presentes nos treinamentos. “Todo atleta escolhido tem de estar no campo de treino em 20 de maio. Se eles não estiverem neste prazo, eles serão retirados da seletiva olímpica. Nós não abriremos exceção a ninguém. Não importa se ele for o melhor do mundo hoje ou favorito em Pequim", garantiu Kiplagat.
A notícia é mais um item na seqüência de eventos desfavoráveis a sua carreira nos últimos três anos e que teve outro episódio grave no mês passado. Em abril, o ex-velocista foi preso na Virgínia acusado de posse e intenção de venda de heroína. Ele teve negado um pedido de fiança e segue detido pelas autoridades.
Montgomery está afastado das competições desde 2005, quando foi suspenso por sua participação no escândalo do laboratório Balco, que fornecia substâncias proibidas para atletas profissionais.
No ano passado, o ex-campeão olímpico já tinha confessado sua responsabilidade no esquema de fraude bancária. Ele teria depositado três cheques irregulares em sua conta pessoal somando US$ 775 mil.
Além do ex- atleta, a procuradoria enumerou mais de 12 suspeitos de esquema, que somou US$ 5 milhões de cheques roubados ou adulterados. Além de Montgomery, Jones também foi punida por sua participação nas fraudes. Ela foi condenada a seis meses de prisão.

O velocista sul-africano Oscar Pistorius, que provocou polêmica ao pretender disputar os Jogos Olímpicos de Pequim com duas próteses nas pernas, está liberado para tentar uma vaga na competição. Nesta sexta-feira, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou que ele poderá correr contra atletas sem deficiências físicas.
Em janeiro, Pistorius havia sido proibido de competir nessas condições pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que negou um pedido do atleta para brigar por um lugar na equipe sul-africana da modalidade. À época, o argumento da entidade máxima desse esporte foi que as lâminas de carbono da prótese teriam um efeito propulsor que colocaria os demais atletas em desvantagem.
Na Suíça, onde foi anunciada a decisão do TAS, o atleta foi liberado para as provas por decisão unânime e, desde já, poderá tentar o índice para as Olimpíadas nos 400 metros. Com um tempo de 46s56, o sul-africano é atualmente o recordista paraolímpico da prova e precisa chegar à marca de 45s95 se quiser estar em Pequim em agosto deste ano.
Outra alternativa para Pistorius é participar do revezamento 4x100m da África do Sul. O maior velocista paraolímpico do mundo tem 21 anos e nasceu sem as duas fíbulas, ossos que ligam o joelho ao tornozelo. Ele teve de amputar as duas pernas aos 11 meses de idade.