terça-feira, 30 de outubro de 2007



A MAIOR CORRIDA DA TERRA

No último domingo (28) aconteceu a Maratona de Nairobi (Quênia), a primeira das cinco provas do circuito intitulado Greatest Race on Earth 2007/ 2008 (Maior Corrida da Terra), competição em que equipes de vários países onde cada uma disputa um prêmio de um milhão de dólares. Com o nome de “The Highiest Race” (Corrida mais alta), a vitória ficou com o queniano David Ruto (2h21min05), sendo que o Brasil contou com Everton Moraes, na sexta colocação (2h29min07).Na Greatest Race on Earth, cada atleta da equipe corre uma das maratonas e, ao final do circuito, são premiadas as três melhores na categoria geral e as três melhores por continente. À frente do brasileiro, além do campeão estão Joseph Nsubuga, da equipe de Uganda, Benson Rangondi Ogato, da equipe B do Quênia, Abel Chimukoko, de Zimbábue e Satya Prakash, da Índia. Na categoria continente o Brasil lidera nas Américas, à frente do Peru, Argentina, México e Estados Unidos.Entre as mulheres, a vitória da primeira prova ficou com Lu Lu Li, da China (2h47min37), seguida de Jackline Kemunto Nyangeri, da equipe A do Quênia (2h54min45) e por Hannah Chepkoech Mitei, da equipe B do Quênia (2h55min28). A brasileira Luzia Aluízio Da Silva não completou a prova.Próximas provas - O próximo desafio dos atletas será a Maratona de Singapura (2/12), que leva o nome de “Corrida da Ilha”, já que a cidade se localiza na ilha homônima. Para completar ainda faltarão as provas de Mumbai, no dia 20 de janeiro de 2008 e a de Hong Kong, em 17 de fevereiro. O Brasil compete com Everton Luduvice Moraes, Junio Pereira, Jeovanio Braga Neres e Santiago Francisco Araújo entre os homens, além de Luzia Aluízio Da Silva, Rozereni Ferreira Morais, Rosangela Figueredo Silva e Elizabeth Esteves de Souza entre as mulheres.Além do Brasil, as nações masculinas são representadas por corredores do Sri Lanka; Líbano; três equipes de China Taipei*; Tailândia; Dinamarca; Austrália; Bangladesh; Tanzânia; Reino Unido; Estados Unidos; México; Hong Kong; República de Botsuana; Rússia; Zâmbia; Peru; Brunei; Filipinas; Argentina; República da Coréia (com três equipes); Indonésia; Índia; Vietnã; Uganda; África do Sul; Estados Unidos; Zimbábue; Japão; Paquistão; Quênia (com duas equipes) e Singapura. Entre as mulheres, as nações participantes são Siri Lanka; Tailândia; China Taipei; Reino Unido; Tanzânia; Austrália; Hong Kong; China; Indonésia; República da Coréia; Índia; Argentina; Finlândia; México; Zimbábue; Brasil; Estados Unidos; Alemanha e Quênia (com duas equipes).* Taipé é a capital de facto da República da China, no norte da ilha de Taiwan e tem o estatuto de município especial, administrado diretamente pelo governo central da República da China.

Na manhã do último domingo foi realizada a segunda edição da Corrida Escolar A Tribuna São Vicente, único evento indoor da região e que reuniu 1.100 atletas mirins. O Centro de Convenções da Mata Atlântica foi a sede do evento e os pimpolhos disputaram baterias de 50 metros (para crianças de quatro a seis anos) a 900 metros (para adolescentes de 15), num total de 12 categorias.A presença de pais, familiares, amigos e treinadores foi um show à parte, já que a garotada recebia aplausos e gritos de incentivo e cada momento era devidamente registrado com as várias câmeras fotográficas e filmadoras. Carlos Henrique Santos e Emanuella dos Santos disputaram troféus na categoria adolescente, única a ter premiação por colocação e terminaram em 3min08seg02 e 3min33seg44 respectivamente. "Treinei muito na escola. Jogo handebol, mas gostei muito da corrida", comenta a campeã.Acostumado a competir, o argentino radicado no Brasil Oscar Galindez mudou de lado e ficou na torcida pelos filhos Thomas (11 anos) e Sofia (sete anos), ambos vencedores em suas baterias. "Acho muito importante ter eventos como este para motivar a molecada", ressalta o triathleta. "Eu fico ansioso. Não tem como não ficar nervoso e depois muito orgulhoso independente de resultados", completa.A avó e a bisavó corujas dos garotos Gabriel (seis anos) e Gustavo (quatro anos) estavam presentes para incentivar a prática do esporte nos dois garotos. "É uma emoção. Ainda mais nesse clima de festa toda que temos aqui. Fiquei muito feliz", conta a bisavó Alzira Tirloni de Castro, de 78 anos, que estava acompanhada da filha Elizabeth, de 58 anos. "Sou eu que dou o empurrão para os dois correrem. Eu participo de todas as caminhadas e quero que o esporte faça parte da vida deles", diz a orgulhosa avó.Emoção - O momento mais marcante do evento aconteceu durante a participação dos trigêmeos Pedro, Gabriel e Gustavo Albanese Kafouri, de sete anos, que competiram na mesma bateria. Guga, como Gustavo é carinhosamente chamado, sofre de paralisia cerebral, patologia que afeta a parte motora direita de seu corpo. Logo após a largada ele ficou para trás e, como forma de incentivo, seu pai Nelson correu a seu lado, para que ele não desistisse e continuasse a seguir em frente.Neste momento o público, incentivado pelo locutor Val Tomazini, fez um coro de "Guga; Guga!", gesto que emocionou as centenas de pessoas presentes, inclusive arrancando lágrimas de algumas delas. "Foi sensacional. Ele é um guerreiro e foi muito bacana ver isso", comemora a mãe, Alessandra.Ao final, todos receberam medalhas de participação com a imagem da Mônica e do Cebolinha, personagens de Maurício de Souza. O evento contou também com cama elástica, piscina de bolinhas, algodão doce, pipoca e sorvete. A avaliação final foi positiva, segundo Cristiano Barbosa, responsável pelo departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo. "Todos entraram no clima de incentivar a prática esportiva e não a positividade. O importante foi a participação. Os pais não cobraram, pelo contrário, incentivaram e todas as crianças receberam aplausos".Quem também comemorou o sucesso do evento foi o diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini. "Aqui não é só corrida. É uma manhã de lazer para toda a família, um momento de confraternização". Ele também teve o seu momento de torcedor, acompanhando o filho, Pedro, de cinco anos. "Eu que sou corredor, fiquei arrepiado ao ver o meu filho correr. Os filhos se espelham nos pais e é maravilhoso poder mostrar uma vida saudável".


IDÉIA BACANA...

A ADIDAS teve uma idéia bem legal. Na verdade só abraça mesmo a idéia quem tirava acima de "C" na aula de educação artística...rs... O negócio é o seguinte: Quem não teve o eu momento impossível? Sim, isso mesmo, aquele que vc achava que realmente não iria conseguir, mas que na hora 'H" realizou com louvor? Seja aquele golaço de bicicleta contra o melhor goleiro, seja aquela corridinha que vc nem tava preparado pra correr, mas que chegou muito bem. Pois bem, o lance é desenhar o seu impossível, colocar pra fora toda a sensação que vc teve. O melhor de tudo é que vc desenha e concorre a prêmios da ADIDAS. Eu mesma já participei e nem preciso falar que desenhei aquela famosa corrida das Torres da qual participei e até hoje me orgulho em falar que fiquei em 3º lugar na minha categoria.
Muitos atlestas legais já desenharam o seu impossível como: Lionel Messi, David Beckham, Jonah Lomu, os All Blacks e Yelena Isinbayeva . Além disso, poderá votar em outras histórias e pedir para seus amigos votarem na sua. As 10 mais votadas passarão para a segunda etapa na que o júri composto por Sandro Viana (vencedor dos 100m rasos no troféu Brasil) e o time da adidas vão escolher as três melhores.
Pra vc que quiser dar asas à imaginação, o site é esse aí:http://www.adidasla.com/micros/regional/impossibleisnothing/index.asp

FOI A DICA.

terça-feira, 23 de outubro de 2007



TÁ CHEGANDO.... E ESSA VALE A PENA.....


Vai ser dia 3 de novembro, lá no Praião em Bertioga, em frente à sede da ACAI, com saída ás 19:00. A TH5 Eventos em parceria com a ACAI - Assoc. Comercial de Itanhaém e a Prefeitura Municipal, se uniram para realização dessa prova que é primeira Meia Maratona Noturna do Estado de São Paulo, (chic né???) .Serão 21 km divididos em 2 voltas de 10,5 kms cada em percurso totalmente plano em piso de asfalto e bloquetes com largada e chegada no centro da cidade, no Praião, indo até a Praia do Suarão quase divisa com a vizinha Mongaguá.Particularmente nesta prova nenhum trecho de areia esta previsto no percurso e durante o trajeto bandas e Djs estaram dando um toque musical à prova.
Acredito que vá ser uma prova bem bacana, principalmente pelo horário....Vai, ainda dá tempo de se inscrever...até dia 28/10 as inscrições custam R$ 40,00 e do dia 29 a 31/10 passam para 45,00.
Segundo o site da th5eventos.com.br , logo após a prova no Restaurante Óca Jubá acontecerá um jantar de massas aos participantes da prova e seus convidados. O custo por pessoa com pagamento antecipado (junto com a inscrição) é de R$ 7,00 por pessoa (bebidas a parte). Para os que resolverem na hora o custo será de R$ 10,00.
FOI A DICA.

CORRER NA ESTEIRA OU AO AR LIVRE? EIS A QUESTÃO....

Chegou a hora dos preguiçosos de plantão largarem a esteira das academias e partir para os calçadões, parques, ruas, avenidas, enfim, respirar ar livre, sentir o vento no rosto, tomar o solzinho das 08:00...correr, correr, correr, aproveitar cada minutinho do horário de verão!!!! Eu poderia passar horas falando sobre o prazer da corrida ao ar livre (sou apaixonada, fazer o que?), mas ainda assim, tenho certeza, pairam dúvidas no ar, quanto a correr na esteira ou pelas ruas. será que o resultado é o mesmo? Será que a queima é a mesma? Vamos lá...Correr durante longos minutos sem sequer sair do lugar já não é lá tão atrativo e para quem quer evoluir no pedestrianismo, então...esquece, o ideal mesmo é botar os pés para fora da academia.
“Existe uma melhora na motivação, pois a partir de um determinado estágio de treinamento a permanência na esteira se torna monótona”, afirma Rodrigo Marangon, treinador da Equipe Top Notch, de São Bernardo do Campo, e especialista em treinamento de corrida. Além disso, a performance também pode ser melhorada com a transição. “As corridas ao ar livre aumentam a habilidade na manutenção de ritmo e facilitam a inclusão de exercícios educativos à rotina de treinamento”, diz Rodrigo Lobo, diretor da equipe Way 2 Run Assessoria Esportiva, de São Paulo.
Outro ponto imporante é que o esforço feito no aparelho é relativamente menor e não aproveita todos os movimentos do atleta. “Na esteira, o corredor não realiza o movimento de propulsão do corpo à frente, já que a esteira faz esse trabalho sozinha. Por isso, a musculatura dorsal não é tão acionada quanto na corrida na rua”, explica Marangon.
Outros benefícios apontados pelo treinador são o fortalecimento dos tendões e musculatura das articulações, por causa do aumento do impacto, e a melhora na coordenação, reflexo, agilidade e força, já que o atleta passa a ter contato com tipos diferentes de terreno e isso faz com que o corpo se adapte.
O treinamento nas ruas colabora com a especificidade do exercício, pois reproduz os aspectos encontrados no percurso de uma prova”, diz Rodrigo Lobo. Ou seja, aqueles que gostam ou pretendem participar de corridas de rua não devem abrir mão de se deparar com as adversidades climáticas, variação altimétrica e falta de controle preciso da intensidade, fatores ausentes no treino feito na esteira.
Concordo plenamente. Desde que comecei a correr ao ar livre, minha melhora no tempo foi incrível, até porque correr na esteira passou a ser monótono demais.

Eu sempre falo aqui do psicológico que os atletas, tanto amadores como eu, como os profissionais devem er durante a prova. Por isso, estar motivado é imprescindível para ter bons resultados e uma atividade física prazerosa. Sair da esteira e ir para as ruas, seria ideal aos que iniciaram na corrida há pouco tempo, já que tem forte tendência a desistir da prática nos primeiros meses.
O atleta passa a ter contato maior com a natureza, com os diversos climas, terrenos e com outros praticantes de corrida. Essa troca de experiências também é um benefício para quem pretende continuar correndo. É bem bacana a gente chegar numa prova e conhecer todo mundo, trocar fotos...
Mas também não dá pra sair da esteira hoje e sair pelo mundo achando que é Forest Gump.. Vamos com calma, pois alguns cuidados devem ser tomados:

- Realizar trabalhos musculares antes de fazer a transição;
- Evitar lugares com circulação de veículos no início;
- Não fazer percurso com grandes variações de subidas e descidas no início. Aumentar a dificuldade gradualmente;
- Usar protetor solar, óculos escuros, boné ou viseira para minimizar os males causados pelo contato com o sol.
Outro fator interessante é que a esteira oferece ao praticante uma idéia de que sua performance esta sendo ótima que ele esta correndo muito, quando na verdade a realidade é outra, ele não esta correndo muito talvez esteja até correndo menos do que pensa.Existem muitas vantagens em se preparar em uma esteira, pois o praticante, não enfrenta poluição, transito, violência das ruas, pode correr assistindo seu programa favorito na televisão,o som mais audível de sua musica predileta pode dependendo da esteira usar alguma inclinação por mínima que seja, tem um controle mais rápido dos seus batimentos cardíacos,o relacionamento social é mais fácil entretanto é comum o aumento do nível de ansiedade para terminar a sessão . Em uma academia pode ter a seu lado o acompanhamento continuo de um personal, que é muito importante, terminada a sessão está perto de um vestiário, ou seja tem todo o conforto possível.
De toda forma, a esteira deve ser usada por pessoas que não objetivam performance, quem objetiva performance tem que enfrentar todas as dificuldades de variações do terreno pisos diferenciados, sol chuva, calor frio e um esforço físico maior para chegar na prova arrebentando e tirando de letra....FOI A DICA.

terça-feira, 16 de outubro de 2007



FATOS ESTRANHOS ACONTECEM....

Aconteceu neste domingo (14.10) a 1a edição dos 10km Santa Cecília. O dia feinho, nublado e com pancadinahs de chuva, não cooperou muito, mas também não foi suficiente para desanimar os atletas com pernocas de fora..rs. Fazia algum tempo que não revia o pessoal, pois agora que estou grávida, tenho que selecionar as provas que participo. Nesta, por exemplo eu tinha me inscrito para correr há mais de 4 meses atrás, mas depois da notícia de que vou ser mãe, modifiquei a inscrição para caminhante e posso dizer que não foi menos emocionante por conta disso. Módestias à parte, mesmo grávida, ainda me encontro no rol de atletas.. e dos bons...rs...
Ok, vamos lá...Tudo corria bem, muita fruta, muitas macas para massagens após a corrida, enfim, um poquinho de organização que não faz mal a ninguém. Foi anunciado no microfone que a largaad dos corredores seria às 09:30 e a dos caminhantes às 09:32. Quando faltavam 5 minutos para a largada, pude observar que em alguns numerais havia uma frase, algo como JOCA, sei lá. Tive a idéia de perguntar para uma pessoa ao lado o por quê e fui surpreendida com a respota de que seria porque eram caminhantes... Como assim, se eu tb era??? Chegaram a brincar comigo dizendo: Ah, agora vc vai ter que correr? Mas correr pra onde minha gente. O que eu fiz foi correr até a organização e explicar que eu era caminhante e que meu numeral estava errado, muito embora eu tivesse mandado o e-mail para eles e obtido a resposta de retificação para caminhada. A explicação que me foi dada foi que eu não me preocupasse, pois o que valia era a infotmação do meu chip ao passar no tapete de chegada. Então tá...se ele tá dizendo... Me dirigi para a largada e logo em seguida veio a sirene... Alguns caminhantes, sabe se lá por que (aliás acho isso um absurdo e acho tb que deveria haver uma fiscalização no tocante a esse comportamento), começaram a correr. Obviamente eu, continuei caminhando forte, mas ainda assim caminhando. Alguns minutos depois aqueles que sairam correndo pararam e já não tinham forças nem pra correr, nem pra caminhar. Pudia observar apenas 5 pessoas na minha frente... O ritmo era intenso e chegou até um momento em que cruzei com os corredores...Alguns falavam: È isso aí mamãe! E vamos que vamos. No final dos 5km que na verdade foram 6...mais um desfio cumprido. Como eus empre faço, fui olhar a lista de classificação e para minha surpresa meu nome estava lá, na categoria 30-34 em 3º lugar... Ã??? como assim? resumo da ópera: fui para o pódio em 3º lugar sabe se lá correndo contra quem, pois do 1 ao 2º tinha certeza que eram corredoras e do 3º ao 5º.... só Deus e organização sabem explicar. Fato é que peguei meu troféu e fui me embora, cabendo dizer que deitei no travesseiro sem nenhum peso na consciência....e com mais um troféu na minha coleção!!!!!
Realmente, não dá pra entender nada mesmo.... Nesta foto, eu apareço caminhando com minha mãe... 5km....Na nossa frente haviam mais ou menos 5 caminhantes.. portanto, éramos a elite!!!!

sábado, 13 de outubro de 2007


FOI HOJE A ENTREGA DOS KITS..

Hoje conteceu a entrega dos kit para a 1a edição dos 10km Santa Cecília que acontece amanhã, aqui em Santos, com largada e chegada na Rua Cesário Motta, n.º 08 no Biqueirão. Muito embora já tenham começado errado, já que os kits eram para ser entregues ontem na Oficina Kyputason e foi avisado na hora que teriam trocado o posto de entrega, tudo vem transcorrendo bem....
O alerta é só no tocante ao horário, já que neste sábado temos que adiantar o relógio...

terça-feira, 9 de outubro de 2007



LUTO E FIASCO NA MARATONA DE CHICAGO...


O calor elevado e a humidade extrema transformaram neste domingo, 08.10.07, a edição de 2007 da maratona de Chicago numa página negra dos 30 anos de história desta prova, uma das mais emblemáticas maratonas a nível internacional. 315 atletas foram assistidos pelas equipas de emergência que acompanharam a corrida, com sintomas relacionados com o excesso de calor. Destes atletas, 146 tiveram de receber assistência hospitalar. Um polícia do Michigan, de 35 anos, morreu durante a prova, devido a problemas cardíacos. Na coletiva de imprensa da Maratona de Chicago, o médico responsável pela prova, Geroge Chiampas, revelou que Chad Schieber pode ter perdido sua pulsação ainda no percurso. De acordo com agências de notícias locais, ele faleceu depois de ser encaminhado para o hospital e a autopsia, com o motivo da morte, será divulgada ainda nessa segunda-feira (8).
Esta prova de Chicago faz parte do restrito grupo do circuito das maiores maratonas mundiais (World Marathon Majors), juntamente com Boston, Nova Iorque, Londres e Berlim. Para a edição deste ano inscreveram-se 35.867 atletas, muitos fora dos EUA. Apesar de a temperatura estar invulgarmente alta, a organização nunca pensou em cancelar a corrida, por acreditar que seria possível dar a assistência apropriada às pessoas em prova. “Em muitos casos, os atletas treinaram durante 25 semanas [para esta prova]. Os maratonistas são pessoas fortes. Treinam em condições difíceis”, argumentou Carey Pinkowski, director da corrida, ao Chicago Tribune.A organização da prova decidiu interromper a maratona quando a temperatura atingiu os 31 graus centígrados, com 86 por cento de humidade. Estavam decorridas três horas e meia de prova e cerca de quatro mil atletas já tinham cortado a meta. Foi então posto em prática um plano de contingência, semelhante ao usado em Abril na maratona de Roterdão (Holanda): a polícia ergueu uma barreira a meio do percurso, enviou para trás quem ainda não tinha chegado a esse ponto e aconselhou os restantes a prosseguirem a pé até à meta. Alguns rejeitaram as ordens, segundo contou à AFP Joe Roccasalva, porta-voz dos bombeiros de Chicago, responsáveis pela segurança da maratona: “Tentámos bloquear a corrida, mas os atletas atravessavam as barreiras saltando por cima das motos dos polícias. Simplesmente não queriam parar”. Mais de 24 mil atletas chegaram a fim do percurso, a correr ou a andar.Todos os que falaram à imprensa se queixaram das condições climatéricas e da própria organização. “Foi mal organizada”, afirmou Mike Katz, um atleta de 61 anos que já participou em 31 maratonas. “Eu não tive água até à oitava milha. A cidade estava fabulosa, mas a corrida foi horrível”, considerou outro participante. “Os pontos de fornecimento de água ficaram vazios. Por mais que eles pensassem que tinham tudo planeado, simplesmente não chegou”, comentou ainda outro participante, citado pelo Chicago Tribune.Os relatos indicam que as garrafas de água e Gatorade eram poucas para tantos atletas, em alguns postos não havia ninguém para servi-los e houve uma competição feroz entre participantes para conseguirem algo para beber, levando a que em muitos locais o fornecimento de líquidos esgotasse. Segundo mostra um vídeo publicado no site do Chicago Tribune, até as bocas-de-incêndio serviram para aliviar o calor.A organização defende-se: a distância entre locais de fornecimento era adequada e em cada sítio havia entre 50 a 70 mil garrafas de água e 37 mil de Gatorade, mas a situação complicou-se porque muitos participantes levavam dois ou três copos com líquidos de cada vez, tornando impossível ao pessoal de apoio satisfazer todos os pedidos em tempo útil.Larry Langford, porta-voz dos bombeiros, revelou que, das 146 pessoas assistidas em hospitais, cinco continuavam internadas, em situação séria ou crítica. Domínio africano A maratona de Chicago foi ganha pelo queniano Patrick Ivuti, em masculinos, e pela etíope Berhane Adere, na contagem feminina. Cada um levou para casa mais de 88 mil euros. Ivuti cumpriu o percurso em 2h11m11s e teve de lutar até à meta para bater o marroquino Jaouad Gharib. O queniano Daniel Njenga completou o pódio masculino, chegando com mais de minuto e meio de atraso em relação ao vencedor. Adere também teve de recorrer a um sprint final para conseguir alcançar a vitória, em 2h33m49s, ultrapassando a romena Adriana Pirtea, que comandou nos últimos quilómetros. A norte-americana Kate O’Neill conquistou o terceiro posto.