sexta-feira, 30 de outubro de 2009

NOTÍCIAS DO MUNDO....






Infelizmente começo com mais uma notícia de dopping no atletismo.. Coisa feia. Dessa vez, a safadinha que acabou se dando muito mau foi a chinesa Wang, que acabou envergonhando um dos países que mais apóia o atletismo.


Campeã dos Jogos Nacionais da China em 22 de outubro nos 100 metros rasos, Wang Jing frustrou fãs, organizadores e competidores apenas quatro dias depois. Nesta segunda-feira, foi divulgado o resultado positivo de um exame antidoping realizada pela atleta.


A amostra de urina de Wang coletada na semana passada mostrou níveis elevados de testosterona, o hormônio masculino, conforme revelou o porta-voz dos Jogos, Sun Yuanfu. Com a notícia, a chinesa acabou expulsa da competição, na qual disputaria ainda a final dos 200 m rasos.


Aos 21 anos, Wang é considerada uma das esportistas mais promissoras de seu país, tendo disputado a final dos 200 m no Mundial juvenil de 2006. Nas Olimpíadas de Pequim, no ano passado, ela chegou a competir nos 100 m, porém acabou eliminada ainda na primeira fase.

Como a jovem evitou pedir a contraprova do exame, o doping está confirmado, e em casos assim a suspensão comum internacionalmente é de dois anos. Contudo, o vice-diretor do Centro de Atletismo da China, Shen Chunde, estuda bani-la do esporte, respeitando a postura de tolerância zero que a entidade costuma adotar. De qualquer forma, ela terá o direito de apelar caso a decisão mais drástica possível seja confirmada.



SÃO SILVESTRINHA JÁ ABRIU SUAS INSCRIÇÕES









Estão abertas a partir desta quinta-feira as inscrições para a Corrida São Silvestrinha 2009. Versão infanto-juvenil da prova de rua mais tradicional do Brasil, a São Silvestrinha chega à sua 16ª edição marcada para ser disputada no dia 27 de dezembro, em São Paulo.
Neste ano, as inscrições poderão ser feitas exclusivamente pela Internet, através do site oficial da prova (www.saosilvestrinha.com.br). A inscrição custa R$ 20,00 e pode ser feita até o dia 20 de dezembro, ou quando o número máximo de 1.800 inscritos for atingido.
A idade mínima e máxima respectivamente para participação na Corrida de São Silvestrinha é de 6 a 15 anos, completos até a data de cadastro/inscrição do atleta, que também será considerada para efeitos de classificação por faixa etária.
Palco da prova nos últimos anos, o Conjunto de Atletismo "Constâncio Vaz Guimarães", no Ibirapuera, estará em reforma em dezembro. Caso, o início das obras se confirme, a competição será realizada, pela primeira vez, na pista de atletismo do Estádio do Pacaembu. O local definitivo será divulgado até o dia 10 de dezembro no site oficial da prova.


PISTA DO ÍCARO DE CASTRO MELO É REABERTA AOS ATLETAS DO CENTRO DE EXCELÊNCIA



Enquanto aguarda o final do processo de licitação para o início das obras de reforma do Estádio Ícaro de Castro Melo, o Governo do Estado de São Paulo liberou a pista de atletismo do local para uso dos atletas do Centro de Excelência, projeto do próprio governo em parceria com a Federação Paulista de Atletismo (FPA). Com isso, cerca de cem alunos terão a estrutura do complexo para o treinamento de base, visando a temporada 2010.


O coordenador voluntário do núcleo Ibirapuera do Centro de Excelência, Nélio Moura, treinador da campeã olímpica do salto em distância Maurren Maggi, comentou a reabertura da pista. "É muito importante para nossas metas em 2010. Iniciamos um trabalho de base para a próxima temporada e o uso da pista será essencial. Também nos dá mais tempo para encontrar um bom local de treino durante o tempo em que a pista for reformada", afirmou.


Segundo o técnico, o investimento trará benefícios enormes para o atletismo brasileiro. "Perderemos o principal palco de eventos do atletismo paulista por alguns meses, mas, em breve, teremos um complexo avançado, moderno, de ponta. Além disso, cidades como Sertãozinho e Praia Grande possuem pistas de qualidade e podem suprir esta necessidade no período", analisou.


O coordenador ainda prevê uma grande evolução no projeto. "Vários talentos saíram daqui. A própria Maurren, Jadel, Aurélio Miguel, entre outros. O programa sempre esteve em evolução e será ainda melhor a partir de agora", acredita.



POR RIO-2016, MARÍLSON PLANEJA COMPETIR MENOS EM 2010




Principal maratonista brasileiro, Marílson Gomes dos Santos terá 39 anos na Olimpíada do Rio de Janeiro. Apesar da idade avançada, ela já estabeleceu a meta de competir diante de seus torcedores. Pensando nisso, o atleta pretende disputar menos provas em 2010.


"Ainda não tenho nenhuma prova marcada para 2010. O ano que vem será bem mais tranquilo. Por isso, talvez eu corra menos e descanse mais, até pensando nessa intenção de chegar no Rio-2016 em condições de competir", disse o atleta em teleconferência com jornalistas brasileiros na tarde desta quinta-feira.


Ao mesmo tempo em que fala abertamente sobre o desejo de competir, Marílson lembra que a meta está condicionada ao seu estado físico nos próximos anos. "Depende muito de como eu vou reagir daqui para frente. Ainda tem um longo tempo até os Jogos do Rio de Janeiro e até lá tem que ir analisando como vou evoluir", explicou.


Nos Jogos Olímpicos de Pequim, realizados no ano passado, o brasileiro decepcionou e não conseguiu sequer completar a prova. No Brasil, ele garante que os atletas encontrarão condições mais favoráveis em relação à corrida disputada na capital chinesa.


"No Rio de Janeiro, depende muito do dia da competição. Já corri com climas bons e em condições inadequadas para provas de fundo. Mas mesmo com calor e umidade, com certeza não vai se comparar a Pequim, onde as condições eram totalmente inadequadas", analisa.


Com a realização dos Jogos de 2016 no Rio de Janeiro, ele espera que o investimento em seu esporte leve ao surgimento de novos atletas. "Tem que existir centros de treinamento para os atletas de fundo. Há muitas crianças que não têm incentivo e oportunidade", declarou.


O Pan-Americano de Guadalajara-2011 e os Jogos Olímpicos de Londres-2012 também estão na mira de Marílson. O brasileiro pode abdicar dos 5 e 10 mil metros para se dedicar apenas à maratona. "A expectativa em Londres é chegar em boas condições e brigar por medalha", avisou.


fonte: gazeta esportiva

quarta-feira, 28 de outubro de 2009



NEM SEMPRE O QUE PARECE É...

Pois bem. Já cansei de ver corredor dizer que com toda certeza absoluta sabia o seu tipo de pisada.. se era neutra, pronada ou supinada. Na verdade essa descoberta não é tão simples como pensam que é. Alguns, por exemplo, acham que sua pisada é supinada, apenas porque há desgaste do tênis na sola do lado de fora. Na verdade, o desgaste não deve ser apenas na sola, ele deve vim desde lá de cima. Desgaste na sola, quase todos os corredores tem, o que não quer dizer que tenham a pisada supinada.

A Corpore tem um lance muito legal em algumas corridas organizadas por ela. Lá você pode encontrar tendas onde você pode fazer o exame do tipo de pisada na hora e gratuitamente e são exames detalhados, não essa coisa de pisar em folha de papel molhado e depois ficar tentando adivinhar o que a tal folha quer dizer...Acho isso tão difícil quanto ler bôrra de café...rs...

No entanto, lendo a Revista SPORT LIFE, achei um artiguinho falando sobre um teste rápido e que pode ser eficaz na descoberta do seu tipo de pisada.. Quererm ver?




Com os pés descalços, junte as duas pernas e flexione os joelhos por três vezes seguidas. A 3a vez será decisiva para dar a resposta sobre qual o seu tipo de pisada. Se ao final das três flexões, seus joelhos:
- estiverem separados um do outro, voltados para a frente, com uma leve abertura entre as pernas, sua pisada é NEUTRA;
- estiverem totalmente unidos, chegando a ficar voltados para dentro, sem qualquer ebrtura entre as pernas, sua pisada é PRONADA;
- estiverem totalmente afastados um do outro, inclusive pendendo para o lado de fora, e fazendo um enorme vão entre as pernas, sua pisada é SUPINADA.
Eu já sabia que a minha pisada era supinada, mas este teste só fez confirmar. Obviamente, é sempre melhor fazer um teste com um médico especilizado, mas, para quem quiser testar...foi a dica...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

É triste, mas esta sou eu...rs...Percebam minimamente o detalhe do pulso, e das mãos. Quis pegar uma foto dessas...aff..justamente para se mostrar como não se deve correr...a resposta é simples: assim.
Há muito tempo, durante meus treinos na praia, cruzava com um corredor. Fato comum, nos cumprimentávamos, mas, no entanto, nunca conversamos.
Esta semana foi diferente. Quando passei por este corredor, logo no início do meu treino, ele me indagou se podia ir junto e eu obviamente dei o aval..rs..
Foi então que para minha surpresa, estava diante de Márcio de Oliveira, ultramaratonista, vencedor de várias provas desse tipo. Ouvia todas as suas histórias como criança que arregala os olhos sem piscar para não perder um só detalhe da história. (Num post especial falarei da história de Márcio, aguadem)
Então, conversa vai e conversa vem, ele me disse que eu tinha muita força de vontade e que ele me daria algumas dicas. Dentre elas qual seria, qual? qual? qual? Exatamente essa...tirar a mania dos pulsos virados.
Na verdade,existem dois tipos de corredor que corre de forma errada: Um corre como um boxeador, tentando proteger o rosto. Os braços estão altos e fechados, os punhos bem perto do queixo e os ombros tensos. E outro corredor, que balança os braços ao lado do corpo com os dedos apontando para o chão, como se fossem “apêndices” sem propósito.. e aqui, acho que me enquadro...(que vergonha) Em nenhum dos casos os braços e mãos têm muita utilidade para os corredores.
Na verdade, a parte superior do corpo desempenha papéis importantes na locomoção sobre duas pernas. Ela equilibra a ação das pernas e fornece impulso.

Os braços e as pernas se movimentam no mesmo ritmo. Quanto mais rápida a batida, mais vigorosamente se move cada braço.
As Mãos controlam a tensão em seus braços, como você pode verificar facilmente. A mão solta, dedos repousando levemente na palma, promove uma corrida mais relaxada.
Quando seu braço subir, feche o punho. Ele deve estar alinhado com o braço para que as mãos não se agitem desnecessariamente.
O Cotovelo merece atenção. Ele deve estar sempre destravado. Caso contrário, você sacrifica o potencial de impulso e equilíbrio do braço.
Uma dica bacana para aqueles, que como eu (agora eu já sei e não faço mais...rs...) correm com mãos para baixo ou cometem outros erros comuns, também dada pelo ultramaratonista Márcio, é comprar pequenas garrafinhas que pesam cerca de 80g e segurá-las nas mãos. Elas vem com os formatos dos dedos o que facilita e muito segurá-las sem deixar cair. Além disso, promove um vício bom, que é exatamente correr com os punhos fechados, mas não exatamente cerrados. Aliás, ele me prometeu arrumar as tais garrafinhas...vou esperar...
Diquinhas boas né? O engraçado é que todo corredor acha que sabe tudo, que nunca vai aprender mais nenhuma técnica, nada de novo, mas sempre, numa conversa aqui outra acolá capta uma dica valiosa capaz de mudar todo o seu desempenho nas corridas. E como tudo que é bom, é bom também compartilhar com os outros, achei bacana falar sobre esse assunto... Agora é só aprimorar e esquecer para o todo o sempre a foto aí de cima...rs...
fonte: Cristina Stoppa - Graduada em Educação Física pela UFG

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SÓ PRA ATRAPALHAR...

Bora falar sobre a minha participação na prova de Domingo passado, pela 5a etapa do Campeonato Santista...

Como eu disse, não é um Campeonato que eu venha dando prioridade, já que duas das 5 etapas coincidiram com o Circuito das Praias e assim sim, para este, a prioridade é total.

Pois bem...5a etapa...vamos nós. Eu sempre disse aqui que ganhar no Circuito das Praias nem sempre quer dizer que você é bom, já que muitas das melhores corredoras não participam desse Circuito, optando pelo Santista. No entanto, vencer no Campeonato Santista é passar recibo de que se é bom mesmo. E foi justamente por este motivo, que apesar de eu não ter chances nesse campeonato, é que resolvi treinar muuuuito para tentar atrapalhar as melhores corredoras da minha categoria e mostrar para mim e para elas...rs...que eu consigo sim "causar"...

Correr tranquila é bacana...sem pressão. É bem verdade que não dá pra ficar totalmente tranquila quando se tem em mente sair atropelando as melhores corredoras da sua categoria...rs...

Todo ritual feito, me posicionei bem pertinho da fita de largada. O fuóóó foi dado. Disparei. Não vi a placa do k1, mas uma voz feminina informava a algum corredor: "4:02"...Continuei. Num percurso muito bacana (é quase o mesmo que eu faço todos os dias nos treinos), continuei forte até o km 5, onde a mesma frase de anos me acompanha: "Por que é que tu tem que tá sofrendo assim...diminui..." É bem verdade que logo no k6, essa frase dá lugar a outra um pouco melhorzinha: " Já que sofreu 6, o que é são mais 4?" A essa altura o o relógio apontava 27:02. Depois disso, foi uma loucura...rs...


Choveu a semana inteirinha torrencialmente e no entanto, no domingo, o maior solzão. Como eu sempre digo.. Ruim pra mim, ruim pra todos...Pela 1a vez eu não via nenhuma menina da minha categoria, nem no retorno, quando temos uma visão melhor da prova...Não sabia se isso era bom ou ruim. No k8, era terminar como dava...se forte ou devagar...deixa pra lá...o importante era mesmo chegar e ver se eu tinha conseguido o que eu tanto queria...atrapalhar...rs...Na última prova, eu tinha feito os 10k para 47:37...e se eu quisesse realmente fazer bonito ali, era pelo menos diminuir 1 minutinho.

e qual foi minha surpresa? 0:46:27...Apenas 22 segundos abaixo do meu recorde pessoal. Para um dia de sol e uma vontade imensa de tumultar o Campeonato, acho que tava de bom tamanho...rs....

Segundos após cruzar a linha, uma amiga minha bateu a foto gritando: "Menina....poderosaaaaaaaaaaa.....a outra comeu poeira...rs..." A outra...rs...era uma menina que nunca falava comigo e que se "achava" a melhor de todas (nunca foi, mas sempre ganhava de mim...rs...).; Agora, desculpe, mas...havia mesmo comido muita poeira...

Meu pai, muito embora também não tivesse chances, tanto pelo nível do pessoal da idade dele (os caras de 65-69 estão fazendo os 10k abaixo de 43min), como pelas faltas que ele teve ao longo do Campeonato por estar lesionado, até que chegou bem....na casa dos 55 min...

Feliz da vida com o resultado, fui me trocar...tinha outra missão...Conhecer a Mayumi...Numa confusão tremenda de roupas pra cá e roupas pra lá no banheiro feminino, pedi para uma amiga segurar meu chip. Sabe se lá porque, pensei que estava com ele na mão e tivesse perdido. Enquanto isso, essa minha amiga achou que o chip era de outra pessoa e entregou. Está confuso? pois é...nem teminou. Essa outra pessoa não quis receber o chip e então essa minha amiga retirou o kit e depois de eu estar totalmente descabelada achando que teria que pagar R$ 50,00 pelo chip, além de não receber minha medalha, vem ela perguntando se era meu...rs...Ufa...menos mau...aliás, menos prejú...já..que....rs...(calminha, eu vou contar)...

Finalmente encontrei Mayumi. Ela é uma fofa...literalmente....Imagine que meu pai me pediu para que eu pegasse a chave do carro dentro da minha mochila. Antes da largada ele havia me entregado e eu havia colocado dentro do saquinho com a camisa do evento. Pois bem, ao abrir minha mochila..tãntãntãntãn...Kd a chave? Você não sabe.. nem eu sabia..aliás, nem eu, nem meu pai...Eu com a minha calmaria toda, estava traqnuila, meu pai, louco e Mayumi, tirando fotos minhas espalhando tudo no chão...Tipo assim, minha mochila não é a coisa mais linda do mundo, aliás, parece uma maloca...é tanta coisa que eu carrego...rs... e ela lá fotografando a favelinha que eu tava fazendo.

Daí pra frente foi uma correria...E sobe pra cá, sobe pra lá, procurando as chaves. Voltei no banheiro e nada...Tirei tudo da mochila de novo...Percebí que meus óculos novos também não estavam...Putz...Revoltada, pedi para que os organizadores anunciassem no microfone a perda dos objetos. As chaves foram entregues, mas a camisa e os óculos...já era...Coisa feia né? Larapiaram na caruda...e foi mulher mesmo!Tudo bem...pelo menos tirei uma foto de óculos..rs...pra lembrar que um dia eles foram meus. Mas juro, se eu ver ( e olha que eu reconheço os óculos sim), saio na porrada..não quero nem saber... Folgada, folgada e meia...pw!

Resolvido o probleminha das chaves, agora era só esperar a premiação e ver o que eu tinha conseguido com o meu tempo...rs...


O povão tava ansioso e eu mais ainda...Não tinha saído nenhum resultado ou lista. Eu tinha que ficar na surpresa mesmo...

A espera estava me deixando angustiada. Meu pai não conseguiu..ficou em 6º na categoria. Mais uma vez...rs...

Quando anunciaram a categoria 30-34 ( a minha)...eu gelei. Em 5º lugar...fulana...em 4º lugar ....beltrana...em 3º lugar...Kd eu minha gente???? Em 2º lugar... Agora sim...Luciane Casanova de Almeida...

Caracas, eu fiquei tão feliz, tão feliz...Eu era boa minha gente..pelo menos naquele dia, eu tinha sido! E muito mais do que atrapalhar todo o Campeonato, já que a menina que ficou em 4º era a 2a do ranking, a que ficou em 3º era a 1a (dá licença que eu cheguei na frente da 1a do ranking...rs...) e eu ali em 2º lugar fazendo todo mundo fazer contas...rs..já que só falta mais uma etapa para o término do Campeonato. Era bom demais!

Manú, da nossa equipe, não correu essa etapa, mas também não foi à paisana não...rs...Foi de uniforme, máquina fotográfica e ficou até o fim da premiação...Merece foto vai...rs...


Nas etapas do Santista, apenas a 1a colocada recebe troféu, as demais (2a 5a) recebem outra medalha semelhante à de participação, mas não é...rs...não mesmo!


A azul foi de participação e a abóbora foi a de 2a colocação...Tá vendo como é diferente!

Bom, essa foi a minha 19a prova do ano e meu 14a pódio...Estou cansada, precisando descansar. A proxima prova será no dia 8 de novembro...até lá...treinos leves...e vamos que vamo...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO, MAS PASSADA É...

Desde sempre eu ouvi meu pai dizer: "Não dá pra gente ganhar nada, porque somos pequeninhos". Certo. Meu pai tem aproximadamente 1,60 (um metro e sessenta) e eu 1,52 (me nego a escrever tb por extenso...rs).

Durante anos eu acreditei nisso. E nem foi porque meu pai falou não, foi porque eu sentia isso mesmo. Corri pra 55 minutos e me cansava excessivamente. As meninas ao meu lado pareciam que corriam em menor velocidade do que eu e no entanto sempre chegavam na minha frente. Na minha cabeça, não havia nada de errado, salvo o 1,52 (já disse, não escrevo por extenso) herdado tanto por parte de pai, como de mãe.

E assim, os anos se passaram...e como passaram...De 2000 a 2008, mais precisamente até dezembro de 2008, esse pensamento prevaleceu, até que após ver Pretinha ganhando uma prova aqui em Santos e Márcia Narloch parecer um furacão nas pistas com aquele tamanho Barbie passeio, resolvi contrariar tudo isso e provar que sim, eu podia ser pequena sim, podia ser a SMORFET do atletismo, mas também poderia deixar para trás muita gente maior do que eu.

Pronto, se eu tinha resolvido, era só colocar em prática e provar para mim mesma e para meu pai que eu podia fazer diferente. Comecei a treinar por conta própria (não seguia planilhas até dezembro de 2008) passadas largas. No começo era uma loucura...eu percebia que minhas passadas eram curtinhas e tentava a todo tempo alargá-las cada vez mais. Era um sufoco.

Na preparação para as provas de fundo uma das dúvidas que povoam a cabeça dos corredores é em relação à amplitude e freqüência das passadas. Será que passadas maiores significam correr mais rápido? Ou será que para se aumentar a velocidade média de corrida é necessária uma maior freqüência das passadas?

Até então, pra mim, o correto era só ampliar o tamanho das passadas. Algumas provas se passaram. Realmente senti uma grande melhora no desempenho e se antes eu corria os 10km para 55, estava agora correndo para 49min. No enatnto, achava que alguma coisa podia melhorar.

Para os corredores de fundo, passadas muito largas tendem a aumentar o gasto energético, sendo que passos curtos são mais econômicos. Será mesmo? No meu caso não era assim. Eu percebia que tinha que dar muitos mais passos do que se ampliasse a minha passada e com isso, dando mais passos, eu cansava mais e corria muito menos.

Segundo a Revista Contra-Relógio, "ao se aumentar a velocidade da corrida, é natural aumentar o tamanho da passada. Isto pode ser visto entre os corredores velocistas, cujo tamanho das passadas está em torno de 2,20 m ou mais. Já entre os bons fundistas, o tamanho da passada fica em torno de 1,50 m.

Podemos dizer então que, para os corredores de fundo, passos muito largos representam pouca eficiência mecânica. O desgaste provocado por uma passada larga terá como conseqüência o surgimento prematuro da fadiga muscular e a queda no rendimento.

O consumo extra de energia para a manutenção de uma passada larga, desde que isto não seja uma característica natural do corredor, provoca a redução do tamanho do passo na medida em que aumenta a distância a ser percorrida. E para sustentar a velocidade média o corredor se verá obrigado a aumentar a freqüência de passadas (que é um mecanismo de compensação da fadiga)."

Em meados de abril desse ano, comecei a adotar uma outra técnica: passadas mais frequentes e tb largas. Percebí que estava cansando menos e seguindo uma planilha tudo entrava nos eixos. Passei a ganhar velocidade e então a perceber que ultrapssar as "gigantonas"não era tão difícil assim, muito pelo contrário, mas fácil do que parecia ser.

O número de vezes em que o corredor toca o solo representa a freqüência da passada. Há uma tese de Jack Daniels, renomado treinador americano, de que o número de passos ideal de um corredor durante uma corrida é por volta de 180 passos por minuto.

Os 180 passos / min representam, conforme a proposta, um valor significativo quando se fala em economia de corrida, ou seja, correr mais rápido com menor gasto de energia.

Em média, os corredores apresentam um valor em torno de 160 passos/min. Em uma maratona completada com o tempo de 3 horas, o corredor terá tocado o solo 28.800 vezes (160 passos x 180 min).
A relação tamanho da passada x freqüência da passada determina o ritmo da corrida e o tempo final de um percurso. Veja um exemplo simples:

Um corredor que tenha uma freqüência de 160 passos/min percorre a distância de 10 km em 50 min e o número total de passos será de: 160 x 50 = 8000. Ou seja, em 10 km, o corredor toca o solo 8.000 vezes. Podemos calcular o tamanho médio das passadas dividindo-se 10.000 metros (10 km) por 8.000 (total de passos), que nos daria 1,25 m (tamanho da passada).

Se com o treinamento o corredor aumentar o tamanho da sua passada em apenas 2% (que daria 1,27 m), temos a seguinte situação: 1,27 x 10.000 / 1,25 = 10.160. O corredor terá percorrido, nos mesmos 50 min, um excedente de 160 m. Isto significa cinqüenta segundos a menos no tempo da prova e a nova marca para 10 km seria de 49:10.

Porém, e se o corredor aumentasse apenas a freqüência da passada? O seu resultado seria ainda melhor? Seguindo com o exemplo:

O corredor aumenta em 2% a freqüência da passada, ou seja, vai de 160 para 164 passos / min, mantendo o tamanho da passada em 1,25 m. Neste caso, o corredor aumenta a velocidade média de corrida, alcançando o ritmo de 205 m / min ou 4:53/km. A velocidade média relacionada a 160 passos / min e 1,25 m de tamanho de passada era de 200 m / min ou 5:00/km. Com aumento da freqüência da passada a nova marca do corredor nos 10 km seria de 48:50 (uma redução no tempo de prova de 1 min e 10 seg).

Ou seja, considerando o mesmo percentual de melhora (2%) nas duas variáveis (amplitude e freqüência da passada), é melhor investir primeiro no treinamento para aumentar a freqüência dos passos, pois a redução do tempo de prova é maior (veja quadro).

Pois foi isso que eu fiz. Exatamente isso. Passei a correr a mesma distância diariamente, todavia com passadas menos largas, porém com maior frequência. Achei bacana ter achado essa matéria da Contra-Relógio por isso. Eu testei e realmente é assim mesmo.

A conclusão de ter juntado um treinamento com planilha, o aumento da frequência de passadas e a permanência do tamanho delas como era até então, me levou dos 49min aos 46min nos 10k. è bem verdade que einda não estou satisfeita, motivo pelo qual, estou mudando a planilha para um treinamento mais duro a fim de chegar aos tão sonhados 43/44min.

Para se calcular o número de passos por minuto (freqüência da passada), basta contar quantas vezes o pé direito toca o solo durante um minuto e multiplicar o resultado por dois. O total de passos executados em uma distância é simples de se encontrar: com o resultado do número de passos dados por minuto, multiplica-se o valor pela duração da corrida. E também podemos calcular o tamanho médio da passada dividindo a distância percorrida em metros pelo número total de passos executados.

É correto afirmar que o corredor, ao realizar um trote terá um passo bem mais curto que ao executar um treino intervalado que exige maior velocidade. Assim como também é muito comum iniciar uma prova com uma passada mais larga e, após a chegada do cansaço, compensar a manutenção do ritmo de corrida com uma maior freqüência de passos. A redução do tamanho da passada é sinal da chegada da fadiga!

A busca pela passada ideal é algo que pode ser treinado e melhorado, por meio dos exercícios educativos, corrida em aclive, saltos variados e trabalho na sala de musculação. A evolução da corrida, além da preparação física, será uma conseqüência do aperfeiçoamento dos elementos técnicos, como a amplitude e freqüência da passada, que não devem ser negligenciados no treinamento.

E para finalizar, respondendo às duas questões deste post: passadas maiores significam correr a uma maior velocidade? Sim. Para se correr mais velozmente, o tamanho das passadas tem a sua influência decisiva (veja o caso dos velocistas, como já citamos). Para se aumentar a velocidade média de corrida são necessários passos maiores? Não, pois basta aumentar a freqüência das passadas para que o corredor consiga um aumento significativo no ritmo médio de corrida. Quanto maior for a distância a ser percorrida, maior será a importância da freqüência da passada em relação ao tamanho dos passos. O menor gasto de energia está em um passo menor e mais freqüente!

Dica boa né????? Agora é só colocar em prática e... chegar junto no Bolt!...rs...

fonte: Contra-Relógio

terça-feira, 20 de outubro de 2009


SUPERAÇÃO...ISSO É TUDO...


Qualquer pessoa pode praticar esporte certo? Certíssimo. Além de saudável, é uma excelente maneira de conhecer novas pessoas e aprender a conviver, a conhecer seus próprios limites. E na corrida também não podia ser diferente, já funciona como um fator de sociabilidade. Quem é que nunca fez uma amizade seja no treininho básico de cada dia, na concentração ou até mesmo no meio de uma prova? Duvido-de-o-dó.




Eu sempre achei o máximo dos máximos ver pessoas com certas limitações físicas dando tudo de si na modalidade escolhida. Fico horas e horas se puder vendo as Paraolimpíadas e juro por Deus, reflito muito quando vejo atletas deficientes lutando com todas as forças para superar-se.




E foi o que aconteceu no domingo, na 5a etapa do Campeonato Santista..um exemplo de superação...aliás, vários exemplos. E eu que estava sentadinha ali na platéia, fiz questão de descer e fotografar tudo de perto e admito, me emocionei muuuuuuito assistindo a premiação.


Num mundo onde todo mundo reclama de tudo, mesmo gozando de uma saúde plena, mesmo tendo 2 braços, duas pernas, olhos pra enxergar as cores da vida, estar presente para ver pessoas com deficiência correr, suar, e chegar seja lá em qual for a posição e comemorar como se fosse a maior vitória de todas o que de fato é mesmo, decididamente é uma coisa sensacional.
Eles virbravam, pulavam, gritavam...era uma festa só. E mais do que eles mesmos, só os familiares e técnicos que sabem o quanto é importante e o quanto é difícil estar ali.




WANDYCK FILGUEIRAS MENDES (o do meio na foto) é um orgulho para nossa equipe. Portador de deficiência física, é sempre alegre, motivador e incansável segundo as palavras de Marildo, também de nossa equipe. No domingo ficou em 4º lugar em sua categoria, com o tempo de 0:59:51...FANTÁSTICO! Lembro de uma passagem de Wandyck, quando participei dos 9km do Centro Histórico de São Paulo. Ele estava comigo. Quando eu lhperguntei se daria pódio, ele respondeu sem titubear: " Não sei, mas o meu grande sonho é o pódio da São Silvestre..já pensou...eu lá..meu Deus do céu.." Caramba, eu estava indo pra concentração e fiquei com aquilo na cabeça. Achei fabulosa a vontade, a força que ele passava falando do seu sonho e da certeza de que poderia realizá-lo.. e disso eu não tenho dúvida nenhuma.

O esporte motiva a vida. A sensação de vitória e de superação, ao final da atividade, independe do resultado. Cada movimento é um desafio para o corpo e para a mente, principalmente para aqueles que sofrem preconceitos todos os dias, são desrespeitados por serem assim...um poquinhos diferente....
A ONG Aventura Especial é uma associação civil de direito privado e caráter social, que tem por objetivo a inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) no ecoturismo e na prática de esportes de aventura. A Ong foi fundada pelo jornalista e esportista Dada Moreira, portador de Ataxia Espinocerebelar (problema neurológico que afeta o equilíbrio, a coordenação motora fina, a fala e a visão), praticante de diversos esportes de aventura.
O maior trunfo da entidade é tentar demonstrar que as deficiências não impedem a prática de esportes radicais. Pelo contrário: a adrenalina, a concentração, o respeito, o contato com a natureza e a sensação de liberdade são fundamentais para a reabilitação e para o bem estar de qualquer um. A prática esportiva desempenha um papel importante em nossas vidas: funciona como fator de desenvolvimento da sociabilidade e das relações inter-pessoais.
Segundo o IBGE, no Brasil há mais de 23 milhões de portadores de algum tipo de deficiência física. Muitos deles dedicam-se às práticas esportivas como forma de se reintegrar socialmente, além de contribuir substancialmente para suas reabilitações física e mental. Devemos nos espelhar nestes exemplos quando, por vezes, não encontramos forças para superar nossos próprios limites.
Pra saber mais sobre a ONG Aventura Especial, acesse
www.aventuraespecial.com.br.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TOTALMENTE ELETRIZANTE


A 5a etapa do Circuito das Praias tinha tudo para ser uma verdadeira chatice. Quando me inscrevi para a prova, verifiquei a listagem a fim d esaber quantas tinham em minha categoria...apenas 1 menina. Com essa informação e mais o péssimo tempo que fez aqui em Santos a semana inteira, sabendo que não precisaria me esforçar tanto, acabei treinando forte apenas 2 dias e descansando o resto da semana. 2 dias antes da prova, entrei no site do evento para conferir se mais alguém da minha categoria havia se inscrito e qual foi minha surpresa? Nada havia mudado...apenas eu e mais uma menina correria a prova. Pra mim era a morte! Numa etapa onde seria definida a campeã por categoria (no caso eu na minha), haver apenas 2 participantes deixaria tudo uma grande chatice...


Com largada marcada para às 18 hrs, já às 16 eu e meu pai estávamos na concentração. Foi bom, porque fiquei rodando na feirinha de produtos e acabei comprando um óculos de sol...





Além disso deu pra fazer tudo com calma..colocar chip, guardar as coisas no guarda-volumes etc etc etc. Conversa vai, conversa vem, olho para o lado e avisto Sandra dos Santos. Sandra é uma corredora da minha categoria, diga-se de passagem, bem forte e competitiva. Mas peraí, não era ela a única menina inscrita comigo na prova. Nesse momento partí em desparada para dar mais uma olhada na listagem de inscritos que estava fixada no quadro e para minha surpresa, desespero e sabe se lá o que mais... na lista simplesmente constavam mais 6 meninas na categoria. Putz...foi um misto de euforia, porque agora sim haveria competição e de medo, pois achando que tudo estava garantido, treinei apenas 2 dias forte. O detalhe? As meninas inscritas já eram minhas conhecidas e eu sabia o quanto seria difícil um bom resultado.



Por outro lado, eu não tinha que temer, já havia ganho da Sandra duas semanas antes na prova Ecológica, onde eu havia ficado em 1º lugar e ela em 3º. No entanto, como uma atleta irregular, eu não podia facilitar as coisas e marcar bobeira, pois conhecia o instinto competitivo dela. Para complicar, Josefa, a atual 2a colocada na categoria (a 1a sou eu, dá licença? rs...) também iria forçar para continuar na briga e não perder para ela...Conclusão? uma forçando daqui, outra de lá...eu poderia pagar o pato né e perder a chance de finalizar o circuito antes da última etapa, como eu estava programando.


Meu pai também acabou ficando mais nervoso, pois na 1a lista, constavam apenas 4 nomes em sua categoria e agora eram 9!


Nada mais tinha ser feito. Restava apenas correr. Há menos de 20 minutos para a largada, me dirigi ao pier e comecei a me alongar. Não dava para fazer um alongamento meia-boa não, pois eu sabia que mais do que nunca as pernas iriam sofrer e as passadas largas castigariam a parte de trás das coxas. Alonga, alonga, alonga e nessa hora voce começa a ver quantos erros o povo faz no alongamento...rs...


É..tava na hora da brincadeira de gente grande começar. Bem próximo da fita de largada, Clayton, meu pai e Gaúcho (todos da equipe) davam boa sorte uns aos outros. Gaúcho disse uma frase que iria me acompanhar o percurso inteiro:"SOU EU E MAIS 4!" É isso mesmo..iria ser eu e mais 4 também. Nada de medo, nada de nada...o que eu tinha a fazer era o que eu sabia fazer direitinho: correr.


Fuóóóóó...Lá fomos nós. No 1k okhei no relógio. Tudo deveria ser milimetricamente calculado. E eu que odeio olhar no relógio a cada quilometro, não tinha outra opção..eu tinha que olhar. 4 minutos cravados. Logo a frente só homens, não se via mulheres. A impressão que dava era que eu estava sozinha ali...mas com certeza segundos depois saberia que não estava...não mesmo.


Dava a impressão que todas as mulheres da prova, rodaram o 1km para 4 miunutos.. não era possível. Gente que termina a prova em 50/53 estava ali do meu lado. Muita calma nessa hora...se estavam do meu lado, provavelmente quebrariam, mas de preferencia não do meu lado.


No k2, meu ritmo caiu, e se eu tinha feito 4 no primeiro, agora passei para 4:30...que na verdade, é o meu ritmo de prova, fora da euforia da largada.


Tava tudo muito bom, tudo muito bem, as meninas realmente não agunetaram o ritmo de 4 e foram ficando para trás, mas, todavia, porém , entretanto, na altura do k3, numa curvinha, Sandra aparece ao meu lado e do outro, Josefa, também da minha categoria dizendo: é isso aí, vi Lú". Acho bacanas determinadas atletas. Não importa se estamos competindo, vale dar força, vale dizer que está bem e vale também dizer..."Vai, segue". Josefa é assim. Certa vez, numa prova, ao ver que eu quebrar, cheguei junto a ela e disse: "Eu vou quebrar, hoje é teu dia, vai". No entanto, apesar disso, acabei vencendo, mas ao cruzarmos a linha, nos abraçamos, parabenizando uma a outra pela garra das duas. Isso é legal.


Mas voltando à danada da curvinha...Minha gente, eu estava prestes a ser esmagada se não fizesse alguma coisa rápido. E quando eu digo rápido, é realmente na acepção da palavra. Tinha que ser muuuuuuito rápido mesmo. Eu estava no meio...era ombrada da direita e da esquerda. Além de irritar, o fato de saber que ambas eram da minha categoria trazia uma voz na cabeça que gritava: "Minha filha, ou tu corre, ou tu não vai ficar em 1º lugar nem na próxima encarnação".


Eu aumentei o ritmo, Sandra também. Josefa, devido a uma inflamação no nervo siático (tinha tomado injeção para conseguir correr), diminuiu um pouco, ou pelo menos continuou no ritmo que estava. Sandra não deu mole e me passou. A idéia era mante-la sobre os meus olhos. Não deixá-la se afastar. Como um leão que observa sua caça...para que no momento em que ela estiver cansada ou achar que voce desistiu..nhoc...seja abocanhada sem piedade. Chega a ser cruel pensar dessa forma, mas no meio de uma prova, principalmente quando se luta para continuar em 1º...ou voce é a caça ou é a caçadora e naquele momento eu optei por ser a caçadora.


Com ritmo forte, Sandra sentiu a pressão e fez com eu me aproximasse dela. Gente, na boa, me crucifiquem, me joguem na fogueira, digam que tive uma atitude anti esportista, mas...assim que consegui emparelhar com ela novamente, comecei a respirar ofegantemente de propósito. Eu sei que isso irrita. Odeio correr com gente ao meu lado que ofega..dá nervoso...rs...e acho que não só em mim...rs...Sandra optou por me deixar passar a sua frente. Até agora não se sabe se pela ofegação irritante que eu vinha fazendo ou por ter escolhido deixar de ser ca;a e virar caçadora.


Vou dizer uma coisa. Era bem melhor quando eu estava atrás dela. Quando fiquei na frente a senação de ser ultrapassada a qualquer momento sem que eu pudesse fazer absolutamente nada me assombrou a partir do k4...foi um pesadelo. Eu sabia que ela tava bem atrás de mim e mesmo nas voltas, onde ue poderia ver se ela ainda estava vindo...eu não conseguia, pois ela estava muito colada.


A temperatura estava ajudando bastante, mas o percurso com muitos paralelepípedos fizeram com que eu começasse a sentir pontadas no joelho. Era o que me faltava. Com 18 minutos e tralálá, passei pelo k4 e decidi que era o tudo ou nada, já que ao contrário de todas as etapas, aquela seria apenas de 8k e não de 10k. Eu não tinha tempo a perder.


Faltando pouco mais de 2k para finalizar a prova, quando tínhamos que fazer uma volta tive a exata noção do que estava acontecendo: eu estava vindo já, mas Sandra e Josefa duelavam há poucos metros de mim, mas suficientes para que se eu fosse inteligente conseguisse manter.


Quando eu dei a volta na praça, sabia que faltava aproximadamente 800 metros. Eu teria que passar pela chegada, correr mais 400m e voltar novamente para a chegada. Nessa hora, bem ao lado da chegada, ouvi no microfone: "31 minutos de prova e nenhuma mulher chegou ainda, ainda não temos a campeã da prova". Como assim, meu Deus? Aí já comecei a viajar no Mundo de Boby..tipo, to em primeiro lugar na geral...rs... Acelerei. A viagem durou muito, pois com 0:32:03 , Lindinalva cruza a linha. Bom, eu poderia não ser a 1a, mas e a segunda? Também não, com 0:33:53, Maria do Carmo ocuparia este lugar.


E então..tudo acontece. No último tapete, faltando 500 metros para o final, eis que surge do nada, uma menina. Não era Sandra, não era Josefa, não era ninguém que eu conhecesse e olha que eu conheço um mar de gente, aliás quase todo mundo do circuito. Enfim...não era. Ao seu lado, um homem gritando: "Vai, chega junto, acelera..voce também (o voce também...entenda-se que era comigo).."Tem 3 meninas coladas em voces, não deixa chegar, não deixa". Nessa hora tudo estava claro...era eu aquela menina que veio sabe de se lá de onde correndo pelo 3º lugar na geral. Aff...O cara era técnico...mas quando viu que a mesma força que estava dando para ela, surtia efeito em mim, já que eu estava alucinada, porém muito, mas muito cansada mesmo, direcionou o treinamento para a novata: "Agora, agora, dispara". E não é que ela disparou nos últimos 100m? Eu juro que tentei e não tentei só para dizer que tentei...tentei para chegar, mas as pernas que já não obedeciam anunciavam que dessa vez, eu ficaria apenas com a 4a colocação na geral por 5 segundos, já que ela cruzou a linha com o tempo de 0:37:11 e eu 0:37:16, porém como 1a na minha categoria, garantindo assim, a liderança definitiva no Circuito.


Quando cruzei a linha, ela veio me cumprimentar, bem como o cara que estava com ela...eram de São Paulo, motivo pelo qual não os conhecia. Mas valeu. E pensando que minhas rivais eram Sandra e Josefa, Suge Tania que me rouba a 3a colocação...com louvor, vamos combinar.




E antes que alguém pergunte o que é esse pontinho azul no escuro...eu respondo que é meu pai...rs...Assim que cruzei, voltei para tentar fotografá-lo...e consegui....nananana.






E quanto a mim...tudo bem, tudo ótimo, melhor só se eu tivesse pernas para chegar em 3º lugar...mas...O bom mesmo....é a equipe sempre fazendo bonito...




Infelizmente, mesmo com a frase de efeito lançada pouco antes da largada, Gaúcho não foi para o pódio, nem o Edson, nem meu pai, que ficou furioso por mais uma vez ter ficado na 6a colocação. No entanto, Clayton, mais uma vez mostrou que é bom mesmo e garantiu o 2º lugar na categoria dele...





e eu...vcs já sabem né....as perninhas não ajudaram para o 3º lugar na geral, mas ainda assim, me levaram para o lugar mais alto do pódio...isaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.....com direito a chifrinho e tudo ns foto...Mas alguém pode me dizer quantos anos tem mesmo essa guria que ficou em 1º? rs... Só Cosme e Damíão mesmo para explicar...rs...Ah.. e Sandra acabou em 3º lugar, perdendo para Josefa, que mesmo na base da injeção lutou e conseguiu se manter em 2º lugar no Circuito.




A notícia boa, aliás, totalmente excelente, é que embora eu já seja campeá na minha categoria, eu ainda brigo para conseguir ficar em 3a na geral do fim do campeonato, já que pela minha pontuação no circuito eu tenho muuitas chances. O ruim é ter que trocar o troféu de 1a colocada pelo de 3a...tudo bem.. 3a na geral.. signifca a 3a melhor mulher de todas e não só da categoria, mas...vamos ver...tenho que comer muito feijão para a próxima e útima etapa.


Descansar? Ainda não...Semana que vem, tem a 5a etapa do Campeonato Santista. Lá, como eu não corri algumas etapas, por coincidirem com as do Circuito, vou só para atrapalhar mesmo, para roubar colocações e deixar o campeonato mais empolgante...e despertar nas meninas a iraaaaaaaa.......kkkkkkk....



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E QUANDO BATE A DOR DE BARRIGA?


Bom, eu vou me menifestar sobre isso de alegre, pois todo mundo que acompanha o meu blog sabe que sempre no dia da prova, antes de começar, tenho que ir umas 3 vezes ao banheiro. Isso já é lei. Na verdade isso já faz parte do ritual. Se não vou ao banheiro pelo menos 3 vezes, fico mais nervosa, achando que pode acontecer durante a prova.

No entanto, dada a largada, nunca senti exatamente nada. Já indaguei médicos sobre esse meu probleminha e a resposta foi sempre a mesma, o que aliás concordo plenamente ... pura ansiedade.

Mas e nos casos em que acontece durante a prova? Opa a resposta é mais simples do que parece...

A diarréia durante ou após a corrida ocorre devido uma estimulação excessiva do sistema nervoso simpático. E se juntarmos este fato a uma alimentação rica em alimentos laxativos a chance de ocorrer uma diarréia durante a corrida aumenta bastante. Para evitar este contratempo, é bom evitar alimentos muito ricos em fibras (um ou dois dias antes da corrida): frutas laxativas (mamão, laranja, ameixa), verduras, grãos (feijão, ervilha).

Outros alimentos que podem causar diarréia são os alimentos que causam fermentação: açúcar, refrigerantes, doces, leite, massas recheadas, bebidas alcoólicas.

No dia anterior à corrida evite os alimentos citados acima e também alimentos muito gordurosos (frituras, queijos amarelos). No dia da corrida tome um café da manhã com suco de limão, maracujá ou goiaba (a água de coco também é uma opção), coma uma goiaba ou uma banana-maçã e biscoitos de polvilho. Durante a corrida evite tomar suco de frutas para se hidratar, dê preferência à bebidas isotônicas ou carboidratos em gel que você já tenha utilizado anteriormente e sabe que não te causa nenhum mal estar. Não invente de fazer testes com algum produto que um amigo disse que é bom....Bom pra ele, pode não ser pra voce..principalmente em véspera e dia de prova.

Mas não pensem que isso só acontece com amadores não...O corredor etíope Kenenisa Bekele não só participou de uma prova de 12 quilômetros com dor de barriga, mas ganhou a prova...rs...



Outra hipótese para as terríveis dores de barriga, é o que chamamos de flato. O flato se dá exatamente pelo aumento excessivo e pouco gradativo da velocidade. Geralmente acontece com iniciantes. Tente começar a correr de forma gradativa, sem exageros e se começar a sentir dores, caminhe um pouco e só então, quando se sentir onfortável retome os treinos...

Há de se observar caso a caso e por isso é importante sempre consultar um médico tão logo as dores sejam contínuas certo?


fonte; web run


ps. Gente, estou louca para contar como foi a prova de domingo, onde corri pela 5a wetapa do Circuito das Provas, valendo a definição do circutio antes das 6 etapas...mas esqueci a máquina em casa...Amanhã eu posto e já adianto...foi a corrida mais eletrizante que eu já participei em toda a minha vida!!!!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

(meu filhote João Victor)

Crianças QUEREM BRINQUEDOS, MAS TAMBEM QUEREM CORRER...


12 de outubro é o dia das crianças e nessa onda de comemorações para os pequenos, os organizadores de corridas de rua no Brasil anunciam diversas competições infantis.


Pelo 3º ano, acontecerá aqui na minha cidade, a TRIBUNA ESCOLAR que é uma provinha só para os baixinhos. Como a corrida será no domingo pela manhã, vou levar meu pequeno de 1 ano e meio para tomar gosto pela coisa...rs...E olha que o bichinho tá numa fase...corre de lá pra cá, de cá pra lá numa velocidade...rs...que dá gosto de ver....Ele vai se divertir muito, uma vez que também haverá palhaços, distribuiçäo de pipoca, sorvete e muita brincadeira...


O que tem que ser levado em conta é que diferente de uma corrida para adultos, a disputa dos pimpolhos deve ser mais cuidadosa, tanto na atenção dos organizadores dos eventos quanto o incentivo dos próprios pais. Segundo Cristiano Barbosa, responsável pelo departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo, numa prova infantil os pais acabam sendo um grande problema. “Um adulto às vezes espera de uma criança o que ele não consegue fazer nas corridas. Então fala, por exemplo, que se seu filho não ganhar do outro garoto, ele vai levar uma bronca”, conta. Para não acontecer esse tipo de situação, Cristiano enfatiza que a corrida infantil deve ser encarada pelos pais como uma maneira de socialização e não de competição. Renata Gomide, gerente de marketing esportivo do Grupo Pão de Açúcar, confirma que o objetivo dessas provas é a socialização. “Na corrida Pão de Açúcar Kids temos a preocupação de incentivar a participação e não a competição. Por isso todos os participantes recebem medalhas e não fazemos premiação para os primeiros colocados”, explica.


Eu já postei uma vez aqui sobre uma cena que vi na praia. Na ocasião, muitos leitores do blog criticaram o pai...Estava ele e seu filho de aproximadamente 6 anos na praia. Enquanto o filho corria esbaforido, o pai cronometrava o tempo gritando.. Vai, vai, vai... Alguns leitores acharam um absurdo e entenderam como uma pressao psicológica em relação à criança..outros porém, viram como uma forma de incentivo. Na minha humilde opinião, não achei muito legal analisando bem a situação, já que o menino era muito novinho para estar correndo na base do cronometro...Eu quero muuuuuuito que meu filho siga meus passos, todavia, se não quiser (há de querer...rs) vou respeitar. O importante é apoiar na prática do esporte, seja ele qual for, com disciplina, mas de forma que a criança se sinta sempre confortável naquilo que escolher e nunca pressionada pelos anseios dos pais que muitas vezes, frustrados em seus próprios sonhos, depositam nos pequenos, uma carga excessiva de responsabilidade. Já vi pai gritando com o filho assim que ele cruzou a linha de chegada por achar que a criança poderia ter ido melhor. Na boa, o menino é um sério candidato a perder o gosto pelo esporte, pelo menos por aquele que fez com que o pai gritasse com ele daquela forma na frente de todo mundo.


De toda forma, o que desejo é que cada vez mais as crianças entrem e conheçam o mundo dos esportes, em especial da corrida...se assim for, ficarei imensamente feliz...




FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


USAIN BOLT FOI O SEGUNDO HOMEM MAIS INFLUENTE DO ANO


O velocista jamaicano Usain Bolt deixou para trás nomes de peso como o presidente norte-americano Barack Obama e o quarterback do Indiana Colts Peyton Manning para se tornar o segundo homem mais influente do mundo em 2009. Na lista elaborada pelo site AskMen.com, Bolt perde apenas para o ator Don Draper.
O ranking foi elaborado pelo voto popular, contando com a participação de mais de 500 mil pessoas. Outros esportistas também tem papel de destaque na lista: o suíço Roger Federer aparece na oitava colocação; seu rival na final de Wimbledon, o norte-americano Andy Roddick, ficou em 35º.
Bolt conquistou em 2009 três medalhas de ouro no Campeonato Mundial de Berlim, disputado em agosto.Venceu o revezamento 4x100m batendo o recorde da competição e subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100m e 200m superando o próprio recorde mundial.

Quando eu crescer quero ser como ele...mas nem precisa ser táo popular...rs...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


A SAÚDE BUCAL E A CORRIDA...TUDO A VER...


Eu sempre faço questão de trazer posts sobre a saúde. Isso por um motivo muito simples: a corrida tem tudo a ver com a saúde. Muita gente ainda acha (e não são poucos não) que exclusivamente correr, já faz a vida muito saudável. Nada disso. Aliás, nada disso mesmo. O lema é: CORRER BEM, PARA CORRER SEMPRE! E para correr sempre, é preciso cuidar da saúde como um todo. Tem tanta coisa pra fazer: ir ao cardiologista, ir ao ginecologista, ao urologista, ao oculista, ao dentista...E por falar em dentista, é sobre esse assunto que vamos falar, já que tirei o mês para fazer meus check ups e isso inclui ir ao dentista. Como eu disse, muita gente acha que não tem nada a ver o dentista e a corrida, o que é um lêdo e terrível engano, já que não cuidar dos dentes, pode sim prejudicar e muito o desempenho nas corridas.

Problemas bucais muitas vezes podem ser a causa da queda de rendimento na corrida
Quem pratica um esporte como a corrida conhece de cor os principais problemas e contusões a que está sujeito. Porém, o que muitos não sabem é que cuidar da saúde bucal também influencia na maneira de correr, e é tão importante quanto realizar exames clínicos periódicos.
O estado dos dentes pode atrapalhar ou melhorar seu desempenho nas atividades físicas, como explica o cirurgião dentista especializado em reabilitação oral e clínica geral, Oscar Razuk.
Sempre que existe a presença de uma infecção, ocorre a queda do desempenho físico, já que o organismo se estrutura primeiramente para o combate a ela antes de focar no desempenho esportivo, até por uma questão de preservação da vida. Portanto, as infecções dentárias, ou mesmo uma pequena inflamação, podem ocasionar uma diminuição no desempenho do atleta, não deixando com que ele use toda a sua capacidade para a prova ou treino”.
Previna-se"

Como o atleta sempre utiliza o seu corpo mais no limite do que uma pessoa que pratique esportes sem compromisso de resultados ou mesmo aquela que não pratica, ele deve cuidar do organismo de uma maneira muito mais criteriosa. "Na área odontológica, a visita semestral ao dentista é uma obrigação do atleta, assim como uma avaliação antes de provas importantes, para que assim ele utilize o seu corpo com total plenitude”, afirma o dentista.
Razuk explica ainda que a falta de prevenção também pode agravar alguns problemas já existentes, como infecção dentária ou gengival, devido à queda da resistência orgânica.
Esta é uma possibilidade, já que o corredor, dependendo da prova, leva o organismo até o limite da resistência, solicitando às vezes mais do que ele pode suportar. Se existir uma infecção ou inflamação, o agravamento do quadro é um fato”.
Para proteger, durante a corrida, se achar necessário, o corredor também pode usar artifícios que protegem a boca e os dentes, como explica o cirurgião dentista.
Existem moldeiras que são utilizadas para uso de impacto e evitam a fratura de dentes. São muito populares em esportes mais agressivos, como as lutas e futebol americano por exemplo. Porém, foi constatado que alguns atletas de corrida chegam a relaxar tanto a mandíbula durante uma prova extensa, que podem chocar os dentes inferiores contra os superiores, causando fraturas em dentes e restaurações. Desde que não atrapalhe a respiração do atleta durante a atividade, esse dispositivo pode ser usado”.

Eu moooooooooorro de medo de dentista e toda vez que marco para uma visita, fico em pânico uma semana antes...No entanto, é necessário, e porque não dizer, obrigatória essa visitinha...Quem ama correr, deve antes se amar e cuidar de si como um todo...isso sim é saúde...


fonte: O2.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE AS TERRÍVEIS E CHATINHAS: CÃIMBRAS



Duvido algum corredor dizer que nunca, nunquinha mesmo, sentiu uma cãimbra, quer nos treinos, quer numa competição...E isso não vale só para a corrida não, mas para todos os esportes.


Na verdade eu demorei e muuito a sentir uma cãimbra e aqui, quando eu digo muuuuuuito, entende-se uns 20 anos aproximadamente. Sempre fui dada a fazer esportes. Já fiz balé, natação, karatê, musculação, corrida...mas raramente tinha cãimbras.. Talvez pelos alongamentos e mais alongamentos que os professores me subtia...No karatê então...eu parecia uma Emília...e puxava daqui, puxava de lá...Na natação...era quase 20 minutos só de alongamento, já que eu fazia parte da equipe...


O fato é que quando eu tive a 1a cãimbra, nem sabia que estava tendo a talzinha, só sei que doeu e muuuito...rs...Hoje em dia posso dizer que faz anos que não tenho mais, mas também nem sei o motivo.


A cãimbra nada mais é do que uma contração súbita, involuntária e dolorosa de um grupo muscular e atinge desde corredores iniciantes até campeões no esporte. O fato é que a cãimbra é muito comum entre os corredores e por este motivo e devido à grande quantidade de"achices" sobre o assunto, é que fui dar uma fuçadinha na net e achei uma matéria bem bacana sobre os mitos e verdades sobre o assunto...Vamos dar uma olhadinha????






As cãibras são causadas por cansaço muscular.






Em termos: As cãibras podem ser causadas por vários motivos. Elas podem ser divididas em cãibras fisiológicas (que ocorrem em músculos normais, causadas pelo exercício físico), patológicas (que ocorrem em músculos ou nervos doentes) e cãibras sintomáticas (associadas a alguns tipos de doenças ou ao uso de medicamentos). Como nosso artigo é sobre as cãibras relacionadas ao exercício, todos os comentários referem-se a este tipo, que é o mais comum.




As cãibras são mais comuns nas pernas.






Verdade: Elas são mais comuns nos músculos que cruzam duas juntas (ou articulações), como os da panturrilha e anteriores e posteriores da coxa. Estes músculos são mais longos e o reflexo deles é mais estimulado, pois são esticados com maior freqüência. Uma outra forma de cãibras são as dores provenientes da contração involuntária do diafragma, que causa a famosa dor de barriga nos atletas destreinados ou que se submetem a um esforço exagerado.




Não se sabem as causas das cãibras.






Em termos: Várias teorias tentam explicar a origem da cãibra associada ao exercício. A mais aceita foi desenvolvida por cientistas da África do Sul (Timothy Noakes e Martin Schwellnus) e envolve uma causa a partir do sistema nervoso. Todo músculo é controlado por um determinado nervo, que estimula a sua contração. Músculos que trabalham encurtados por muito tempo, como em uma maratona, levam a uma estimulação excessiva deste nervo, provocando um reflexo de contração anômala, desencadeando a cãibra.




Existem medicamentos que podem causar cãibras.






Verdade: Várias substâncias podem facilitar a ocorrência de cãibras, entre elas, diuréticos e remédios para pressão.






Cãibras acontecem apenas em atletas destreinados.






Falso: Mais de 90% das pessoas, mesmo não praticantes de corrida, terão algum episódio de cãibra durante a vida. Atletas destreinados que exageram na carga de exercícios apresentam maior risco de terem cãibras. Entretanto, mesmo veteranos podem ter cãibras, se realizarem um esforço acima do habitual.




Algumas pessoas têm mais cãibras que outras.






Verdade: Há uma predisposição pessoal para ter cãibras, que podem não parar de acontecer mesmo com tratamento adequado. Alguns atletas sempre têm cãibras após correr 30, 40 ou mais quilômetros, apesar de estarem bem preparados para correr, alimentarem-se bem e cumprirem boa hidratação. Este fenômeno ocorre mais em atletas idosos, pesados ou que não apresentem bons hábitos de alongamento.




Quanto mais nervoso o atleta, mais cãibras ele pode ter.






Verdade: O aspecto psicológico é importantíssimo para as cãibras serem evitadas. Em um estudo americano, apenas o ato de tomar uma pílula sem efeito (placebo) antes de uma maratona, levou a que um grupo de atletas tivesse menor incidência de cãibras que os atletas que disputaram a mesma prova. Quanto mais preparado mentalmente um atleta para seu desafio, melhor ele se sairá.




Durante uma cãibra, não há nada a fazer.






Falso: Na hora em que uma cãibra ocorre, o grupo muscular afetado deve ser alongado de imediato, para reduzir a duração da dor e para evitar novas cãibras. Quando a dor é na região da panturrilha, a melhor maneira de alongar é subir um degrau ou uma guia e soltar o peso em cima do calcanhar, esticando o joelho e alongando os músculos do tendão de Aquiles. Quando a dor é na região da frente da coxa, apoiar o braço em algum poste ou parede, ficar em cima da perna que não dói e segurar o peito do pé da coxa contraída, tentando juntar o calcanhar na região glútea e jogando o corpo para trás. Logo após parar de correr, colocar gelo na musculatura dolorida ou tomar um banho frio ajuda de duas maneiras: previne a inflamação e melhora a dor local (baixa o estímulo dos nervos e do reflexo da cãibra). Se a cãibra for acompanhada de tonturas, mal-estar e vertigens ou desmaio, o atleta deve interromper imediatamente o exercício e procurar atendimento médico urgente.




Bebendo bastante água consigo prevenir cãibras.






Falso: O consumo excessivo de água, sem reposição de sal, pode desencadear uma baixa do nível de sódio no sangue (hiponatremia), uma das causas de cãibras patológicas.




Comer bananas evita as cãibras.






Falso: A banana é uma ótima fonte de potássio, porém as cãibras associadas à perda de líquidos e sais pelo suor são devidas à diluição do sódio no sangue, como mencionado na explicação do mito anterior. O uso de bebidas isotônicas ou água e alimentos com sal são métodos mais efetivos para prevenir este tipo de cãibra.






Beber água tônica evita as cãibras






Falso: Embora o quinino, substância presente na água tônica, tenha sido usado na prevenção de cãibras, seu uso foi recentemente proibido nos Estados Unidos, devido à sua toxicidade. Mas em estudos europeus, idosos com cãibras noturnas tratados com quinino obtiveram sucesso no tratamento. De qualquer maneira, a quantidade de quinino na água tônica é muito pequena para ter efeito sobre cãibras.






Não há como prevenir as cãibras.






Falso: O fator mais importante na prevenção é o treinamento adequado, progressivo e acompanhado do hábito de aquecer progressivamente ao iniciar a corrida e alongar a musculatura, especialmente depois de correr. A alimentação adequada e a reposição hidroeletrolítica durante a corrida previnem as cãibras que acompanham a desidratação e os desequilíbrios dos sais minerais (hiponatremia ou hipernatremia) ou da glicose (hipoglicemia). Se as cãibras são recorrentes, apesar de adequadamente tratadas, um médico especialista em Medicina do Esporte deve ser procurado.






Tá vendo? Não precisa se entupir de bananas achando que tá abafando bangú..nem de isotônico...rs...O bom é que dá pra previnir e de modo simples...fazendo um treinamento certinho, com alongamento, aquecimento...








fonte: Revista Contra Relógio.