sexta-feira, 29 de abril de 2011

O CORPO PEDIU, IMPLOROU, GRITOU....



As 3 últimas semanas foram punks...Semana passada punk porque antecedeu a 2a etapa do Circuito das Praias. A outra porque anteceu a 1a etapa do Campeonato Santista e agora essa. Comecei a semana na terça..descansinho básico da Páscoa ultra mega louca....

Então na terça rodei 10km fortes. Na quarta, rodei 10km tranquilos e ontem (quinta) foi pancada...17 tiros de 1 minuto pra 1 de descanso. No dia nem sentí não...o corpo vai calejando né...Porém hoje quando acordei, o corpo estava moído. Pensei: "Vou correr, porque hoje ainda é o 4º dia". Na verdade o 4º o caramba né...porque durante essas 3 semanas que passaram , os treinos foram bem fortes e o descanso de 1 vez por semana...não é lá bem um descanso.

Resolví correr. Minha gente...Com 10 minutos de treino, minhas pernas pesavam tanto que eu me sentia uma elefoa..horrível. Ainda tentei seguir, mas não deu...O corpo estava clamando, gritando por descanso. E uma coisa é certa...se o corpo pede, a gente tem obrigação de atender...Amanhã ainda não sei se vou treinar ou se vou descansar mais um diazinho..eu mereço né...2  provas que valiam pontos em duas semanas seguidas me quebraram um pouco...

EU TENHO QUE DESCANSAR!!!!!!!
EU VOU DESCANSAR!!!!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

ISSO É QUE É DAR O SANGUE....



Que coisa doida! Hoje o treino foi de 10km...em ritmo de prova. Logo nos primeiros quilômetros sentí a meia roçando um pouco e então percebí que havia colocado uma meia errada, dessas que já perderam um pouco a elasticidade. Na hora eu pensei.."Ah, dane-se". Continuei correndo.

Durante todo o percurso tava meio que ardendo...mas eu tô tão na fissura agora de perder 1,5kg pra ficar mais levinha pra próxima etapa do Circuito que acontece em junho que nem percebí...saí rasgando tudo mesmo, até porque nem tava sentindo mais nada....só um calorão....rs...

Quando terminei o treino, aí o suor começou a escorrer...Tive que tirar o tênis...tava um rombo atrás do tornozelo e o tênis todo sujo de sangue...mas sujo meeeeeeeesmo....Nem sei como não sentí dor...um horror!

Mas quer saber...isso sim é dar o sangue num treino...rs....


terça-feira, 26 de abril de 2011

SERÁ MESMO QUE PRECISAVA DE TANTO PÂNICO

Aconteceu tanta coisa gente! Coisa de novela...Acho melhor ir por capítulos...rs...

CAPÍTULO I - CLAYTON, O MANDINGUEIRO

No dia anterior à prova (Sábado) eu e meu marido fomos nos distrair um pouco. Pegamos um cineminha e fomos à Feira Fitness que aconteceu no Centro de Convenções de Santos. Nada de interessante na feira. Só me interessei por fazer o teste dapisada, mas nem isso conseguí fazer,posto que 1 hora antes de fechar a feira, os testes já haviam sido suspensos...Acabei encontrando meu parceiro na corrida do dia seguinte. Preocupada com o calor que estava fazendo, Clayton, como um perfeito mandingueiro foi enfático: "Não se preocupe, amanhã irá chover".

Confesso que tal previsão me soou mais como uma tentativa (frustrada) de me tranquilizar do que propriamente uma acertativa de que no domingo iria chover. Era impossível. Osol estava de lascar, o céu limpinho e as previsões apontavam para uma Páscoa como todo turista gosta: ensolarada...Pra mim, traduzo como: assustadora, mas tudo bem.

CAPÍTULO II - TUDO PARA NÃO PENSAR

Estava muito difícil me controlar. Tentei de tudo, mas a imagem de eu de eu chegar toda torta de novo não me saia da cabeça. Eu e meu amrido começamos a olocar patinhas decoelho espalhadas epla casapara meu filho no dia seguinte procurar os ovinhos de chocolate. Não fosse a minha interminável dor de barriga, até a diversão teria me acalmado um pouco. Olhei para o céu. Ouvi uma ventania estranha. Meu marido disse: "Vixe, o tempo mudou, tu vai se dar bem". Quis ir dormir com essafrase na cabeça. Eu rezei para que meu parceiro Clayton Mandingueiro e meu marido estivessem certo.

CAPÍTULO III - PREVISÕES QUE DERAM CERTO...ERA O DIA...

Assimq que acordei, voei pra janela. Estava tudo nublado. Nem umapontinha de sol amaeaçava aparecer. Agora o medo dosol se transformou em medo do trãnsito na volta. Vamos combinar..ter marcado uma prova no dia de Páscoa foi mesmo uma enorme mancada da organização. imagian o trãnsito pra voltar. Mas tudo bem. As previsões estavam certas e pelo menos ñao sol eu não poderia mais colocar a culpa caso eu rsolvesse chegar toda torta de novo.

E começa a dor de barriga...era de nervoso...a gente sabe quando é...rs...essa era...3 vezes...

A estrada estava tranquila. De repente alguns chuviscos...grossos...imensos...um temporal! Mas o que era aquilo? Não dava para usar um meio termo não? O era sol de rachar coco ou era temporal/? E logo eu que seria a 2a no revezamento, teria que esperar Clayton, o Mandingueiro no meio da chuva...iria sair com pelo menos a mais....rs...Muita calma nessa hora...Conforme íamos passando elos trechos da estrada, ora a chuva acalmava, ora aumentada...não dava pra saber o que ia acontecer. Se ao menos Clayton estivesse no carro, eu já saberia a resposta...rs...

CAPÍTULO IV - CONCENTRANDO NA CONCENTRAÇÃO

Não demorou muito até encontrarmos umlugar para estacionar, apesar do feriadão. Assim que cheguei, já fui ao banheiro de novo. Tava osso. Meu parceiro ainda não havia chegado. Por incrível que pareça, eu estava ficando mais calma. Não estava chovendoe o ventinho que não era tão fraquinho me dava uma sensação de que pelo menos seria umpouco mais fácil. Tava ate´friozinho..

Clayton chegou com a esposa Ana. Estava tranquilo também. Uma notícia boa: o percurso não mesclaria areia e asfaltocomo na etapa anterior. Surpresa praá de boa. Seriam duas voltas de2,5km na cidade onde fiz minha 2a melhor marca nos 10km 0:46:38. E agora de volta pá Mongaguá, talvez teria a chance de fazer umbom resultado. O povo concentrado, me fazia rir. Talvez fosse um exagero de muitos ali...eram tiros e mais tiros. Passavam pingando de tanto suor. E eu ali, alongando e rindo. Clayton foi para a largada. E eu...fiquei ali....

CAPÍTULO V- NÃO PENSA, NÃO RESPIRA, COOOOOOOOOREEEEEEEEEEEE....

Como eu sempre digo: "Em prova de 5km não tem estratégia. Você apenas tem que correr". Seria tão simplesse não fosse um detalhe: Se esse apenas correr te desse chance de pensar e respirar. Porpém não dá. E aí de quem tentar fazer o contrário. Clayton partiu. Agora era esperar. Meu marido, a esposa de Clayton e Nete ficaram do meu lado. Nete disse: "Menos ansiedade, menos". Eu entendí direitinho. Os parceiros das outras duplas, ao meu lado, estavam atentos, nervosos até. A tática era se acalmar e botar medo...rs...
Calminha....pero no mucho...rs...

Eu dançava como na coreagrafia Vem nenem, nenem vem...finalmente estava calma  certa de que se era pra sofrer eu iria, mas também ia sofrer pra fazer bonito. Tava decidido.

Com 16:10 deprova, eis que aponta Clayton. os outros corredores (todos homens..sim, mais uma vez preferí largar em 2º com os homens e deixar Clayton abrir a prova) se mostraram preocupados. Clayton estava voando e assim que chegou mais perto foi logo gritando: " Vai, vai, cooooooooreeeeeee.....".


CAPÍTULO VI - AGORA OU NUNCA.

Clayton passou no pórtico comigo com 16:40. Cumpriu a missão direitinho, apesar de ter aumentado o tempo 29 segundos.


Tudo bem. Era comigo agora. Saí em disparada rumo ao contorno da praça que me fez dar de cara com um vento que fazia minhas canelas de vez enquando baterem uma na outra. E um dia antes tinha assistido Forest Gump na TNT....rs...Era assim que eu me sentia. Corre Forest, Corre. Juro que se eu pudesse eu voava pra terminar logo com aquilo...rs...mas o que dava pra fazer era alargar algumas passadas aqui outras ali.

Só conseguí ver a placa do km 2. Olhei no relógio. Que decepção. 0:9:33. Se na etapa anterior eu corrí pra 4:00, nesse estava a 4:45. Eu não podia desistir. Não agora, depois de 4 vezes com dor d ebarriga, depois de ter me apavorado tanto, depois de ter dançado vem nenen nenen vem...rs...Continuei correndo, mas sem olhar no relógio. Então conseguia ver pessoas de outras duplas vindo para encontrar seus parceiros. Isso foi desesperador...rs...Porque eu sabia que atrás de mim viria em seguida algum homem bufando... E veio mesmo.  O 1º a passar foi um cara que não havia se inscrito na 1a etapa. Era alto, magro, passadas cumpridas.... Comí poeira que nem o coiote do papa léguas.

Quando fiz o retorno dokm 2,5m ví o parceiro que ficou em 1ºlugar na etapa anterior. Era um japonês. Ele vinha tão rápido, mas tõ rápido, que seus braços estavam abertos como se fosse levantar vôo e o cabelo arrepiado...os pés pareciam não tocar o chão como Jesus Cristo sobre as águas...Assim que passou por mim, deu uma olhada para o meu numeral...obviamente queria ver se eu era da categoria dupla mista...tão logo isso tenha ficado constatatadopara ele....rs...ele acelerou mais ainda e se perdeu em poucos segundos.

CAPÍTULO VII - RETROCEDER NUNCA, RENDER-SE JAMAIS

Na verdade eu tinha tudo para desistir. Não de correr..tipo parar..mas de diminuiro pace. Só tinha homens e eu sozinha ali no meio me dava a nítida sensação de que a vontade de az\er um bom tempo deveria ser deixada pra p´roxima etapa. Não vou dizer que estava confortável, porém não estava tão cansada como na 1a etapa.

Poxa, daí começa a vim aqueles filminhos na cabeça. Eu converso muito comigo emsma enquanto corro. Nas competições ainda. Me lembrei d euma coisa. Não havia rezado antes de largar como sempre faço. Era a hora...E fui rezando do km 25km até o 3,5k sem parar. Nada de diminuir o passo. Agora era tudo ou nada. Se fossepra chegar torta de novo....eu estava disposta. Acelerei. Sentia ocorpo inteiro esquentando de tal forma...parecia que muito embora o sol não tivesse aparecido], ele estava dentro de mim.

Agora eu queria mais era ver a chegada. As pernas até doíam um pouco...culpa do tal ácido láctico...danadinho...mas estava terminando mesmo...Peguei aquele último fôlego, fixei o olho lá na frente e corrí tudo que eu podia...tudo mesmo..A sensação que eu tinha era que as pernas iriam quebrar ao meio,....como palitinhos....dane-se...

Quando estava faltando uns 300metros, Clayton vem em minha direção: "Vamos, vamos (ohava pra trás), vem, não pára. Aumenta a passada, tira opé do chão...Quando chegar perto do tapete, não diminuí, não dimnuí (olhava pra trás). Eu sei lá se tinha alguém atrás de mim, só sei que depois que ele me disse isso, a alternativa era correr, sem pensar, sem respirar e assim conseguir  cruzar a linha de chegada com o tempo de 0:22:21...e quebra de recorde pessoal de novo.

CAPÍTULO VIII - O JOGO DOS 7 ERROS

Era tanta felicidade. Eu tinha conseguido. Eu conseguí ser mais forte do que a cabeça que me pedia para dimunuir. Eu conseguí tirar o 1 minuto e 30 segundos que eu corri acima dos 2 primeiros quilômetros....



Assim tivemos o jogo dos 7 erros:

- não cheguei com a boca torta
- não cheguei me apoiando no alambrado
- não cheguei com o boné como o de Ronald Golias
- não me lamentei para Clayton sobre o tempo que eu havia feito
- não fiquei rodando de um lado pro oro como se tivesse abstinência
-  não jurei que não iria mais partipar daquilo
- não fiz ninguém pensar que iria ter um treco.

Isso foi demais. Porém....

CAPÍTULO IX - NEM SEMPRE O MELHOR É O MELHOR

Isso é uma regra muito importante na corrida. Vocêpode ter feito o seu melhor tempo. Pode ter dado o seu melhor,porém isso não signfica que vocêé o melhor. Aliás, felizmente estou longe disso...rs...Ser sempre o melhor muitas vezes aborrece..rs...

Mas na boa. Mesmo sabendo que o cara estreiante chegou na minha frente. Mesmo sabendo que o japonês voador também chegou. Mesmo sabendo que no meio daquela homarada toda, certamente mais alguém também chegou na minha frente, eu estava feliz. Tem, coisa melhor do que voce se superar? Fazer um tempo que você jamais acahava ser possível? Volto a dizer, 22:21 não é uma excelente marca, muito pelo contrário...tem gente que em 5 minutos a mais engolem mais 5km...porém, pra mim, é sim uma grande marca...que certamente ficará registradrada para que eu tine mais e mais até quebrá-la de novo.

CAPÍTULO X - NEM SEMPRE O MELHOR É O MELHOR - PARTE II

Volto a dizer: Nem sempre o melhor é o melhor. A idéia inicial era correr, pegar as coisas e ir embora. Deixaria Clayton, caso pegássemos pódio me representando. Todavia, porém, entretanto,após essa quebra de recorde pessoal em 9 segundos...rs...os de pelo menos ver o resultado. Meu marido e Ana não estavam muito empolgados. Disseram que contaram umas 6 duplas na nossa frente. Na boa. Eu não falo da boca pra fora quando digo que muito melhor do que subir nopódio é a satisfação devocê ter conseguido fazer o que foi fazer. Eu treinei para correr na casa dos 22 minutos. Sofrí, e conseguí baixar meu próprio tempo. Pra mim era o bastante.

A listagem demorou a chegar, porém, como eu conhecia a mça que iria colocar a lista na parede, fui logo perguntando o resultado assim que ví que estava com a lista na mão. 4º lugar. "Clayton, Clayton, º4lugar" Eles não entendiam nada. Como eu sabia, se ninguém sabia? rs...Ai, ai, conhecimento é tudo nessa vida minha gente...rs...

Eis que chega a listagem. Lembram do japonês voador? Pois bem. Ele e sua parceira foram os 1ºna etapa anterior. Assim que a sua parceira viu a listagem, se aporximpo. Eu estava vendo o resultado das outras duplas, logo a sua frente. Ouvi: "Quem chegou na minha frente?" Isso com direito à maozinha na cintura de tom devoz irritadinho. Eu sabia quem exatamente havia chegado. Fpoi mais forte do que eu...rs...Virei pra trás e disse: "Vocês ficaram em 2º". Caracas, fui fuzilada com o olho...Também falei e saí andando na direção do Clayton cascando o bico...Como eles já me conhecem começaram a rir e pergunar oq eue u tinha aprontado. Contei o ocorrido. Deram muita risada. A menina estava transtornada. Ela dizia: "Não quero saber, se não for ela vai ficar feio". Tipo ela entendeu tudo errado.,Achou que por eu ter dito que els tinham ficado em 2º, nós é que tpinhamos ficado em 1º e como japonês sabia que havia me passado....rs...estava formada a grande confusão!

O mais engraçado de tudo era ver que o que a deixou 2º, mas sim de algém ter sido melhor do que ela.parecia algo improvável de acontecer. E que eles seriam sempre os melhores. Não é assim. Não foi assim.

CAPÍTULO XI - MUDANÇA DE PLANOS

Se antes a idéiaera saber o resultado e zarpar. Agora a iéia era subir no pódio e ficare divertindo com a garota que achava ser sempre a melhor. Começou a chover, mas nem assim a gente queria ir embora. Então eis que anunciam nossa categoria.....E lá fomos nós dois cascando o bico sem parar. Como el es ficaram em 2º e nós em 4º, ficamos lado a lado. E então ela solta a frase: " Ah, pensei que tinha sido eles que tinham chegado na nossa frente....Afata pra lá que eu também quero rir, já que a menina tá rindo tanto"...Aíé que a gente ria mesmo. E então, Clayton finaliza com a pérola: "Não foi a gente, mas da p´roxima vez será..." japonês disse: vixe...e Clayton continuou: "pode se preparar que o reinado acabou"....

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....Eu confesso que nem sei o por qu~e Clayton disse isso...rs...e também nem sei como iremos chegar nos dois na p´roxima etapa, mas que foi divertido apavorar foi...

Então com nossos troféus na mão...eis que chega o momento de ir embora. Páscoa com pouca ou muita emoção? Algu´m apertou o muita umas 5 vezes e deu nisso....Assim que chegamos na esquina...

"TÃO LEVANDO MEU CARRO"....gritou meu marido. Estacionamos em local proibido e a fila de 7 carros que estavam no local foi guinchada. E o nosso o último dos moiacanos anda em cima do guincho ia embora virando a esquina. Eu sainum sprint, meu marido também, mas ao entrar numa rua sem saída, o guincho seguiu adiante. Atravessamos a rua e nos jogamos em cima do primeiro carro que vimos. Um casal. "Por favor leva a gente até aquele guincho...". O casal pedia calma, mas foi tão bacana. De repente perd o guincho de vista. E não pensem que o casal deixou a gee ali não....Procuramos o carro por um bom tempo e então pensamos na Delegacia. Batata. O nosso carro paradinho no guincho estacionado. Entramos correndo, expicamos o ocorrido. Que estácamos correndo, que ão havíamos visto a placa e que não éramos daqui...Chorei e tudo pra ver se convencia..Não convenceu. Disseram que só na segunda-feira.

Não podíamos pensar muito. Saímos correndo com mochila nas costas e corremos por mais ou menos 1,5km até chegar de novo na largada da prova. Por Deus, achamos Nete indo embora e pedimos uma caroninha.

Então lembramos. A chave de casa estava dentro do carro. Como a gente ia entrar? E a Páscoa do meu filho? E as pegadas que eu coloquei no chão? Não ia me perdoar se ele não visse os ovinhos que o coleho Ploff Ploff havia deixado na noite anterior.  Coisa de mãe.

Num caminho que faríamos em 40 minutos, fizemos em quase 3 horas....um horror. Um caos total!Chegamos. Aí meu marido teve a idéia. Entrar no vizinho, subir pela varanda e entrar na nossa...Foi a salvação! Deus é tão bom que não nos desamparara nunca....Tomamos banho, busquei meu filho na minha mae que esperava ansioso para ver spegadas de PloffPloff....

Para fechar com chave de ouro, quando fui ver as fotos, procurei minha máquina...e??? Achei...Onde? Dentro do saco de banana toda amaçada. Tda mochada. Na hora da correria atrás do guincho, meu marido jogou a máquina junto com as bananas e começou a correr na chuva com o saco na mão...conclusão...minha máquina pifou!

 Enfim...tivemos uma Páscoa feliz qcom direito a tudo: dor de barriga, recorde quebrado, tiração de sarro, carro guinchado, chororo na delegacia, pular janela do vizinho , ver o filhote vibrando com as pegadas de Ploff Ploff  o coelho e máquina quebrada....Fazer o que? Crtamente será os 5km mais caros que já corrí em toda a minha vida!!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ps.: Vou postar primeiro sobre a prova de domingo passado...Minha máquina estava quebrada e sendo assim...

NÃO ERA PRA SER...MAS FOI....


Domingão. Solzão. Medão...rs...Gozado como as coisas mudam. Antes, quando eu via o sol em dia de prova, abria um sorrisão e dizia: "É hoje!".Agora, quando vejo o sol...já me apavoro. Fazer o que??? E uma surpresinha....eu estava inchada..Por que? A menstruação resolveu aparecer...Fu....

Lá fomos nós: Eu, meu pai e meu marido. Este ano ele teve que justificar a falta na 1a etapa, porque está fazendo uns exames cardíacos.

maridão...não correu, mas pagou pau de Ray Ban...rs....


Quando chegamos na concentração, muitas pessoas diferentes. Achei legal. Saí dessa pressão de saber exatamente quem é da sua categoria. O elemento surpresa às vezes deixa a coisa mais divertida.

Na verdade o pensamento para essa 1a prova que abre a 26a edição do Campeonato Santista era um só: uma prova de conhecimento. Eu vou para saber quem são as meninas da minha categoria, para saber qual o tempo que elas estão fazendo, qual o tempo eu estou fazendo e qual o tempo eu pecisarei fazer para estar sempre entre as 5. É começo, temporada no início e muita gente nem correu nenhuma prova ainda...

Eu estava calma. Até demais, até que: "Cadê meu boné?" Não obstante ao fato de ter esquecido meu boné (jamais corro sem), também não tinha trazido prendedor de cabelo. Isso tudo, 10 minutos antes da largada. E nem foi preciso terminar a frase: Alguém tem um boné...para que Marildo, sempre Marildo (grande mestre de nossa equipe), tirasse o seu próprio boné e me emprestasse. Que cavalheirismo!!!!!! Me alonguei um pouquinho....tava na hora....

Já de boné...alongando tuuuudo....
Me direcionei à fita. Uma palhaçada, diga-se de passagem. Enrolaram para abrir um portão para que registrássemos o chip...tumulto total. Abriram. Tivemos que caminhar em ritmo de caminhada ecológica até a fita...Tumulto. Depois, dar mais alguns passos até a outra fita...Afffffff....Mesmo assim, eu continuava calma.



Fuóóóóóó....Lá fomos nós. Já na primeira esquina, deixei meu pai para trás. A|chei bom. Não fico bem quando sinto que ele está me acompanhando, pois vai além do ritmo dele. A placa do km 1 demorou a chegar e eu já tive uma ligeira noção do que viria pela frente. 0:4:40. Vixe. Sei quando vou bem, pois no km 1 corro pra 0:4:20. Correr pra 0:4:40 significava que...deixa pra lá...

Na altura do km 2,5, acho, subimos por um viaduto...coisa rápida, mas no sol...No km 3...m parecia óbvio. Vou quebrar. Eu suava tanto! Mas fui até o km 5, resistindo ao ritmo que eu estava. Agora era dane-se o tempo que vou fazer nessa bosta. E naquele momento eu não tive dúvida, juro por Deus..." Meu lugar não é aqui. Não queria estar aqui. Perdí toda a vontade de correr esse Campeonato. E se não tem vontade, acho que é hora de parar". Pensei no blog. Pensei em o que eu iria falar sobre isso. Quando dei por mim, estava fazendo a volta e pude ver Rozeane, uma atleta d eminha categoria. Infelizmente no final do ano passado ela caiu da moto e machucou o joelho. Isso fez com que ela caísse da 2a colocação para a 5a no final do campeonato. Ela voltou, porém não estava ainda no seu ritmo...estava atrás de mim.

Opa! Atrás de mim? Recentemente alguém comentou em algum post meu que eu era movida à competição...Resolví acreditar nisso...e foi no domingo..e foi quando vi Rozeane. 6km...contagem regressiva...só faltavam 4 km...era sofrimento pra mais ou menos 18 minutos. Era muito tempo, eu sei, até pelo sol, mas ver as pessoas ainda indo quando eu estava vindo, dá um certo gás e uma enorme vontade de chegar logo.

De repente, (lembram daquele imbecil que realizou 4a edições de uma prova aqui em São Vicente? que passou cheque sem fundos para os atletas e quase foi linchado?), não importa...o cara emparelhou comigo e passou os 3km  dos 4 que me restavam dizendo: "Eu tô acabado, tô lascado da vida...eu tô arrombado...não guento mais..."Eu não estava acreditando. Já não gosto do cara pela incompetência e agora passei a odiá-lo pela chatice e inconveniência. Eu tinha que me livrar no cara, mas só conseguí no último km. Já tava puta e então tentava apertar o passo cada vez mais. Mas o sol tinha sugado tudo que eu tinha. Era aquele rimo mesmo...e sem reclamar. Se alguém quisesse passar, que passasse...Mas na boa, acho que todo mundo estava se sentindo igual: sem forças...Como eu sempre digo..ruim pra mim, ruim pra todos!

Clayton já vinha chegando....muito bem...semana que vem é nóissssssssssss parceiro....

Quando ví a Prefeitura, sabia que o sofrimento havia chegado ao fim. Era só dar a volta na praça. Meu marido me aguardava com a máquina na mão. Olhei o cronômetro. Respirei fundo. Tinha sido melhor do que eu estava esperando: 0:48:42...foi o que deu pra fazer naquele dia de Deserto do Saara.



Estava sem espectativa nenhuma e talvez por isso mais sussegada. Porém, estava simpesmente acabada....

É  verdade, a foto me esculachou de vez, porém...é o registro fiel de tudo que sofrí debaixo do sol...nem mais, nem menos...


Enquanto isso o pessoal da equipe ia chegando aos poucos....Olha aí...Marildo...sem boné...Onde será que estava mesmo o boné dele...aliás, com quem? rs...

Cavalheiro é pouco.....

Esperei meu pai chegar e me assustei. Ele estava cansado. O corpo todo curvado para trás...parecia um Morto Muito louco. Levantei da calçada e fui ver se ele precisava de algo.

Olha o Morto Muito louco aí gente....

Tudo estava bem. E se tudo está bem...pose pra foto, é claro.


Olha aííí.. inteirão....pronto pra outra...

 Eu queria ficar para a premiação. Queria ver as 5 e quais eram os tempos. Queria conhecê-las para quem sabe, da p´roxima vez ter um ritmo melhor. Fui me trocar...tava indo tudo tão razoavelmente bem...rs...

Entrei num banheiro e vi que a porta não estava fechando. Passei para o da frente. e então...cad~e meu óculos??? Tentei ainda ver no banheiro anterior, mas era tarde. Alguém tinha encontrado e ...larapiado meu amorzinho lindo.

E aí está ele...quer dizer estava...Um Amor para Recordar...meu queridinho seu foi...buááá

Essa é cara de quem perdeu um óculos que amava....que raaaaaaaaaivaaaaaaaaaaa

Fiquei tão chateada! Procurei, procurei. Cheguei a pedir para o organizador anunciar ao microfone. Acho que nem ele acreditava que alguém devolveria. "Pessoal, estou aqui com a Luciane, uma corredora que corre com a gente. Ela perdeu um óculos vermelho no banheiro feminino. Se alguém encontrou...acho que ainda existem pessoas honestas, devolva por favor". Pela cara que ele me fez eu já sabia que aqueles 10km tinham sido os últimos em companhia do meu querido. E foi. Ninguém devolveu. Estou chateada até agora.

Quando anunciaram minha categoria, levei um susto. Eu havia ficado em 4º lugar. Não tinha que ser, mas foi. Talvez nem merecia pelo tempo, mas talvez merecí por não ter desistido. Na verdade acho mesmo que merecí por ter aguentado aquele chatonildo por 3km. Jesus!

Olha eu lá de verde limão..discretinha....porém em 4ºlugar

 
Mas mesmo no 4º lugar, fiquei chateada pelo óculos. E confesso, a 2a etapa talvez será mais cruel e me deixará de fora, salvo se eu realmente criar asas...alguém tem um RedBull aí? rs...

O pessoal protestou pelo episódio do encerramento das inscrições em tempo recorde...2 horas 20 minutos. Muitos estavam com nariz de palhaço...mas protestos com meia dúzia de pessoas nunca dão resultado. Uma pena.

Voltei pra casa com uma sensação de missão cumprida e me arrependendo de ter pensado que meu lugar não era ali...acho que vou morrer no mesmo lugar...sofrendo mais ou menos, mas sempre no mesmo lugar...rs...

ps.: Grandes emoções no p´roximo post.... E a pergunta que fica é: TERIA ESTA HEROÍNA TANTOS MOTIVOS PARA PÃNICO NA PROVA DESTE DOMINGO? TERIA ELA CONSEGUIDO DIMUNUIR SEU TEMPO?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PÂNICO, MUITO PÂNICO, MUITO, MUITO, MUITO PÂNICO MESMO...


Dando sequência à minha saga rumo à conquista do Circuito das Praias na categoria dupla mista, domingo acontece a 2a etapa. E devo dizer: ESTOU EM PÂNICO.

Na 1a etapa, eu já estava preocupada, porém não sabia o que me esperava. Era chegar, correr e depois ver o que sobrou de mim. Mas agora, é diferente. Eu sei o que me espera e sei que não é nada bom. Acho que se lembram em que condições eu chequei para marcar os meus 0:22:33 min...Para os que lembram, só tenho uma palavra a dizer: lamentável. Para os que não lembram, sou obrigada a ir além: cheguei toda torta (literalmente), boca, pernas. Não conseguia ficar de pé. Me segurava no alambrado e  permanecí inquieta por pelo menos 20 minutos. A sensação era de abstinência...O calor intenso, o esforço físico  e a vontade de não prejudicar o parceiro foram os vilões.

Confesso: fiquei meio traumatizada. Tive vontade de pedir pra sair e abandonar o circuito logo na 1a etapa. Mas não podia fazer isso, até porque a organização também falhou um pouco. Todas as placas de sinalização cairam e eu não tive como controlar o meu pace a cada quilômetro. Conclusão 30 segundos abaixo do meu tempo nos 2,5km primeiros me fizeram quebrar quando eu caí na areia.

E agora eu estarei de volta no domingo para confirmar o sofrimento ou sofrer ou pouco menos...O importante é dar 100%. Me sinto preparada, porém apavorada. É diferente das outras provas, onde eu sei exatamente a estratégia usada: sair em ritmo moderado e apertar no final. Domingo quem fizer isso fica pra trás. Não tem essa de ritmo moderado...é na agressividade desde o fúóó´até o tapete vermelho.

Pra complicar o sol está me deixando mais apavorada ainda. Os ^termômetros tem marcado 28ºC, o que pra mim não é bom. Seja o que Deus quiser...seja o que minhas pernas quiserem...

Torçam por mim!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CORRIDA DAS TORRES TEM DATA ALTERADA


Para aqueles que se inscreveram ou tem a intenção de se inscrever como eu, na Corrida das Torres, é bom ficar atento à nova data. Isso porque a prova que seria realizada dia 21 de maio terá sua data adiada para o dia 3 de Setembro (sábado). A organização, TH5 eventos, emitiu nota oficial alegando que as obras de reubarnização do Bairro Caruara, localizado na área continental de Santos, invibilizaria a sexta edição da prova.

A programação das obras é que fossem concluídas até o mês de maio, porém uma última vistoria nesta segunda (18/04) foi capaz de prever que o local não estaria em boas condições para realizar a Corrida das Torres. Vale salientar que tanto a administração do Bairro Caruara quanto o Projeto Sala Verde tem se empenhado para a boa qualidade do evento, porém as fortes chuvas que caíram nos meses de fevereiro e março contribuíram para o atraso nas obras.

O mês de Setembro foi escolhido por ser uma data de segurança para que o local apresente melhores condições e estrutura para receber os competidores, garantindo, principalmente, a segurança dos atletas. As inscrições continuam abertas no site do ativo.com e limitadas em 300 vagas. Todos os inscritos na Corrida das Torres 2011 já receberam o comunicado de alteração. A organização do evento, pede desculpas pelo contratempo esperando que compreendam que da maneira em que o local se encontra não existe a mínima condição para montagem da arena nem tampouco o estacionamento com segurança para os veículos, além de não haver nenhuma outra opção próxima com um mínimo de infraestrutura.

Vale dizer que esta prova é muito bacana tanto para aqueles que amam provas de trilha como para aqueles que buscam algo diferente. São 12km de muito sobe e desce dando a sensação de pelo menos 16km. Eu já participei e amei. Tô pensando em voltar, mas agora com a alteração da data, ébom consultar antes o calendário das provas para que não haja problemas...

domingo, 17 de abril de 2011

PEQUENOS TÉCNICOS, GRANDES CRETINICES...

Hoje aconteceu a 1a etapa do Campeonato Santista. Eu estava lá. Mas antes de falar da prova, preferí dar importância, aliás, bem maior, a um fato que me deixou realmente muito chateada e preocupada.

Estava eu na fita da largada, quando uma colega de categoria me cutucou: "E aí, td bem? Eu vou correr de boa. Estou com problema na coluna. Tive que passar no hospital e tomar uma injeção de Voltaren para poder correr". Espantada com o comentário, até porque sou contra correr com qualquer tipo de dor que não seja em decorência dos treinos, perguntei: " Pw, mas por que tu vai correr assim? Não pode. Esta dor pode te afastar por meses da corrida".

E quando eu achei que tivesse ouvido tudo, ela seguiu dizendo: "Eu tenho que correr. Eu falei pro cara da equipe que estava com muita dor. Que estava há 4 meses sem treinar, mas ele disse que eu tinha que correr. E o pior ele ainda me inscreveu para a Meia de São Paulo e os 25km de Bertioga".

Diante disso, eu apenas balancei a cabeça num sinal negativo e pedí para que se cuidasse e que a corrida e a atitude dele é um contrasenso.

Vocês podem nem acreditar, mas fiquei o percurso inteiro com isso na cabeça. Não vou citar nomes, mas essa colega faz parte de uma conceituada equipe da cidade de Cubatão. São conhecidos por descobrirem muitos talentos e geralmente os seus atletas são de ótimo nível.

Mas a pegunta que fica é: A QUE PONTO ESSAS EQUIPES SACRIFICAM SEUS ATLETAS POR BOAS COLOCAÇÕES?

Sinceramente lamentável. Participar de uma equipe, ter um técnico vai muito além de pódios e resultados. O papel do técnico é justamente entender o seu pupilo. Saber quando está no auge e ter a certeza de que aquele momento é o certo para parar e procurar um tratamento. Fazê-lo correr com dor é afirmar sem nenhum pingo de dúvida que de técnico esta pessoa não tem nada, muito pelo contrário, a incompetência é um adjetivo pequeno para nomeá-lo.

Ter uma equipe ou participar dela é fantástico. Eu mesma faço parte de uma equipe que tem como prioridade incentivar o abandono ao sedentarismo. Muito mais do que você estar no lugar mais alto do pódio ou mesmo estar entre os melhores, é o incentivo que a equipe nos transmite, a alegria de ver cada um d enós cruzar a linha de chegada seja com 36 minutos ou com 1 hora e 15..tanto faz, desde que o faça com responsabilidade e saúde. E se alguém está lesionado..."Pára menino, vá se tratar, depois você volta". É assim que tem que ser. E lá não temos técnicos, apenas amadores que de certa forma sabem o que é o correto fazer.

No entanto aqueles que possuem um técnico, no mínimo contam com ele para fazerem a coisa certa. E obrigar o atleta a correr com dor, lesão ou qualquer coisa que fuja da normalidade, é jogar pelo ralo toda a confiança que o atleta deposita em seu técnico, o qual tem obrigação de cuidar do mesmo para que ele tenha vida longa no esporte.

Sinceramente fiquei muito triste com o que eu ouví. E apesar de saber que realmente esse tipo de técnico (de cretino) exista, ainda Assim, fiquei muito assustada com o grau de irresponsabilidade que eles aplicam aos treinos. Quanto a essa colega, também foi errada. Antes de estar em uma equipe, ela deveria pensar em sua saúde, no que ela sente. Não devia correr e pronto. Nada de injeções. Nada de dar um passo com dor. E quando la cruzou a linha de chegada, eu perguntei se ainda sentia dor e para minha surpresa ela me disse que estava procurando um posto médico, já que não estava aguentando mais.

Lamentável e muito triste.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

QUEM VIVE DE PASSADO É MUSEU?????



Quem nunca ouviu aquela frase: "Quem vive de passado é museu"...."Quem gosta de velho é bingo"...."De velho, basta meu pai"...e assim por diante...Certamente você já ouviu...aliás, certamente você já falou em alguma situação...

Essas frases podem até lá ter seu fundo de verdade, porém, se aplicadas à corrida..nananinaão...como diria meu filho de 3 anos.

Vai, duvido alguém discordar: Quanto mais velhinho nosso tênis, melhor ele fica. E como fica. A gente tira ele da caixa, com aquele cheirinho de novo..coloca no pé...dá aquela corridinha pra fazer o teste drive. O bihinho até é bonzinho, porém irá requerer várias rodagens até que fique "do jeito" não é verdade? Então, quando ele fica no formato do nosso pé...direiitinho mesmo...é hora de abandoná-lo. Vamos combinar, isso dói. E aí temos que escolher um ouitro modelo que de repente pode ser até mais bonitinho porém...não é do formato do seu pé...rs...

É triste, mas é a dura realidade do corredor. Depois de pouco mais de 1 ano tive que abandonar meu Nimbus 11. E então a caçada começou. Não queria outro tênis, queria o Nimbus 11. Procurei uma promoção nas lojas assim que lançaram o Nimbus 12. Nada. Continuava com o mesmo preço ...R$ 549,00. Eu não ia pagar isso.  Esperei e nada. Até que meu tênis resolveu pedir pra sai e 2 furos apareceram. Não tinha jeito. Então, esta semana, comecei a entrar em todos os sites procurando pelo Ninbus 11. Ninguém conseguiu me convencer que o Nibus 12 era igual...até porque não é...E finalmente achei...lindo...em versão ultrapassada...rs...meu querido Nimbus 11 por R$ 399,00....

Ele chegou ontem no fim da tarde...cheirosinho, vermelhinho, doidinho pra pegar o formato da minha joanete...rs....e dos meus calos....rs...Mas preferí ainda nem usá-lo..já que tem prova no domingo e no outro também...Melhor poupar os dedos de um tênis zero bala que na maioria das vezes são um verdadeiro perigo!

Nimbus 12 é o caramba...quero mesmo é o meu velhinho...11....e dale rodagem!!!! iupiiiiiii!!!!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

OS MINIMALISTAS....



Quando Todd Byers resolveu correr a Maratona de São Francisco de 2008, talvez não fizesse idéia de que iria atrair tantos olhares. Não pela vestimenta, até porque estava normal: shor, camiseta..porém algo lhe diferenciava no meio de milhares de corredors:  estava descalço.

Hoje a gente até ache esquisito, até pela quantidade de tênis para corrida, mas talvez naquela época (julho de 2008)  a coisa ainda não era tão normal assim.
Hoje, alguns anos depois..talvez fosse uma boa idéia correr descalço. Muito se diz a respeito do assunto: lesiona, faz mal para as articulações...Porém uma outra corrente sustenta que não adianta gastar uma grana preta em tênis que promete isso e aquilo, porque no final das contas a prvenção das lesões não estáligada somente ao tênis, mas sim a outros fatores e à mecânica da corrida...

Eu mesma já disseaqui várias vezes que corri descalça por pelo menos 3 anos e nunca sentí nada. Hoje, corro com t^rnis porque achmais seguro...não preciso me preocupr com gravetos á beira mar, cacos de vidros e tudo aquilo que a gente pode encontrar no meio do caminho. Edscalça na pona dos pés e que qualquer pedrinha, incomoda...rs...então...tênis nos pés...

Porém, há uma galera aí que vem adotando uns modelos bem modernos, leves e que dão a sensação de que estão correndo descalços. São eles, os tênis minimalistas. Alguns corredores estão convencidos de que ficam melhor descalços, ou com sapatos que são pouco mais que luvas finas para os pés, conhecidos como Five fingers.

Na verdade eu acho que é uma conversa que vai longe. Chama aí os médicos especializados em medicina esportiva, chama aí os blogueiros, corredores que amam, corredores que amam correr descalços e não esqueça de chamar as indústrias de tênis...essa conversa vai ou não vai longe????

E com a poêmica também surgiram novas empresas (Vibran, Feelmax e Terra Plana)  com calçados que tentaram unir  os benefícios de correr descalço com uma camada de proteção. Uma loucura no mundo dos minimalistas...

Obviamente as grandes empresas de tênis com Nike, Asics, Mizuno, semprepuxarão a sardinha, digo o cadarço para os eu lado. Vocês tem noção de quantos modelos de tênis para corrida são  lançados no ano? Nem eu. . Cada hora é uma coisa nova.. “sistema de orientação de impacto”,  unidade de calcanhar com amortecedor de choques. E ajuda os atletas a ter um melhor desempenho e a proteger seus pés de torções e também consertar a pisada...sinceramente muita informação pra ente que só quer acordar e sair correndo..de chinelão mesmo sefor precso...rs...

Agora o que essas indústrias de tênis escondem é que muito embora haja um crescente avanço tecnológico da indústria, especialistas dizem que o índice de ferimentos entre os corredores é praticamente o mesmo desde a década de 1970, quando foi lançado o calçado de corrida moderno.

Algumas lesões aumentaram, como as que envolvem o joelho e o tendão-de-aquiles. Não há muitas evidências de que os calçados de corrida fizeram as pessoas melhorar. Na verdade tudo depende de muitos fatores. Imaginemos uma pessoa com sobrepeso correndo com um tenis minimalista??? Tadinho do joelho...

Eu acho difícil  esses modelos pegarem. Acho que, como eu disse, há muita informação e há muita nformação não dita...o que faz om os corredores leiam revistas sobre corrida, com inúmeas propagandas de tênis com isso e com aquilo o que faz com que optem pelos tradicionais. No entanto, o livro best-seller "Born to Run" de Christopher McDougall" pode ter aumentado o interesse pelo assunto.


Um número crescente de pessoas hoje acredita em correr descalço ou o mais perto possível disso. Elas ainda são um minúsculo segmento da população. Mas métodos de treinamento populares, como o ChiRunning, assim como o livro best-seller “Born to run”, de Christopher McDougall, aumentaram o interesse. O livro foi escrito depois que o autor, Christopher McDougall, queria descobrir porque o pé dele doía ao correr poucos quilômetros. Christopher não entendia porque a corrida tinha um grau tão grande de lesões comparado com outros esportes. A sua ânsia de poder voltar a correr o levou a pesquisar (e comprar) o tênis com o maior amortecimento do mundo, que encontrou em algum país da Europa. Em dias normais conseguia correr por volta de 45 minutos antes das dores aparecerem. Com um calçado com ultra-hiper-amortecimento, tinha certeza que conseguiria correr por mais tempo. Então ele comprou o tal do calçado.

Quando o pacote chegou ficou super empolgado e saiu para uma corrida. Sabe quanto tempo ele conseguiu correr até as dores começarem? 15 minutos! Neste momento ele achou que alguma coisa grande estava errada. Ele havia comprado o tênis com maior amortecimento do mundo e o resultado era que conseguia correr menos do que com os seus tênis normais?! A partir daí ele começou uma busca milenar pela corrida. Descobriu uma tribo de índios norte-americanos, os Tarahumara, conhecidos por correr centenas de quilômetros com meras sandálias, as Huaraches. Conheceu também a corrida descalço e viu que desta maneira conseguia correr por mais tempo do que se estivesse de tênis.

Claro depois deler o livro, você realmente começa a sequestionar se todos esses avanços beneficiam mesmo o atleta ou se as lesões advindas do esporte épor culpa de um mal treinamento. Tipo...se a gente está com um tênis de última geração,porém corre, corre, horas e horas sem descanso semanal, duvido deodó que o tênis previna voce de uma fratura por estress ou qualquer outra lesão...Entenderam???

Outra coisa que também pode chamar a nossa atenção para o lado dos minimalistas é o método ChiRunning. O Chi Running propõe-se a reeducar posturalmente o corredor para que ele faça menos esforço, vá mais longe e não tenha lesões. A ideia por trás do método é que as lesões são decorrentes de uma má postura e também de uma forma errada de se correr.

O criador, Danny Dreyer, depois de se cansar das lesões, estudou os movimentos do Tai Chi Chuan e os aplicou à corrida. Esse método étão bacana que vale a pena eu fazer um post só disso mais tarde....

Na verdade nem os próprios criadoresdo Five Fingers, acreditavam que eles poderiam fzer sucesso entre os corredores, já que imaginaram que o modelo agradaria  velejadores e iogues. Mas os calçados, que custam entre US$ 75 e US$ 85, viraram moda entre os corredores.




Mas alguns especialistas advertem que essa abordagem pode ser perigosa. Para eles, um número muito pequeno de pessoas são biomecanicamente perfeitas, por isso, a maioria precisa de algum tipo de suporte ou corretivo no calçado. Para 95% ou mais de pessoas, correr descalças vai levá-las a um  consultório médico mais cedo ou mais tarde.

É...polêmicas á parte...quem lê o Just Run! fica enformado e se vai corrrer com um Five Fingers ou com outro sabe o por quê da coisa...  ...rs.........

terça-feira, 12 de abril de 2011

A POLÊMICA CONTINUA....

O assunto da semana passada e o dessa aqui em Santos, está sendo o mesmo: A 26a edição do Campeonato Santista de Pedestrianismo. O pessoal está ainda questionando o tempo recorde para o término das inscrições. Foram preciso apenas  2 horas e 20 minutos para que as inscrições fossem encerradas e as 1.700 vagas fossem preenchidas. O problema todo girou em torno de que muitos atletas da baixada ficaram de fora...inclusive os expressivos.

Isso se deu pelo fato dos 10km A Tribuna estar se aproximando, já que a prova acontece no dia 15 de maio e correr a 1a etapa do Campeonato no domingo que vem seria um ótimo treino para saber a quantas está o condicionamento. Claaaaaaaaaaaro isso prejudicou quem corre mesmo o campeonato inteiro. Ademais, foi o primeiro ano que anunciaram na Globo sobre o Campeonato, o que acabou trazeno um maio conhecimeno sobre a prova.

Todavia ontem pela manhã, ouvi um burburinho do tipo teleone sem fio sobre uma possível abertura de novas inscrições. Inspeculou-se que seriam aproximadamente 300. A galera ficou ouriçada.´Todavia, infelizmente foi apenas boataria.

Na tarde de ontem, entrei em contato na Semes - Secretaria Municipal de esportes de Santos e questionando sobre essa possibilidade, uma funcionária garantiu desconhecer o fato. Segundo ela, há sim uma possibilidade de novas inscrições serem abertas, porém não nessa quantidade e não para essa etapa. A mesma orientou os interessados que ficaram de fora a comparecer na segunda-feira, dia 18 (um dia depois da 1a etapa) e verificar se realmente houveram desistências ou se novas vagas foram colocadas á disposição dos atletas.

Na minha opinião, certamente novas vagas surgirão sim. Talvez pela polêmica que se criou em torno do assunto ou mesmo pela desistência de atletas que apenas correrão a 1a etapa para marcar tempo.

Uma novidade que eu aplaudí de pé esse ano foi no tocante às punições. Devido às grandes reclamações de gente cortando o caminho, gente empretando chip para o outro e tudo mais, o que prejudicou e muito alguns atletas (eu mesma fui uma, já que vi uma menina da minha categoria cortando o caminho, porém não pude provar, já que a mesma cruzou a linha de chegada), este ano, quem for pego na infração será punido com nada mais nada menos do que 2 anos de suspensão do Campeonato. Na verdade acho que todas as provas deveriam ter essa punição e não punir o atkera apenas para aquela determinada corrida, mas sim para qualquer corrida.

Um cadastro poderia mostrar no momento da inscrição se aquele atleta estava suspenso e em acso positivo, estaria proibido de participar. Mas, como a gente sabe, que a maioria dos organizadores se importam mais com o dinheiro que entra e não com a ética esportiva, devo dizer que isso demore muitos anos até começar a surgir resultdos positivos...isso se chegar a acontecer...

À mim que estou inscrita, resta torcer... e àqueles que não se inscreveram resta torcer e esperar..ah.. e chegar cedo....é claro...


segunda-feira, 11 de abril de 2011

DAR 100% NEM SEMPRE É ´ESTAR 100%



Uma coisa é certa: Não importa a distãncia que você corra, mas sim o que ela significa pra você. Com a febre das corridas no Brasil e o crescimento absurdo de provas de 10km, muita gente acaba achando que correr 10km é babinha...Não é...Aliás, digo mais, muita gente acaba desmerecendo aqueles que começam a correr 2km 3km, 5km...Acham que é uma distância muito pequena e que qualquer um consegue percorrê-la com a mesma facilidade daquele que faz footing no shopping. Nada disso.

Pra quem começa a correr, percorrer 1km tem o mesmo sabor de uma quebra d recorde pessoal numa prova de 10km. Estamos falando de romper o limite do corpo...de transpassar aquela barreira que muitas vezes insiste em nos dizer que não iremos conseguir cumprir a nossa meta, que vai falta ar, que ai faltar perna...Muitas vezes até falta mesmo...rs...

Eu sempre digo aqui no blog que o mais importante para começar a correr é a vontade. Muitos começam e poucos agregam a corrida á vida como uma religião...quem sabe um verão, uma primavera e mais uma vez se despedem da corrida. É difícil a gente seguir em frente eu sei.

Mas torno a dizer:o importante é começar. Sem neura e sem isso de que está correndo no time dos tartarugas, dos pangarés, dos últimos. Não é vergonha nenhuma chegar por último. Inicialmente faz parte...mesmo que aquela ambulância te encha o saco vindo do lado...mesmo que a moto entupa o ar de fumaça. Voc´e está ali, firme e forte...

Não pense que o fato de voce poder estar entre os últimos ou mesmo numa colocação não muito esperada faça de você um perdedor.  Há dias em que não estamos bem. Quantas vezes treinei tanto, sofri tanto e no dia da prova, a umidade não favoreceu, a TPM não favoreceu, as adversárias não favoreceram. Nessa hora, o importante não é estar 100%, mas sim dar 100% do que você tem. Dar o seu melhor nem sempre significa que você será o melhor, porém, a sensação de dever cumprido é muito mais saborosa do que a sensação de desistir no meio do caminho.

Muitas vezes penso em dssitir no meio de uma prova. Sinto dores, cansaço. Todo mundo sente. E é aí que entra o papo de dar 100% do que temos...Tudo bem, não faremos a prova no tempo que esperávamos, mas cruzaremosa linha de chegada e termeos mais uma história pra contar, masi uma lição pra aprender.

Pense nisso. Treine muito, com disciplina, os resultados sempre aparecem. Todavia, se preocupe mais em fazer o seu melhor e não em ser o melhor...assim quem sabe, as duas coisasandam de mãos dadas?

O importante é um passo de cada vez. E quando voce vê está nos 5km, nos 10km, na meia...O importante é acreditar em você perceber que aquela distãncia que pra você significa muito, pode se transformar em pouco. Querem um exemplo? Lembram da Patrícia? Aquela que correu recentemente comigo umaprova no Guarujá, teve hioglicemis, tem diabetes? Pois bem. Seu pensamento em relação às Meias Maratonas era o mesmo que o meu em relação às Maratonas: Não vou conseguir. E então, neste último domingo, os 21km se renderam à força de vontade, à determinação, ác oragem de encarar um novo desafio e principalmente a falta de medo de que não aguentasse. Ela aguentou e terminou tudo em 02:18:00...Pedí pra ela que me enviasse o que ela sentiu...tá aí...

Oi pessoas seguidoras do blog da Lú 


Vim até aqui dividir com vcs a alegria da minha primeira meia, já corro faz tantos anos e nao sentia firmesa , nao confiava nas minhas perninhas apesar de já ter corrido esse volume, e até mais várias vezes.

Do fim do ano pra cá encontrei com pessoas que acreditavam mais em mim do que eu mesma , colocaram a pilha, e ganhei uma planilha e a LÚ falava pooooooooo vai que dá!!! rs

Enfim domingo lá fui eu, noite mal dormida, pirei achei que ia chover,um friooooooooooooooo , asmatica e diabetica mas lá fui eu....

Foram 21 kms que estavam engasgados, eram quilomentros de tantos anos, consegui fiz em 2:17 nao parei nem um segundinho.pode parecer lento para alguns mas juro que fiz o meu melhor !!!

Sai inteira dessa, a felicidade de realizar a primeira meia é tanta que nao tenho nem dor muscular.

Vou deixar uma dica : nao espere alguem acreditar em voce , nao perca tanto tempo como eu perdi pois se vc treinar e tiver isso como um sonho uma meta, como diz a lú , vai que daaaaaaaaaaaaá.

AHHHHHHH e se voce resolver ir , me chama nao tenho mais medo dessa tal de meia !!!rs

Entenderam o que eu quero dizer? Para muitos não é um tempo expressivo. Voce pode correr uma maratona nesse tempo. Poré, tenham certeza, Patrícia deu 100% do que ela tinha naquele momento e o resultado não podia ser outro...Cruzar a linha de chegada, bater no peito e dizer: EU CONSEGUI!!!!!


VLW PATY, PARABÉNS... BEM VINDA AO MUNDO DOS MARATONISTAS!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRÍADE DA MULHER ATLETA.. VOCÊ SABE O QUE É???

Mulher sofre mesmo, não tem jeito. Cadas dia mais a tv mostra que tr um corpo perfeo é a ferramenta mais efeciente para garantir o sucesso. Tudo bem...as piriguetes seguem à risca dietas inacreditáveis,porém, nós, corredoras, não podemos nos dar ao luxo de cair nessa não...muito pelo contrário...o lance é sealimentar muito bem, incluisve comendo o que é o primeiro a sair da lista: carboidratos.

Eu achei uma matéria muito boa na Revista Femina W Run que fala sobre um assunto que não é novo, porém muito importante...A TRÍADE DA MULHER ATLETA...vale a pena conferir.



Uma das principais motivações que levam a mulher a correr é a vontade de perder peso. De fato, exercitar-se é uma maneira benéfica de perder peso de uma forma saudável e duradoura.

Mas uma pratica mais comum do que se pensa entre as corredoras amadoras, pode colocar todos os ganhos em risco: A MÁ ALIMENTAÇÃO (ou ausência dela) de forma proposital., o que os especialistas chamam de DISTÚRBIO ALIMENTAR.

O hábito de comer deforma errada para emagrecer,aliado á prática da corrida faz com que o corpo gaste mais energia do que consome. Esse déficit causa um distúrbio que é conhecido como TRÍADE DA MULHER ATLETA que consiste em 3 alterações: alimentar, hormonal e óssea.

Quando o consumo e gasto de energia produzem um cálculo negativo, o organismo deixa de exercer alguma de suas funções fisiológicas, como a produção hormonal. Isso causa alterações menstruais, com ciclos de intervalos mais longos ou ausentes” explica a ginecologista do esporte Tathiana Parmigiano , do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa e nas seleções nacionais de basquete e judô.

Como essa mulher está obcecada par emagrecer, correndo o máximo possível de vezes, a ausência d menstruação não é vista por ela como um problema, mas como uma solução. E mesmo que considere essa alteração como algo a se preocupar, tem vergonha de falar com o treinador.

Muitas mentem sobre a alimentação. E, além disso, elas não falam sobre a ausência de menstruação. Como a diminuição de rendimento vai demorar a aparecer, ela pensa que está tudo bem”, analisa Mário Sérgio Silva, diretor-técnico da Assessoria Esportiva Run&Fun.

Ignorar os primeiros sinais da Tríade é perigoso para o futuro desenvolvimento do problema. Tathiana explica: “O hormônio que está diretamente envolvido nesse processo é o estrogênio. Ele também ´´e o responsável pela saúde dos ossos, garantindo o processo de absorção e reabsorção deles”.

SE A PRODUÇÃO DE ESTROGÊNIO É INADEQUADA, O OSSO NÃO SE RENOVA E A CORREDORA DESENVOLVE QUADROS DE OSTEPENIA O ATÉ OSTEOPOROSE PRECOCE. “A longo prazo as lesões por estresse começam a aparecer. Além disso, atleta passa a demorar mais para se recuperar entre uma sessão d treino e outra”, observa o treinador.

Eliana Zucchi, Coordenadora do Ambulatório de Ginecologia Esportiva da Unifesp, conta que, tempos atrás uma mulher só era diagnosticada com a Tríade da Mulher Atleta se apresentasse quadros de bulimia ou aneroxia, ausência de menstruação por mais de 3 meses e osteoporose. Hoje, esses são considerados casos extremos. “Além de um apoio psicológico e do treinador para convencê-la de que ela tem um problema, o auxílio das pessoas em volta é fundamental. Já precisei chamar os pais de uma aluna para conversar sobre esse tem, já que sozinha, ela não se aceitava doente”, lembra Silva.


ALERTA NA PISTA


Além de se preocupar com alimentação, a mulher que se queixa do corpo e quer emagrecer a qualquer custo pode sofrer também com os excessos de treinamento. “A junção de má alimentação, diminuição d massa magra e treinos fortes, formam um quadro propício ao overtraining”, alerta o treinador Mário Sérgio Silva.

O principal cuidado deve ser em relação às alterações dos hábitos alimentares. “Dietas restritivas acompanhadas de práticas não recomendáveis – como abuso de diuréticos, laxantes e jejum, já merecem atenção de um profissional”., enumera Patrícia Campos Ferraz, nutricionista da Nutraid Assesssoria em Qualidade de Vida, do Vita e do Grupo Pão de Açúcar.

A curto prazo, a corredora perde desempenho por falta de carboidrato. Já depois de um período maior, há comprometimento muscular pela deficiência de nutrientes. No cso de restrições severas, o organismo aciona mecanismos protetores que visam a preservar gordura corporal e a degradar massa magra. O resultado é perda de peso acompnahda por flacidez muscular e queda de desempenho”, completa.


CONSCIÊNCIA PARA IR MAIS LONGE


Eliana considera as corredoras como um dos grupos de esportistas mais bem preparados para enfrentar o problema. “Amadoras e profissionais sabem da necessidade da alimentação correta, para continuar praticando a atividade física”, analisa.

É o que Thatiana complementa, lembrando que o distúrbio pode ser tratado: “O PROBLEMA NÃO É O TREINO, ELE NÃO ÉO GRANDE VILÃO. A QUESTÃO É O DESPREPARO, PRINCIPALMENTE NUTRICIONAL. Talvez a corredora esteja consumindo menos do que deveria por falta de orientação. Ou porque ache que assim vai emagrecer. Os dois estão errados. O corpo precisa de energia para manter suas funções. Logo a orientação nutricional é essencial para quem quer correr em qualquer nível”.


FIQUE ATENTA AOS SINAIS


Os especialistas relacionam os principais hábitos e ocorrências que podem sinalizar a TRÍADE DA MULHER ATLETA.

A ALIMENTAÇÃO IRREGULAR, e os hábitos como jejum e o uso de laxantes ou diuréticos são os principais sintomas. Considerar-se gorda e sempre achar que precisa perder peso também é comum.

Mesmo no início, as alterações hormonais devem ser investigadas. A amenorréia só aparece com a ausência de menstruação por 3 meses, mas os ginecologistas indicam o início das buscas antes disso.

FRATURAS POR ESTRESS, queda no rendimento, e diminuição da capacidade de recuperação pós-treino já são sintomas. A ocorrência constante de casos como estes, devem ser investigadas.

Em alguns casos, a busca pelo corpo perfeito, leva a atleta a querer treinar muito e a participar cada vez mais de provas, características que induzem ao overtraining.

Olha eu vou sincera com vocês. Já vi e ouvi coisas trríveis nesse meio da corrida. Certa vez, numa prova, estava na fila do banheiro e uma atleta (a conheço e não vou citar nomes) me disse que j´´a havia tomado o laxante dela. Na hora não entend´.Assim que ela entrou, uma moça que estava na minha frente disse que toda prova essa atleta fazia a mesma coisa na intenção de ficar levinha pra correr mais. Fiquei chocada. Ah, inclusive, em outra ocasião essa mesma atleta me disse que não menstruava mais....

Outra vez, numa prova de 7,5km pela mata Atlântica, uma menina chegou perto de mim também na fila do banheiro e me prguntou sobre a dificuldade da prova, já que seria a 1a vez dela. Encorajei a mocinha e disse que a prova iria requerer força física e que carboidrato era essencial. Eu mesma tinha comigo há alguns minutos 1 sanduíche de requeijão, um iogurte e 1 banana....Ela se virou pra mim e disse que não havia comido absolutamente nada e que sempre treinva em jejum...Vixe....

Esses são apenas exemplos que se Deus quiser não se transformarão em algo mais grave. No entanto é preciso orientar....Tem muita gente por aí que nem sbe o que é isso e portanto nem desconfia que está doente e precisa de ajuda...bacana mostrar o post....Magreza não é tudo na vida não....saúde em primeirolugar, ou voce acha que isso ai embaixo pode se chamar de beleza e saúde?






Eu acho que não. Então...alimentem-se bem  e oriente que precisa....