Terezinha Guilhermina quer mais ouros em Londres-2012Carolina Canossa
Destaque brasileiro entre as mulheres nas Paraolimpíadas de Pequim, Terezinha Guilhermina voltou do Oriente insatisfeita com a sua performance na classe T11. Velocista, ela avalia que tinha totais condições de conquistar as medalhas de ouro nas disputas dos 100m e dos 400m rasos, igualando seu desempenho nos 200m. Mas promete se redimir em Londres-2012.
“Quero melhorar o número de medalhas, a cor delas, minha performance, tudo...”, sonha a atleta, que faz uma avaliação dos seus erros na China. “Nos 100m, eu perdi a medalha de ouro porque tropecei na saída. Nos 400m o problema foi que eu não tenho a curva da raia 7 memorizada”, explicou Guilhermina, que é totalmente cega.
Com isso, ela teve que se contentar com a prata e o bronze nas provas, uma decepção que servirá de impulso para o ciclo que visa os Jogos ingleses. “A partir de agora, só vou correr na raia 7. Ninguém vai me pegar mais. E não vou tropeçar de novo”, prometeu, bem-humorada. “Em Atenas, eu só ganhei um bronze, mas plantei essas três de Pequim. Plantei de novo na China e quero mais em Londres”, afirmou.
Dificuldades são uma constante na carreira de Terezinha, que, apesar de velocista, já teve que correr provas de longa distância para conseguir dinheiro. “Já fiz 21 quilômetros porque ganhava em reais contra nada em corridas menores. Isso só mudou em 2005”, destacou Guilhermina, se referindo à criação de um circuito de atletismo para atletas com deficiência. Mas o esforço anterior já havia acarretado em sérios problemas físicos.
“Tive canelites muito fortes, a ponto de o médico dizer que se eu não parasse de correr, teria que cortar a perna. Mas eu respondi a ele: 'Então, você corta e depois eu paro. Antes, não'”, brinca. Deste tempo, restou uma lição de vida e uma idéia para encerrar a carreira. “Ter passado por isto me me ensinou que quando você quer, faz as coisas serem possíveis. E a última prova da minha vida vai ser uma maratona”, promete.
“Quero melhorar o número de medalhas, a cor delas, minha performance, tudo...”, sonha a atleta, que faz uma avaliação dos seus erros na China. “Nos 100m, eu perdi a medalha de ouro porque tropecei na saída. Nos 400m o problema foi que eu não tenho a curva da raia 7 memorizada”, explicou Guilhermina, que é totalmente cega.
Com isso, ela teve que se contentar com a prata e o bronze nas provas, uma decepção que servirá de impulso para o ciclo que visa os Jogos ingleses. “A partir de agora, só vou correr na raia 7. Ninguém vai me pegar mais. E não vou tropeçar de novo”, prometeu, bem-humorada. “Em Atenas, eu só ganhei um bronze, mas plantei essas três de Pequim. Plantei de novo na China e quero mais em Londres”, afirmou.
Dificuldades são uma constante na carreira de Terezinha, que, apesar de velocista, já teve que correr provas de longa distância para conseguir dinheiro. “Já fiz 21 quilômetros porque ganhava em reais contra nada em corridas menores. Isso só mudou em 2005”, destacou Guilhermina, se referindo à criação de um circuito de atletismo para atletas com deficiência. Mas o esforço anterior já havia acarretado em sérios problemas físicos.
“Tive canelites muito fortes, a ponto de o médico dizer que se eu não parasse de correr, teria que cortar a perna. Mas eu respondi a ele: 'Então, você corta e depois eu paro. Antes, não'”, brinca. Deste tempo, restou uma lição de vida e uma idéia para encerrar a carreira. “Ter passado por isto me me ensinou que quando você quer, faz as coisas serem possíveis. E a última prova da minha vida vai ser uma maratona”, promete.
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