Desde 2004, a Caixa Econômica Federal organiza seu próprio circuito de corridas de rua, com etapas de 10km em algumas das principais cidades brasileiras. No ano passado, líderes comunitários da favela de Heliópolis procuraram a entidade em busca de apoio para montar uma prova nas vielas e ruas sem pavimento da região. A instituição bancou a idéia e foi realizada a 1ª Corrida Cine Favela Heliópolis. Satisfeito com o resultado do evento, o banco resolveu criar o Circuito Popular em 2008.
Além das dez provas da competição regular disputadas pela elite, a entidade organizou três corridas especiais, criadas com o objetivo de incentivar a prática de atividade física e a inclusão social. O Circuito Popular começou em Paraisópolis e proporcionou o encontro de Juracy, Josivaldo e Joseilto. A segunda etapa da disputa foi realizada na comunidade de Heliópolis e a terceira, no Recanto das Emas, em Brasília.
Ruas estreitas, falta de pavimentação e íngremes subidas foram alguns dos desafios da organização. Apesar do cenário particular, os responsáveis pelas provas procuraram reproduzir exatamente os eventos de maior porte protagonizados pelos atletas de elite. Os participantes das corridas realizadas nas comunidades utilizaram chips para controlar o tempo, ganharam medalhas e camisetas alusivas ao evento em tecidos de última geração, além de tomar isotônicos e ver seus vencedores premiados em dinheiro.
A inscrição para as três corridas sempre foi simbólica, como a doação de um alimento não perecível ou de um brinquedo em bom estado. Para organizar as corridas, a empresa contou com a ajuda da União de Moradores das respectivas comunidades e, de acordo com Takai, não enfrentou qualquer tipo de restrição ou ameaça. A estrutura montada para a corrida, com pórticos coloridos e postos de distribuição de água, causou estranheza entre a população local. Com média de 200 atletas inscritos e 6km de extensão, as provas também atraíram pessoas de fora das comunidades.
Além das dez provas da competição regular disputadas pela elite, a entidade organizou três corridas especiais, criadas com o objetivo de incentivar a prática de atividade física e a inclusão social. O Circuito Popular começou em Paraisópolis e proporcionou o encontro de Juracy, Josivaldo e Joseilto. A segunda etapa da disputa foi realizada na comunidade de Heliópolis e a terceira, no Recanto das Emas, em Brasília.
Ruas estreitas, falta de pavimentação e íngremes subidas foram alguns dos desafios da organização. Apesar do cenário particular, os responsáveis pelas provas procuraram reproduzir exatamente os eventos de maior porte protagonizados pelos atletas de elite. Os participantes das corridas realizadas nas comunidades utilizaram chips para controlar o tempo, ganharam medalhas e camisetas alusivas ao evento em tecidos de última geração, além de tomar isotônicos e ver seus vencedores premiados em dinheiro.
A inscrição para as três corridas sempre foi simbólica, como a doação de um alimento não perecível ou de um brinquedo em bom estado. Para organizar as corridas, a empresa contou com a ajuda da União de Moradores das respectivas comunidades e, de acordo com Takai, não enfrentou qualquer tipo de restrição ou ameaça. A estrutura montada para a corrida, com pórticos coloridos e postos de distribuição de água, causou estranheza entre a população local. Com média de 200 atletas inscritos e 6km de extensão, as provas também atraíram pessoas de fora das comunidades.
O Circuito Popular atraiu alguns atletas da elite, entre eles Marizete Moreira dos Santos, que venceu a prova disputada no Recanto das Emas. Baiana de Santa Maria da Vitória, ela partiu para Brasília aos 19 anos em busca de melhores condições de vida e foi diarista antes de começar a correr. 'O Brasil é o País do futebol, mas o atletismo vem conquistando adeptos nos últimos cinco anos, além de ter crescido para a elite', apontou a corredora, que ressaltou a presença de muitas crianças na prova em Brasília.
3 comentários:
Adorei a iniciativa da CEF, tomara que seja estendido para outros municípios, pois o esporte é uma forma de aumentar a auto-estima de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Falando nisso, um Feliz Ano Novo para você!
Vim apenas desejar um Bom no de 2009
Parabéns à CEF! Agora, me digam: qualquer secretaria de esporte de qualquer prefeitura de capital desse nosso país poderia fazer um circuito destes com custos baixíssimos, afinal de contas, o aparato público já está disponível. Falta apenas vontade, por que as idéias estão aí... Luciane, este texto é teu ou você puxou de alguma outra fonte? Com a sua licença, gostaria de copiá-lo para o blog que alimento e citar a fonte.
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