COMPETIÇÕES EUROPÉIAS FECHAM AS PORTAS PARA ATLETAS PUNIDOS
Nem Dwain Chambers nem nenhum outro atleta punido por doping receberão convite para participar as principais competições européias de atletismo. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo organizador da etapa de Bruxelas da Liga de Ouro, Wilfried Meert, à Associated Press. Segundo ele, o veto à presença destes competidores será mantido mesmo que os mesmos ameacem recorrer à Justiça.
'Não temos medo dos tribunais. Temos de nos adaptar à realidade', afirmou. A decisão de barrar a participação de atletas que enfrentaram suspensão por dois anos por doping inclui os 51 principais torneios de atletismo, incluindo a Liga de Ouro e as etapas de Grand Prix.
O velocista britânico Chambers e o bicampeão olímpico de revezamento Chryste Gaines, dos Estados Unidos, reclamaram recentemente de estarem relegados ao ostracismo depois de cumprirem dois anos de suspensão em função do escândalo envolvendo o laboratório Balco. Chambers foi à Justiça contra a Federação Inglesa de Atletismo e obteve autorização para participar do Mundial Indoor esta semana, em Valência, na Espanha.
Mas de acordo com Meert, decisões legais não terão efeito para os convites das organizações. 'Se Chambers é proibido por sua Federação, ele recorre à Corte Européia (de direitos humanos) em Estrasburgo e vence. Mas nós apenas convidamos as pessoas. Tenho de recusar muitas pessoas a cada ano'.
Segundo o organizador, o caso da velocista norte-americana Marion Jones deixou clara a necessidade de se adotar medidas radicais. Há dois anos, uma comissão das organizações européias foi contra a tentativa escandinava de adotar este tipo de veto, alegando que todos merecem uma segunda chance. Tempos depois, Jones admitiu ter utilizado substâncias proibidas e perdeu as cinco medalhas olímpicas que havia conquistado.
A ex-campeã também foi condenada à prisão pelo envolvimento com fraude bancária. 'Temos de parar com isso porque o esporte perde credibilidade', desabafou Meert.
'Não temos medo dos tribunais. Temos de nos adaptar à realidade', afirmou. A decisão de barrar a participação de atletas que enfrentaram suspensão por dois anos por doping inclui os 51 principais torneios de atletismo, incluindo a Liga de Ouro e as etapas de Grand Prix.
O velocista britânico Chambers e o bicampeão olímpico de revezamento Chryste Gaines, dos Estados Unidos, reclamaram recentemente de estarem relegados ao ostracismo depois de cumprirem dois anos de suspensão em função do escândalo envolvendo o laboratório Balco. Chambers foi à Justiça contra a Federação Inglesa de Atletismo e obteve autorização para participar do Mundial Indoor esta semana, em Valência, na Espanha.
Mas de acordo com Meert, decisões legais não terão efeito para os convites das organizações. 'Se Chambers é proibido por sua Federação, ele recorre à Corte Européia (de direitos humanos) em Estrasburgo e vence. Mas nós apenas convidamos as pessoas. Tenho de recusar muitas pessoas a cada ano'.
Segundo o organizador, o caso da velocista norte-americana Marion Jones deixou clara a necessidade de se adotar medidas radicais. Há dois anos, uma comissão das organizações européias foi contra a tentativa escandinava de adotar este tipo de veto, alegando que todos merecem uma segunda chance. Tempos depois, Jones admitiu ter utilizado substâncias proibidas e perdeu as cinco medalhas olímpicas que havia conquistado.
A ex-campeã também foi condenada à prisão pelo envolvimento com fraude bancária. 'Temos de parar com isso porque o esporte perde credibilidade', desabafou Meert.
Palmas pra eles!!!!
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