LESÕES: O TERROR DOS CORREDORES DE RUA
Dor. A palavra é pequena, mas o sofrimento atrelado a seu significado pode ser enorme. Quem corre está sujeito a conhecer diferentes graus de intensidade. Essa sombra que paira sobre o atleta a cada treino, cada prova, tem várias origens e pode aparecer em diferentes partes do corpo. Importante saber como evitá-la. Porém, se ela surgir, o corredor precisa conhecer mecanismos para lidar com o problema, utilizando o tratamento correto. Afinal, as dores são sintomas de que algo está errado. Resumindo em uma palavra, significa sério risco de lesão. Tenho muitos amigos meus que correm com dor. Eu mesma já corri muitas vezes. Treinava chorando com dor. Mas isso não é correto...não mesmo!!!!
De acordo com o médico Newton Barros, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor, é possível que o próprio corredor avalie qual é o seu tipo de problema. "A dor que é relacionada ao exercício não demora. Permanece por horas ou até mesmo um ou dois dias. É algo passageiro, que tende a se normalizar. A que permanece mais tempo, por uma semana, por mais de um mês, é o que chamamos de dor crônica e precisa de uma abordagem diferente", explica.
Segundo Barros, os males típicos dos atletas estão entre os mais comuns entre a população. "Um estudo mostra que a dor de cabeça é a 'campeã' de freqüência entre as pessoas, seguida pela dor na coluna e as dores articulares e musculares. Essa é uma estatística mundial", aponta.
Pesquisa elaborada por médicos da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte sobre lesões desportivas na elite do atletismo brasileiro (publicada na Revista Brasileira de Medicina do Esporte), aponta um maior número de lesões nas provas combinadas (3,5 lesões por atleta durante o período do estudo), seguidas por eventos de velocidade (2,6 lesão/atleta), resistência (1,9 lesão/atleta) e saltos (1,9 lesão/atleta), respectivamente. Foram entrevistados 47 homens e 39 mulheres que representaram o País em competições oficiais entre 2003 e 2004. Consideraram-se lesões, dores ou afecções músculo-esqueléticas resultantes de atividade física suficientes para causar alterações no treinamento, seja na forma, duração, intensidade ou freqüência.
"O principal mecanismo causal (das lesões) é a alta intensidade, acometendo preferencialmente velocistas e fundistas. Outra forte associação foi observada entre lesões musculares e provas de velocidade, que também apresentam preferência para ocorrência de lesão na região da coxa. As atividades com elevada intensidade foram as principais responsáveis por lesões musculares, enquanto as osteoarticulares e tendinopatias ocorrem com excesso de repetições", aponta o estudo.
A professora doutora afirma que a dor não deve ser algo comum para o esportista. "Na realidade, se o treinamento específico para aquela prova foi adequado, conseqüentemente não é para o corredor ter dor ou lesão alguma", opina Vera Aparecida Madruga, coordenadora associada de graduação e professora doutora em atividade física e adaptação da Faculdade de Educação Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "Se ele fez um treinamento um pouquinho mais forte e lesou a musculatura, o ideal é que pare e faça o tratamento adequado. Persistir na prova ou no treino, com essas dores, pode acarretar até um afastamento do atleta por um longo tempo.""É muito comum as pessoas associarem a atividade física à dor. Depois de fazer esporte, ao sentir dor, alguns ficam felizes. Esse conceito está completamente ultrapassado. Quando se tem algum problema, tem que investigar", recomenda Vera Madruga.
De acordo com a professora da Unicamp, na maioria das vezes as lesões ocorrem em virtude de uma preparação inadequada. "Muitas das pessoas que praticam atividade física, principalmente as de fim de semana, que se inscrevem para participar de provas sem nenhuma preparação, não respeitam os limites do corpo. O corpo é muito perfeito. Ele dá as dicas que está no limite. É um sinal de que está acontecendo algo errado. Somos nós que, muitas vezes, não queremos ouvir."
Vera Madruga explica um sintoma comum e conhecido como dor do dia seguinte. "Quando se faz atividade física mais intensa, acontecem microrupturas na musculatura, nas fibras. Muitas pessoas, principalmente aquelas sem hábito, não conseguem suportar essa 'dor tardia'. Elas não sabem que é preciso executar mais trabalhos aeróbios para obter uma demanda maior de oxigênio para limpar essa "sujeirinha" (o ácido lático) que ficou para trás. Aí ela recorre para analgésicos, mascarando a dor. Quando a dor é suportável, típica por excesso de exercício, se respeitar 24h de descanso e voltar a fazer uma atividade, para manter a demanda de oxigênio, ela vai desaparecer", conclui.
De acordo com o médico Newton Barros, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor, é possível que o próprio corredor avalie qual é o seu tipo de problema. "A dor que é relacionada ao exercício não demora. Permanece por horas ou até mesmo um ou dois dias. É algo passageiro, que tende a se normalizar. A que permanece mais tempo, por uma semana, por mais de um mês, é o que chamamos de dor crônica e precisa de uma abordagem diferente", explica.
Segundo Barros, os males típicos dos atletas estão entre os mais comuns entre a população. "Um estudo mostra que a dor de cabeça é a 'campeã' de freqüência entre as pessoas, seguida pela dor na coluna e as dores articulares e musculares. Essa é uma estatística mundial", aponta.
Pesquisa elaborada por médicos da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte sobre lesões desportivas na elite do atletismo brasileiro (publicada na Revista Brasileira de Medicina do Esporte), aponta um maior número de lesões nas provas combinadas (3,5 lesões por atleta durante o período do estudo), seguidas por eventos de velocidade (2,6 lesão/atleta), resistência (1,9 lesão/atleta) e saltos (1,9 lesão/atleta), respectivamente. Foram entrevistados 47 homens e 39 mulheres que representaram o País em competições oficiais entre 2003 e 2004. Consideraram-se lesões, dores ou afecções músculo-esqueléticas resultantes de atividade física suficientes para causar alterações no treinamento, seja na forma, duração, intensidade ou freqüência.
"O principal mecanismo causal (das lesões) é a alta intensidade, acometendo preferencialmente velocistas e fundistas. Outra forte associação foi observada entre lesões musculares e provas de velocidade, que também apresentam preferência para ocorrência de lesão na região da coxa. As atividades com elevada intensidade foram as principais responsáveis por lesões musculares, enquanto as osteoarticulares e tendinopatias ocorrem com excesso de repetições", aponta o estudo.
A professora doutora afirma que a dor não deve ser algo comum para o esportista. "Na realidade, se o treinamento específico para aquela prova foi adequado, conseqüentemente não é para o corredor ter dor ou lesão alguma", opina Vera Aparecida Madruga, coordenadora associada de graduação e professora doutora em atividade física e adaptação da Faculdade de Educação Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "Se ele fez um treinamento um pouquinho mais forte e lesou a musculatura, o ideal é que pare e faça o tratamento adequado. Persistir na prova ou no treino, com essas dores, pode acarretar até um afastamento do atleta por um longo tempo.""É muito comum as pessoas associarem a atividade física à dor. Depois de fazer esporte, ao sentir dor, alguns ficam felizes. Esse conceito está completamente ultrapassado. Quando se tem algum problema, tem que investigar", recomenda Vera Madruga.
De acordo com a professora da Unicamp, na maioria das vezes as lesões ocorrem em virtude de uma preparação inadequada. "Muitas das pessoas que praticam atividade física, principalmente as de fim de semana, que se inscrevem para participar de provas sem nenhuma preparação, não respeitam os limites do corpo. O corpo é muito perfeito. Ele dá as dicas que está no limite. É um sinal de que está acontecendo algo errado. Somos nós que, muitas vezes, não queremos ouvir."
Vera Madruga explica um sintoma comum e conhecido como dor do dia seguinte. "Quando se faz atividade física mais intensa, acontecem microrupturas na musculatura, nas fibras. Muitas pessoas, principalmente aquelas sem hábito, não conseguem suportar essa 'dor tardia'. Elas não sabem que é preciso executar mais trabalhos aeróbios para obter uma demanda maior de oxigênio para limpar essa "sujeirinha" (o ácido lático) que ficou para trás. Aí ela recorre para analgésicos, mascarando a dor. Quando a dor é suportável, típica por excesso de exercício, se respeitar 24h de descanso e voltar a fazer uma atividade, para manter a demanda de oxigênio, ela vai desaparecer", conclui.
Certo é que há inúmeros tipos de lesão, tanto que nem dá pra contar no dedo. O que importa é que a maioria delas ños causa muita dor. Então, a partir de amanhã, irei começar uma nova série (adoro isso, acho chic...) e vamos falar de vários tipos de lesões, o que fazer para evitá-las, o que fazer para amenizar o problema, enfim, vou tentar esclarecer e aprender um pouquinho mais sobre esse terror para nós corredores....
E o tema escolhido para iniciar será: DOR ANTERIOR DO JOELHO....Aguardem
2 comentários:
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-ooO--(_)--Ooo—
Oi Lu Parábéns pelo relato sobre lesão é isso ai amiga temos que se cuidar né olha nesses meu 7 anos de corrida nunca tinha entrado em uma sala de musculação pois e´ agora entrei para não se lesionar, veja lá no meu blog.
Um abraçoJORGE
www.jmaratona.blogspot.com
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Oi Lu Parábéns pelo relato sobre lesão é isso ai amiga temos que se cuidar né olha nesses meu 7 anos de corrida nunca tinha entrado em uma sala de musculação pois e´ agora entrei para não se lesionar, veja lá no meu blog.
Um abraçoJORGE
www.jmaratona.blogspot.com
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