A 83ª São Silvestre teve festa brasileira no pódio mais uma vez, mas o lugar mais alto foi ocupado por uma estreante estrangeira: Alice Timbilili. A queniana de 24 anos fechou com chave de ouro a boa temporada e cruzou a linha de chegada na primeira posição.
Segunda colocada nas meias maratonas da Filadélfia (Estados Unidos) e de Saltillo (México), Timbilili superou as compatriotas Chemtai Rionotukei (aquela que ficou em 1º lugar nos 8km da At Revista no Guarujá) e Eunice Jeptoo, deixando também para trás as brasileiras Lucélia Peres, Marily dos Santos e Maria Zeferina Baldaia, campeão da prova em 2001.
Com a vitória, a sexta feminina do país na prova, Timbilili tornou-se a quarta atleta do Quênia a vencer a São Silvestre. Antes dela, Hellen Kimayio, em 1993 (recordista, com 50min26), Lydia Cheromey, em 1999, 2000 e 2004, e Margareth Okayo, em 2003, também tiveram a honra ultrapassar a linha de chegada em frente à Fundação Cásper Líbero na primeira posição.
Não houve tempo para surpresas na bonita festa que marcou a edição 2007 da prova de São Silvestre feminina. Roseilaine de Souza Silva, atleta do Cruzeiro, assumiu o papel de “coelho”, puxando o ritmo para as atletas de elite, mas não atrapalhou as principais favoritas.
As brasileiras Marizete dos Santos e Maria Zeferina Baldaia, além da queniana Alice Timbilili, não demoraram a se aproximar e passaram se destacar já na descida da Consolação.
No elevado Costa e Silva, ponto que marca o quinto quilômetro da prova, a atleta do Quênia assumiu a ponta, acompanhada de perto por Baldaia. A essa altura, Roselaine já começava a mostrar que seu papel fora cumprido com êxito e ficava para trás.
Mantendo uma média de 17 km/h de velocidade e sem se mostrar preocupada com o calor de 30º que castigou a capital, a queniana desgarrou do grupo e ficou absoluta na frente, com 32 metros de distância para Mariazete dos Santos, que também deixara Baldaia para trás.
Alcançada a metade da prova, Timbilili passou a administrar a corrida, diminuiu a média da velocidade para 15km/h e sequer olhava para trás, pois não era ameaçada por nenhuma concorrente.
O excesso de tranqüilidade por pouco não complicou a queniana pouco depois do viaduto do Chá. Com uma recuperação impressionante, Marizete dos Santos, campeã em 2002 e quinta colocada na edição 2006, apareceu no “espelho” de Timbilili e fez a queniana apertar novamente o passo.
Da subida da Brigadeiro Luiz Antônio até a chegada na Avenida Paulista a emoção tomou conta dos torcedores, que gritavam e incentivavam a brasileira na busca pelo bi. Apesar de todo o esforço de Marizete, no entanto, prevaleceu o preparo físico da estreante queniana, que cruzou a linha de chegada atrás somente de Robert Cheruiyot, seu compatriota, tricampeão da edição masculina da prova. Marizete, muito aplaudida, conseguiu segurar o segundo lugar para o Brasil, ao lado de Maria Zeferina Baldaia, a terceira.
Segunda colocada nas meias maratonas da Filadélfia (Estados Unidos) e de Saltillo (México), Timbilili superou as compatriotas Chemtai Rionotukei (aquela que ficou em 1º lugar nos 8km da At Revista no Guarujá) e Eunice Jeptoo, deixando também para trás as brasileiras Lucélia Peres, Marily dos Santos e Maria Zeferina Baldaia, campeão da prova em 2001.
Com a vitória, a sexta feminina do país na prova, Timbilili tornou-se a quarta atleta do Quênia a vencer a São Silvestre. Antes dela, Hellen Kimayio, em 1993 (recordista, com 50min26), Lydia Cheromey, em 1999, 2000 e 2004, e Margareth Okayo, em 2003, também tiveram a honra ultrapassar a linha de chegada em frente à Fundação Cásper Líbero na primeira posição.
Não houve tempo para surpresas na bonita festa que marcou a edição 2007 da prova de São Silvestre feminina. Roseilaine de Souza Silva, atleta do Cruzeiro, assumiu o papel de “coelho”, puxando o ritmo para as atletas de elite, mas não atrapalhou as principais favoritas.
As brasileiras Marizete dos Santos e Maria Zeferina Baldaia, além da queniana Alice Timbilili, não demoraram a se aproximar e passaram se destacar já na descida da Consolação.
No elevado Costa e Silva, ponto que marca o quinto quilômetro da prova, a atleta do Quênia assumiu a ponta, acompanhada de perto por Baldaia. A essa altura, Roselaine já começava a mostrar que seu papel fora cumprido com êxito e ficava para trás.
Mantendo uma média de 17 km/h de velocidade e sem se mostrar preocupada com o calor de 30º que castigou a capital, a queniana desgarrou do grupo e ficou absoluta na frente, com 32 metros de distância para Mariazete dos Santos, que também deixara Baldaia para trás.
Alcançada a metade da prova, Timbilili passou a administrar a corrida, diminuiu a média da velocidade para 15km/h e sequer olhava para trás, pois não era ameaçada por nenhuma concorrente.
O excesso de tranqüilidade por pouco não complicou a queniana pouco depois do viaduto do Chá. Com uma recuperação impressionante, Marizete dos Santos, campeã em 2002 e quinta colocada na edição 2006, apareceu no “espelho” de Timbilili e fez a queniana apertar novamente o passo.
Da subida da Brigadeiro Luiz Antônio até a chegada na Avenida Paulista a emoção tomou conta dos torcedores, que gritavam e incentivavam a brasileira na busca pelo bi. Apesar de todo o esforço de Marizete, no entanto, prevaleceu o preparo físico da estreante queniana, que cruzou a linha de chegada atrás somente de Robert Cheruiyot, seu compatriota, tricampeão da edição masculina da prova. Marizete, muito aplaudida, conseguiu segurar o segundo lugar para o Brasil, ao lado de Maria Zeferina Baldaia, a terceira.
1 - Alice Timbilili (QUE) - Nike - 53min072 - Marizete Rezene (BRA) - Mizuno/Damha/Bioset - 53min363 - Maria Zeferina Baldaia (BRA) - Pinheiros - 54min434 - Edielza Alves dos Santos (BRA) - Cruzeiro - 54min525 - Marily dos Santos (BRA) - Mizuno - 55min036 - Gladys Chemwend (QUE) - Avulso - 55min577 - Bertha Sanchez (COL) - DHL - 55min058 - Luzia Souza Pinto (BRA) - Caixa/Fecam - 56min309 - Fridah Lodepa (QUE) - Avulso - 57min0510 - Maria Lucia Santos (BRA) - Matilat/Nardini - 57min08
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