ESSA NÃAAAAAAAAAAAAO.....
Hoje, como prometido, fui correr. Tentei fazer pela areia o mesmo percurso que fiz ontem pelo asfalto, mas não deu não...era muito esforço e o sol, também não ajudou muito não. Voltei pra casa como se estivesse ido para Receife....suuuuuuuuuuuper bronzeada...rs...
Mas, uma coisinha me assustou.. Durante a corrida, senti umas dores nos ombros, especialmente no ombro esquerdo que chegava até a doer dentro dos ouvidos... deve ter alguma ligação né???
Até pensei em parar, mas continuei e depois até melhorou. No entanto não gostei nadinha dessa dor, porque encomodou bastante... Isso foi o suficiente para eu pesquisar sobre o assunto...e não é que achei uma matéria legal na revista o2...? Então vamos lá...
Apesar de a corrida exigir um grande esforço das pernas, engana-se quem pensa que a parte superior não precisa de atenção. Fortalecer e alongar os músculos auxiliares é importante, não só para melhorar o desempenho, mas também para evitar dores ou lesões. A região dos ombros, trapézio e braços, que já é afetada pela freqüente descarga de estresse, complementa os movimentos das pernas durante a corrida propiciando um equilíbrio ao corpo. Por isso, é preciso cuidado!
Na avaliação de Róbson Maciel, educador físico especializado em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e técnico de corrida, as dores na região dos ombros são cada vez mais freqüentes porque o atleta se preocupa tanto com o treinamento de corrida, que, muitas vezes, esquece o trabalho de base - fortalecimento dos músculos auxiliares. “O movimento do braço faz o balanço com o das pernas, proporcionando o equilíbrio na execução”, diz o professor, frisando que, durante a corrida, o correto é alternar os movimentos da perna esquerda com o braço direito e da perna direita com o braço esquerdo.
Segundo, o vice-presidente do Comitê de Membro Superior da Sociedade Mundial de Traumatologia do Esporte e médico do Instituto Cohen de Ortopedia, Benno Ejnisman, as dores na cintura escapular são uma somatória de fatores:
:: má postura
:: pouco alongamento ou movimentos errados
:: estresse
:: overtraining
O lado bom, explica o médico, é que as dores mais comuns nessa parte do corpo são as musculares. “São menos graves para o corredor, quando comparadas às lesões dos membros inferiores.” Mas nem por isso o cuidado deve ser minimizado, alerta.
Para evitar as dores, o melhor é fazer exercícios de fortalecimento muscular e não fugir dos treinos técnicos – coisa que muitos corredores detestam! “Não é durante a prova que o corredor corrigirá seu movimento. Ele tem de fazer os exercícios técnicos e incorporar isso à rotina de corrida”, diz Maciel. Esse treino, inclusive, não precisa acontecer toda semana, e pode ser feito em cerca de 20 minutos.
Melhorar a postura também ajuda a diminuir as dores, afirma a fisioterapeuta especialista em dor do espaço Canto do Corpo no Rio de Janeiro Renata Maciel. “É comum as pessoas andarem com os ombros curvados, fechando o peito. Esse movimento contínuo de rotação dos ombros para dentro pode causar dores nas articulações e na região do trapézio”. Manter a coluna ereta e fazer exercícios para abrir o peitoral, além de aliviar as dores vai fortalecer a região.
Na hora de correr, depois de aprender a fazer os exercícios técnicos, é hora de incorporá-los às passadas. O técnico e preparador físico do clube de atletismo da BM&F Ricardo D’Ângelo, explica que, ao correr, o atleta deve movimentar os braços para frente e nunca para o lado. “O cotovelo deve estar sempre perto do tronco e o ombro deve fazer um movimento amplo com o braço de forma que a mão entre no campo de visão do corredor.”
O braço e o antebraço devem formar um ângulo igual de 90 graus. “Em determinados momentos o atleta pode esticar os braços e movimentá-los, soltando-os para aliviar a tensão da região do trapézio.”
Outra dica de D’Ângelo é traçar uma linha vertical imaginária no meio do corpo – chamada de eixo longitudinal. O movimento do braço deve ser paralelo a este eixo e nunca ultrapassar a linha em direção ao outro lado.
O alongamento dos membros superiores deve receber a mesma importância que o “estica e puxa” das pernas, avisa a treinadora Camila Hirsch. “A parte superior do corpo é responsável pela sustentação. O abdômen contraído e os braços relaxados, mas na posição correta, garantirão um movimento correto na corrida.”
E quanto mais alongado estiverem os 20 músculos que compõem a cintura escapular, melhor será o movimento do atleta. Durante a corrida, o músculo faz contínuos movimentos de contração e relaxamento, explica a treinadora. O alongamento permite que as enzimas responsáveis pelo deslizamento das fibras musculares atuem de forma mais efetiva, permitindo o trabalho do músculo. “Sem esse processo, o músculo fica apenas contraído. E submetido ao esforço, o resultado será a dor.”
Tratando a dor
Para tranqüilizar os enfermos, Ejnisman avisa que os problemas mais comuns na cintura escapular dos corredores são as dores musculares - e não lesões crônicas, que os impediriam de treinar. Assim, o cuidado é apenas em fazer um tratamento eficiente para curar a dor. “É importante que o atleta preste atenção se a região do ombro é uma zona de concentração de estresse ou se existe uma pré-disposição à tendinite. Se sim, é bom caprichar nos treinos técnicos, fisioterapia e alongamentos para não intensificar a dor e virar uma lesão.”
Renata ensina que uma bolinha de tênis pode fazer milagres na hora de aliviar as dores da região dos ombros. Basta colocar a bola entre as costas e uma parede e movimentar o corpo de um lado para o outro ou de cima para baixo, passando pelas regiões doloridas. “Esse exercício vai relaxar a musculatura escapular, aliviando a dor e pode ser feito quantas vezes a pessoa achar necessário.”
O banho quente, diz Renata, também é um santo remédio. Deixar que a água quente caia na região da cintura escapular, por uns 30 segundos ou mais, vai relaxar a musculatura. “Fazer o alongamento dos membros superiores no chuveiro é muito bom para soltar os músculos da região.”
O que causa dores na cintura escapular:
:: enfraquecimento muscular
:: aumento e progressão do exercício de forma excessiva
:: má execução técnica dos braços durante a corrida
:: falta de alongamento
:: estresse e pré-disposição para concentração de tensão na região
Na avaliação de Róbson Maciel, educador físico especializado em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e técnico de corrida, as dores na região dos ombros são cada vez mais freqüentes porque o atleta se preocupa tanto com o treinamento de corrida, que, muitas vezes, esquece o trabalho de base - fortalecimento dos músculos auxiliares. “O movimento do braço faz o balanço com o das pernas, proporcionando o equilíbrio na execução”, diz o professor, frisando que, durante a corrida, o correto é alternar os movimentos da perna esquerda com o braço direito e da perna direita com o braço esquerdo.
Segundo, o vice-presidente do Comitê de Membro Superior da Sociedade Mundial de Traumatologia do Esporte e médico do Instituto Cohen de Ortopedia, Benno Ejnisman, as dores na cintura escapular são uma somatória de fatores:
:: má postura
:: pouco alongamento ou movimentos errados
:: estresse
:: overtraining
O lado bom, explica o médico, é que as dores mais comuns nessa parte do corpo são as musculares. “São menos graves para o corredor, quando comparadas às lesões dos membros inferiores.” Mas nem por isso o cuidado deve ser minimizado, alerta.
Para evitar as dores, o melhor é fazer exercícios de fortalecimento muscular e não fugir dos treinos técnicos – coisa que muitos corredores detestam! “Não é durante a prova que o corredor corrigirá seu movimento. Ele tem de fazer os exercícios técnicos e incorporar isso à rotina de corrida”, diz Maciel. Esse treino, inclusive, não precisa acontecer toda semana, e pode ser feito em cerca de 20 minutos.
Melhorar a postura também ajuda a diminuir as dores, afirma a fisioterapeuta especialista em dor do espaço Canto do Corpo no Rio de Janeiro Renata Maciel. “É comum as pessoas andarem com os ombros curvados, fechando o peito. Esse movimento contínuo de rotação dos ombros para dentro pode causar dores nas articulações e na região do trapézio”. Manter a coluna ereta e fazer exercícios para abrir o peitoral, além de aliviar as dores vai fortalecer a região.
Na hora de correr, depois de aprender a fazer os exercícios técnicos, é hora de incorporá-los às passadas. O técnico e preparador físico do clube de atletismo da BM&F Ricardo D’Ângelo, explica que, ao correr, o atleta deve movimentar os braços para frente e nunca para o lado. “O cotovelo deve estar sempre perto do tronco e o ombro deve fazer um movimento amplo com o braço de forma que a mão entre no campo de visão do corredor.”
O braço e o antebraço devem formar um ângulo igual de 90 graus. “Em determinados momentos o atleta pode esticar os braços e movimentá-los, soltando-os para aliviar a tensão da região do trapézio.”
Outra dica de D’Ângelo é traçar uma linha vertical imaginária no meio do corpo – chamada de eixo longitudinal. O movimento do braço deve ser paralelo a este eixo e nunca ultrapassar a linha em direção ao outro lado.
O alongamento dos membros superiores deve receber a mesma importância que o “estica e puxa” das pernas, avisa a treinadora Camila Hirsch. “A parte superior do corpo é responsável pela sustentação. O abdômen contraído e os braços relaxados, mas na posição correta, garantirão um movimento correto na corrida.”
E quanto mais alongado estiverem os 20 músculos que compõem a cintura escapular, melhor será o movimento do atleta. Durante a corrida, o músculo faz contínuos movimentos de contração e relaxamento, explica a treinadora. O alongamento permite que as enzimas responsáveis pelo deslizamento das fibras musculares atuem de forma mais efetiva, permitindo o trabalho do músculo. “Sem esse processo, o músculo fica apenas contraído. E submetido ao esforço, o resultado será a dor.”
Tratando a dor
Para tranqüilizar os enfermos, Ejnisman avisa que os problemas mais comuns na cintura escapular dos corredores são as dores musculares - e não lesões crônicas, que os impediriam de treinar. Assim, o cuidado é apenas em fazer um tratamento eficiente para curar a dor. “É importante que o atleta preste atenção se a região do ombro é uma zona de concentração de estresse ou se existe uma pré-disposição à tendinite. Se sim, é bom caprichar nos treinos técnicos, fisioterapia e alongamentos para não intensificar a dor e virar uma lesão.”
Renata ensina que uma bolinha de tênis pode fazer milagres na hora de aliviar as dores da região dos ombros. Basta colocar a bola entre as costas e uma parede e movimentar o corpo de um lado para o outro ou de cima para baixo, passando pelas regiões doloridas. “Esse exercício vai relaxar a musculatura escapular, aliviando a dor e pode ser feito quantas vezes a pessoa achar necessário.”
O banho quente, diz Renata, também é um santo remédio. Deixar que a água quente caia na região da cintura escapular, por uns 30 segundos ou mais, vai relaxar a musculatura. “Fazer o alongamento dos membros superiores no chuveiro é muito bom para soltar os músculos da região.”
O que causa dores na cintura escapular:
:: enfraquecimento muscular
:: aumento e progressão do exercício de forma excessiva
:: má execução técnica dos braços durante a corrida
:: falta de alongamento
:: estresse e pré-disposição para concentração de tensão na região
Bacana a matéria né? Vou tentar aproveitar as dicas....
Nenhum comentário:
Postar um comentário