Focado na maratona, Marilson abdica dos 10 mil metros
Esperança de medalha para o Brasil nas Olímpiadas de Pequim, o brasiliense Marilson Gomes dos Santos tem índice para correr duas provas na China: a maratona e os 10 mil metros. Ele, porém, deve abdicar desta última competição para se dedicar integralmente à disputa mais longa.
O motivo é simples: nos 10 mil metros, Marilson acredita que não tem condições de conquistar uma medalha. “A minha prioridade vai ser a maratona até porque as minhas chances de medalha são aí. Este é um sonho que eu tenho a se concretizar e meu treino está todo voltado para a maratona”, comentou o atleta.
A decisão, porém, ainda não está totalmente tomada. De acordo com o técnico de Marilson, Adauto Domingues, existe uma pequena chance de o brasileiro competir na disputa. “Ainda estou em dúvida quanto a isso. Se ele estiver se sentindo bem, sem dores, talvez eu até o faça correr os 10 mil para antecipar a ansiedade, ver o estádio olímpico... ”, explicou o treinador.
Questionado sobre os favoritos na briga pela medalha de ouro da maratona, Marilson apontou os corredores africanos, apesar de, desde Roma-1960, os representantes do continente, sempre fortes na modalidade, terem subido ao ponto mais alto do pódio em apenas cinco das 13 edições. Em Atenas, aliás, o pódio foi composto por um italiano (Stefano Baldini), um etritéio naturalizado norte-americano (Meb Keflezighi) e um brasileiro (Vanderlei Cordeiro de Lima).
“Não dá para apontar só um país, é o continente inteiro. Apesar de a Olimpíadas ser até um pouco mais fácil que outras maratonas, pois há um limite de represenantes por nação, todos os que estão lá superaram os rivais, que às vezes até tinham o índice, do mesmo país para a competição. O simples fato de eles serem africanos já significa que são atletas de excelente nível”, avaliou o brasileiro.
Marilson, inclusive, pode ter seu trabalho facilitado por conta dos fatores climáticos de Pequim, inclusive a poluição. “Todo mundo vai sentir estes efeitos, mas há quem vai sentir mais e eu espero que não seja eu. Será uma prova aberta, onde pode acontecer de tudo”, ressaltou.
Entre o “de tudo” está uma possível surpresa com a presença do etíope Haile Gebrselassie. Recordista mundial da prova, o africano já falou publicamente que irá competir apenas nos 10 mil metros porque não quer arriscar sua saúde ao correr a maratona em solo chinês. Adauto, porém, acredita que o rival pode estar blefando.
“Não tenho muita certeza de que o Haile não vai estar. Esta deve ser a ultima Olimpíada dele e, se ele entrar na maratona, será favorito absoluto. Nos 10 mil metros, acredito que ele não se dê bem. Uma hipótese é que ele esteja forçando a barra para os chineses diminuirem a poluição, porque ele é asmático. Não vou me surpreender se eu o ver na prova”, destacou.
O motivo é simples: nos 10 mil metros, Marilson acredita que não tem condições de conquistar uma medalha. “A minha prioridade vai ser a maratona até porque as minhas chances de medalha são aí. Este é um sonho que eu tenho a se concretizar e meu treino está todo voltado para a maratona”, comentou o atleta.
A decisão, porém, ainda não está totalmente tomada. De acordo com o técnico de Marilson, Adauto Domingues, existe uma pequena chance de o brasileiro competir na disputa. “Ainda estou em dúvida quanto a isso. Se ele estiver se sentindo bem, sem dores, talvez eu até o faça correr os 10 mil para antecipar a ansiedade, ver o estádio olímpico... ”, explicou o treinador.
Questionado sobre os favoritos na briga pela medalha de ouro da maratona, Marilson apontou os corredores africanos, apesar de, desde Roma-1960, os representantes do continente, sempre fortes na modalidade, terem subido ao ponto mais alto do pódio em apenas cinco das 13 edições. Em Atenas, aliás, o pódio foi composto por um italiano (Stefano Baldini), um etritéio naturalizado norte-americano (Meb Keflezighi) e um brasileiro (Vanderlei Cordeiro de Lima).
“Não dá para apontar só um país, é o continente inteiro. Apesar de a Olimpíadas ser até um pouco mais fácil que outras maratonas, pois há um limite de represenantes por nação, todos os que estão lá superaram os rivais, que às vezes até tinham o índice, do mesmo país para a competição. O simples fato de eles serem africanos já significa que são atletas de excelente nível”, avaliou o brasileiro.
Marilson, inclusive, pode ter seu trabalho facilitado por conta dos fatores climáticos de Pequim, inclusive a poluição. “Todo mundo vai sentir estes efeitos, mas há quem vai sentir mais e eu espero que não seja eu. Será uma prova aberta, onde pode acontecer de tudo”, ressaltou.
Entre o “de tudo” está uma possível surpresa com a presença do etíope Haile Gebrselassie. Recordista mundial da prova, o africano já falou publicamente que irá competir apenas nos 10 mil metros porque não quer arriscar sua saúde ao correr a maratona em solo chinês. Adauto, porém, acredita que o rival pode estar blefando.
“Não tenho muita certeza de que o Haile não vai estar. Esta deve ser a ultima Olimpíada dele e, se ele entrar na maratona, será favorito absoluto. Nos 10 mil metros, acredito que ele não se dê bem. Uma hipótese é que ele esteja forçando a barra para os chineses diminuirem a poluição, porque ele é asmático. Não vou me surpreender se eu o ver na prova”, destacou.
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